O mundo antigo elegeu as suas "Sete Maravilhas". Com o correr do tempo as Pirâmides do Egito ocuparam sozinhas, o pódio desta maratona de arte e beleza. Foi a vez do Mundo Moderno escolher outras sete e dentro destas seleções de maravilhas, o Brasil não elegeu uma só representante. No entanto, poderíamos oferecer às comissões julgadoras de "maravilhas", obras de arte que eclipsariam todas as que foram eleitas até agora.
Estamos no referindo ao complexo denominado de "O Gigante Adormecido na Baía de Guanabara". Uma obra de arte, ciclópica, esculpida na cordilheira que circunda a baía da Guanabara oferecendo a visão de um gigante "deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz de um céu profundo"... Ele está lá, todo o mundo OLHA, mas poucos VÊEM!
Em todos os elementos que compõem este complexo artístico, foram usadas desde a técnica que os franceses denominaram "tromp l'oeil" (ilusão de ótica), às mensagens enigmáticas esculpidas como obras de arte e que receberam do vulgo os nomes: "Gigante Adormecido", "Pedra Santa" ou "monumento à Criação", "O Velho de Barbas", "Portal da Gávea" e "Esfinge da Pedra da Gávea". Esta esfinge tem como companheiro um dos "cartões postais" da cidade que, por coincidência (será?) recebeu o apelido de "maravilhosa".
Ela é a maior esfinge existente no planeta Terra, só que ainda não foi reconhecida como tal. E algum dia será? Os céticos irão emitir os seus arrazoados cáusticos se souberem onde está situada esta esfinge portentosa.
Se os céticos forem tão cartesianos quanto aparentam e fazem crer que sejam, eles se calarão quando cientificados de que nas patas submersas desta esfinge, existem inscrições e que estas inscrições já foram traduzidas por um mestre de gabarito incontestável e que são citadas em livros europeus. O mistério ronda toda a Guanabara e se materializa como ENIGMAS nas várias inscrições espalhadas aqui e ali, levantando celeumas e confusão entre os especialistas, indicando origens diversas. "Quadros vivos" esculpidos nos flancos de uma das montanhas deste complexo, sofrem metamorfoses sob os jogos de luzes e sombras promovidos pelo sol, jogos estes que irão ser repetidos em outros locais do fabuloso e desconhecido complexo artístico-arqueológico desta cidade que, com todas as razões ao seu favor, foi intitulada "maravilhosa". O Brasil não perde o seu precioso tempo com "perfumarias", com a arte, por exemplo, se ainda fosse o futebol ou o carnaval, mas, arte?
Só que esta tão desprezível "ARTE", neste caso, ganharia o acréscimo da CIÊNCIA: da arqueologia e da história. Ms isto ainda conta pouco para os nossos governos e os seus Ministérios da Cultura, Ciências e Tecnologia. O complexo da Guanabara dá quinau em matéria de tecnologia, haja vista a tecnologia que foi empregada nas construções das suas obras de arte, calculadas, com precisão, para ganharem vida e representarem cenas vivas e diferentes sob a ação do jogo de luz e a sombras armado pelo sol.
Carlos Lacerda (e o seu espírito de pesquisador curioso), deteve-se diante das inscrições "ditas" fenícias que recobrem a Pedra da Gávea em vários locais. Lacerda procurou estuda-las e traduzi-las, deixando de lado todas as informações que já existiam a respeito. Lacerda não ignorava que a "Pedra da Gávea" ajudava a completar a figura do Gigante Adormecido da Guanabara e foi à Ilha Rasa, o local mais propício para se obter a visão total da gigantesca figura.
Nos seus estudos das inscrições acabou por afirmar que a palavra RASA, denominando a Ilha (que de rasa não tem nada), significava: - "De onde se vê RA" (o gigante) - o que ofereceu aos caracteres aspectos mais afins com a civilização egípcia do que com a fenícia, como supunha a maioria dos especialistas que se preocuparam com estas "perfumarias". Note-se o detalhe de que estas inscrições dariam ao Brasil o presente de uma "PRÉ-HISTÓRIA" que o país, até agora, não possui!
"Um certo documento muito bem guardado conta que os portugueses perguntaram aos índios de onde eles tinham vindo e obtiveram a resposta de que os seus antepassados haviam vindo "das estrelas", diz o pesquisador Edmundo B. Chaves. E a pré-história brasileira engasgou neste começo, que não teve meio e não tem fim"!
O Complexo da Baía de Guanabara
O perfil total de um Gigante Adormecido pode ser visto da Ilha Rasa, a "Ilha de onde se vê RA". Este perfil parece ter sido esculpido na cordilheira aproveitando-se a topografia local, que também dá mostras de ter recebido uma ajudazinha humana modificando um pouco a obra da Mãe Natureza.
São mais ou menos 20 km de comprimento onde se localizam sete bairros litorâneos do Rio de Janeiro: Barra da Tijuca, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo e Urca.
Os arqueólogos brasileiros contemporâneos, jamais se deram o trabalho de prosseguir os estudos deixados por seus colegas do século 19 a respeito da estranheza das esculturas localizadas nesta cordilheira. Setenta arqueólogos de quase dois séculos atrás morreram jurando que as formações bizarras não eram produto da erosão e se constituíam em trabalhos devidamente assinados pelas inscrições enigmáticas.
O pesquisador Eduardo B. Chaves, após enumerar uma grande quantidade de estranhezas ligadas ao complexo do Gigante Adormecido, conclui: "... é preciso alertar a quem de direito para o fato de uma civilização avançadíssima, talvez até extraterrestre, ter possivelmente estado no Brasil e nos haver deixado um monumento arqueológico de fazer inveja aos mais famosos do mundo".
O Gigante Adormecido
A Cabeça e os pés do gigante são formados pela Pedra da Gávea (cabeça) e o Pão de Açúcar (pés). A Pedra Bonita, Corcovado, Morro Dois Irmãos, Lagoa Rodrigo de Freitas estão na composição do seu corpo e possuem as suas próprias estórias e rico lendário.
A Pedra da Gávea
A Pedra da Gávea é o mais famoso dentre os componentes do complexo -"O Gigante Adormecido" - da Baía de Guanabara.
Conjuntamente com a Pedra Bonita, sua vizinha, a Pedra da Gávea forma a cabeça do gigante. No seu topo, uma esfinge tão bem esculpida que o trabalho desgastante do tempo não conseguiu apagar. A esfinge sempre foi considerada - o guardião - de algo que precisa ser conservado.
A esfinge da Gávea mostra o rosto de um homem, um velho com barbas e possui o corpo de um animal como toda a esfinge que se preza: seria um gato? Um tigre ou um leão?
Na sua cabeça uma espécie de capacete. Afirma-se a presença do gneisse como matéria prima da cabeça esculpida, embora o seu corpo seja constituído pelo granito, comum em toda a cordilheira onde a esfinge se encontra. Se este fato é uma realidade, o Brasil tem o mesmo problema que o Egito enfrenta com a Grande Pirâmide: quem colocou esta imensa escultura pesando toneladas, no seu local situado a uma altura de 842 metros acima do nível do mar? Quantos homens foram necessitados?
Mesmo que a cabeça tivesse sido esculpida no granito ambiente, quem e com quais meios, alguém realizou a façanha de mover uma escultura que mede 286 metros de comprimento para o alto de uma montanha e com todos os seus detalhes como contra peso?
Os ângulos de observação da esfinge
O pesquisador deve se colocar de frente para o lado esquerdo da montanha. Do lado direito encontramos o PORTAL DA GÁVEA.
Dizem que a cabeça da esfinge é oca. Se é oca, onde estariam as toneladas da brita retiradas na sua escavação?
As patas da esfinge estão disfarçadas pela vegetação, supostamente "plantada" para despistá-las. Existem outros monumentos, mundo afora, onde este fato aconteceu. Prosseguindo na descrição, a cauda da esfinge tombou em 1919, com um temporal que se prolongou por alguns dias e, coincidência ou não, a cauda tem a forma de uma cabeça de elefante que ainda pode ser vista, se o pesquisador se dirigir ao cume da montanha mais próxima no alto da Pedra Bonita. Para os egípcios, os elefantes eram sagrados... uma sugestão e tanto, que agradaria à hipótese de Carlos Lacerda. Há de se convir que com estes detalhes expostos, ainda poderíamos acrescentar mais perguntas às já formuladas: como o arquiteto da obra se comunicou com os operários? Como os mestres de obras orientaram os trabalhadores? Aos gritos? Impossível!
Suas vozes não alcançariam a altura de 842 metros, sendo que a montanha mais próxima dista 3 km do local.
O capacete da esfinge também possui inscrições enigmáticas no seu lado esquerdo e que foram julgadas como sendo escrita viking, fenícia ou desenho de divindades egípcias. O autor Eduardo B. Chaves houve por bem eliminar a "escrita fenícia" desta lista, desclassificada automaticamente pela face da esfinge, que mostra "um velho barbudo": os fenícios eram imberbes!
Uma parte do rosto da esfinge não existe mais, desmoronou. Falta-lhe o olho esquerdo, parte do nariz e a boca. Os "iniciados" acham que a boca jamais existiu e sua ausência significaria "segredo" - "cala-te" - uma unanimidade conquistada por todas as esfinges no desempenho do seu papel de criadora de enigmas e mistérios.
A travessia maldita
Alpinistas sempre tentaram a travessia de um olho da esfinge para o outro. Várias pessoas morreram: "Porque razão a esfinge da Pedra da Gávea mata quem tenta a travessia do seu rosto? Maldição, a exemplo das encontradas nas tumbas egípcias, principalmente na de Tutankhamon?"
O triângulo de sombra
Esta é uma conjectura "iniciática": de acordo com a posição do sol, surge uma sombra de um enorme triângulo projetado do capacete da escultura. Ele aponta para o traseiro da esfinge: porque?
Outro triângulo só aparece nas fotografias, quando elas são reveladas! Este surge no meio das montanhas.
Particularidades
Conforme a hora (posição do sol) e o ângulo do espectador da Pedra da Gávea, o rosto do "velho barbudo" muda, completamente, de expressão. Seus olhos estão fixados na direção do norte do Brasil: indicam alguma coisa? A bússola mostra esta direção norte, se é consultada.
A Pedra da Gávea é conhecida, também, pelo nome de "Cara do Imperador".
Quando D. Pedro II voltou de uma viagem ao Egito, fizeram-lhe uma caricatura, uma esfinge com o seu rosto. Muitos veem semelhanças entre o rosto do velho barbudo e o do imperador, só que a esfinge da Gávea ganha de D. Pedro II em Antiguidade. Outra estranheza é o nome GÁVEA; aquela vela no mastro da embarcação? Os indígenas a chamavam de "MATACARANCA" - cabeça bonita - ou - cabeça de um deus!
O portal
Personagem de muitas lendas. Com o caimento de uma grande pedra, surgiu este portal imponente. O portal mede 8metros de altura e 16 metros de largura. A pedra que fecha o portal pesa 819,2 toneladas. Qual seria o segredo tão bem lacrado por este imenso portal? Lendas discorrem sobre inúmeros eventos místicos e assombrações nesta área.
As inscrições do Morro da Gávea
Tradução do arqueólogo A.Silva Ramos
O arqueólogo afirmava que as inscrições da Gávea eram fenícias.
Tiro, Fenícia, Badezir, primogênito de Jethbal.
Tiro, capital da Fenícia, Badezir, seu rei e filho de Jethbal ou Itobal.
Badezir reinou entre 855 e 850 a.C.(Balazaar).
Jethbal, seu pai, reinou entre 887 e 856 a.C. (Itobal)
Erich Von Daniken fotografou e descobriu novas inscrições ao redor da Pedra da Gávea e dizem que as mandou traduzir por Cyrus Gordon, professor americano. Não se conhece o resultado. O livro onde ele as colocou não foi traduzido para o português. Pintores de renome retrataram a "Pedra" em todo o seu mistério: Castagneto, Rudolf Veigel e Bauch. O quadro de Bauch nos apresenta outra face do mistério.
O quadro de Bauch
Bauch colocou óleo sobre a cromografia de um outro autor. O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro foi quem primeiro se interessou pelos mistérios sobre os quais estamos falando, No seu acervo de quadros, havia um painel na sala de leitura que ornava uma parede de ponta a ponta: o quadro ou painel de Bauch, que mede 4 x 2 mts. e retrata uma paisagem do Rio de Janeiro: O pão de Açúcar, o Corcovado e a Pedra da Gávea. Com a mais clara das intenções o pintor focalizou a esfinge da Gávea, em tamanho reduzido, mas muito bem realçada.
Bauch ofereceu o seu quadro ao imperador D Pedro e o imperador depressa, o colocou na quinta da Boa Vista, sua residência palaciana. Este quadro, de aparência normal e inocente, guarda uma estranheza: de onde foi pintado? A sua perspectiva indica que o quadro foi pintado "nos ares"!
Se fosse pintado no CHÃO, a perspectiva teria sido outra. Houve a suposição, já que na época os aviões não existiam, de que o pintor usara um balão, mas aqueles que se aferraram a esta suposição não contaram com o "sabor dos ventos" e com o tamanho do quadro.
O autor de um dos livros que nos servem de base tentou tirar uma foto deste quadro no Museu Histórico e Geográfico. A secretária do Dr. Pedro Calmon, na época o presidente deste instituto, D. Adelaide, não permitiu de maneira alguma que Eduardo B. Chaves realizasse o seu intento, o que tornou a negativa em mais um mistério a ser desvendado.
A idade da Pedra da Gávea é controversa: 4.000.000 anos, dizem uns, 30.000.000 anos, dizem outros e 73.000.000 anos, afirmam alguns. Como se vê, as avaliações do Museu Nacional quanto à idade da "cabeça" são incertas. Segundo a opinião dos artigos colhidos por nós na Internet com relação ao complexo conhecido como O Gigante Adormecido e os seus componentes, especialistas estrangeiros dizem que este complexo é tão importante quanto a "Tampa de Palenque" o que nos surpreendeu sobremaneira, pois esta observação patenteia certas pesquisas que este jornal empreendeu e cujos resultados serão mostrados na parte final destes textos.
Na revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (fls. 66 do volume I) encontra-se uma carta que foi lida aos 23/05/1839 pelo Sr. J. da Cunha Barbosa, na seção de trabalhos da oitava reunião extraordinária deste instituto. É sobre a Pedra da Gávea.
Parte da carta:
"Numa das montanhas do litoral do Rio de Janeiro, ao sul da Barra, há uma inscrição em caracteres fenícios, já há muito desgastada pelo tempo e que revela grande Antiguidade. Esta inscrição foi observada por um conhecedor de línguas orientais que, ao vê-la, concluiu que o Brasil tinha sido visitado por nações conhecedoras de navegação, as quais cá chegaram antes dos portugueses. Ele certificou-se de que tinha dado conta desta descoberta ao governo de D. João VI (1808) e de que havia copiado a inscrição do mesmo modo que se acha feita." (Mensagem dos Deuses - Eduardo B. Chaves - pág. 113 - Ed. Bertrand/Lisboa).
Esta carta, da qual publicamos este pequeno trecho, é enorme e contém dados preciosos a respeito do tema. O primeiro número da revista do Instituto Histórico e Geográfico, está arquivado e não ultrapassa a quantidade de dois exemplares.
O escritor Brasil Gerson lançou algo de muito enigmático nas suas "Histórias dos Subúrbios". Comentando sobre o Pe. Souto, Brasil Gerson conta que este padre pediu licença ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro para destruir a "Pedra da Gávea" com o fito de exterminar de vez, com as lendas que envolvem aquele local. O padre, entretanto, recebeu uma licença diferente para o seu pleito, mandaram-no realizar uma outra tarefa: a retirada da "Pedra Santa" que estorvava o caminho para o jardim (seria o Jardim Botânico?). Brasil Gerson nada comenta sobre o que seria esta Pedra Santa e se ela foi retirada ou deixada na montanha.
O Corcovado
O Corcovado é o FALO do Gigante Adormecido e é exatamente nesta montanha fálica que está situado o Monumento à Criação. A coincidência, neste caso, é intencional, não há outra saída ou explicação plausível.
Este monumento mostra uma mulher grávida encostada na montanha, bem aos pés do Cristo Redentor que foi colocado lá há menos de um século. Marconi ligou as luzes desta imagem a bordo do seu iate e ela se tornou no símbolo do Rio de Janeiro. Voltando ao monumento, de conformidade com o nosso ângulo de observação, esta mulher da qual não se veem os braços, dá à luz a uma criança e bem rapidamente esta criança cresce e se torna em um homem, ocupando o lugar de sua mãe. É interessante notar que nenhuma das esculturas que mostram seres humanos (incluindo a do gigante) possui braços. Qual seria a intenção? Seria mais uma mensagem por nós incompreendida?
Aos pés do Corcovado está a Lagoa Rodrigo de Freitas. Dizem as lendas que no seu leito foram encontradas joias orientais perfazendo um tesouro, quando da construção do Túnel do Comprido que liga as margens da lagoa com um outro bairro. Só os engenheiros encarregados da construção do túnel poderiam confirmar as lendas sobre explosões estranhas ocorridas durante a construção do túnel e estes achados de joias e tesouros faustosos no fundo da lagoa.
A grande esfinge disfarçada da Baía de Guanabara
Se for oficialmente aceita, esta esfinge será a maior deste planeta.
O Pão de Açúcar ocupa este novo mistério. Esta montanha tem a forma cônica e mais de 500 mts. de altura, é a mais alta de todas as que a rodeiam. Ao seu lado, o Morro da Urca e mais para a esquerda um istmo: Cara de Cão. Neste istmo foi fundada em 1565 a cidade do Rio de Janeiro por Estácio de Sá e dedicada a São Sebastião aos 20 de Janeiro. Estas montanhas dão a impressão estranha de terem sido "trabalhadas" para não se dizer "esculpidas" e perfazem "os pés" do Gigante Adormecido.
"Estas duas montanhas constituem a maior esfinge de que se tem notícia no mundo. Assim, esculpida ou obra de erosão ela é a maior esfinge deste terceiro planeta do sistema solar". Eduardo B. Chaves )Mensagem dos Deuses - pág. 139 - Ed. Bertrand/Lisboa)
O Pão de Açúcar é a cabeça desta esfinge, e ao mesmo tempo, os pés do Gigante Adormecido. Em um dos seus flancos existe uma escultura que funciona sob o jogo de luz e sombras armado pelo sol e do qual falaremos mais adiante, após esgotarmos o assunto da Esfinge da Guanabara, um assunto realmente espetacular e inacreditável.
Eduardo B. Chaves informa que esta esfinge "disfarçada" possui "patas submersas". Um campeão de caça submarino relatou-lhe que viu em uma destas "patas", algumas inscrições. Ele não mentia, estas inscrições foram traduzidas há anos, por Ladislau de Souza Melo e Neto, diretor geral do Museu Nacional do Rio de Janeiro, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e catedrático em ciências naturais.
"Somos filhos da terra de Canaã. Sobre nós pesa a desventura e a maldição. Em vão invocamos os nossos deuses; eles nos abandonaram e assim morreremos desesperados. Hoje é o décimo aniversário do infausto dia em que chagamos a estas margens. O calor é atroz, a água é podre, o ar cheio de repugnantes insetos. Os nossos corpos estão cobertos de chagas. Ó deuses, ajudai-nos! Tiro, Sidon e Baal". (Obra citada, pág. 141).
O que o Jornal Infinito verificou no Pão de Açúcar?
A figura que evolui sob o jogo de luzes e sombras, no flanco do Pão de Açúcar. Este fato foi observado até a bordo de um avião!
Há uma fenda no flanco esquerdo do Pão de açúcar. A fenda tem a forma de um S e dependendo do jogo de luzes, este S se transforma em um íbis, um pássaro sagrado do antigo Egito e símbolo do deus Toth. Há outra coincidência, a formação deste morro lembra muito o capacete usado por Toth, conforme as ilustrações que se acham nos livros a respeito da civilização egípcia. A única discrepância é que Toth era ligado à lua e não ao sol, que joga com as "visões" deste ibis do Pão de Açúcar.
Os Dois Irmãos
Parte do Gigante Adormecido. A sua visão completa vai depender também do jogo de luzes e sombras promovido pelo sol. Os Dois Irmãos estão situados no bairro do Leblon e a sua formação parece ter sido cortada ao meio. O seu desenho se modifica na medida em que mudamos o nosso ponto de observação. A posição do sol influi, também, para a perfeita visão dos Dois Irmãos.
As hipóteses feitas a respeito destes enigmas
A hipótese Atlante de Platão
Estudada por Eduardo B. Chaves, a partir da leitura do "Timeu e Crítias" e longamente exposta no seu livro "Mensagens dos Deuses". O autor termina a exposição dos indícios de que os Atlantes seriam os responsáveis pelo complexo do Gigante Adormecido, exclamando: "Mas tudo são hipóteses! Não temos uma prova palpável (ou "comível" para os historiadores tradicionais) da existência da Atlântida". (pág. 206 - obra citada).
Superdeuses
O pesquisador passa para uma segunda hipótese: e se os deuses dos Atlantes e dos seus sucessores, os egípcios, tivessem aportado no Brasil? E se tivessem vindo fundar uma colônia de seres evoluídos, os construtores dos monumentos? Aos deuses da Antiguidade foram atribuídos feitos notáveis. Segundo as tabulas suméricas eles haviam erigido a primeira grande civilização terrestre num piscar de olhos. Os Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo, não foram a sua obra? E porque não erigirem no Brasil, também, uma obra prima? A máxima dentre todas as outras maravilhas?
Esculpir uma cordilheira seria um brinquedo para seres tão desenvolvidos. Seres humanos tão menos aquinhados do que os deuses, já realizaram parte deste feito nas montanhas de Dakota do Sul, Estados Unidos, imortalizando os seus presidentes notáveis. Será que futuramente os seus descendentes também irão ignorar este marco histórico dizendo que é produto da erosão?
Eduardo B. Chaves amplia a sua coleção de monumentos enigmáticos e notáveis, que apontam para a existência de super seres no passado da humanidade, que foram chamados "deuses", pelos primeiros representantes da raça humana: as Pirâmides do Egito, o terraço de Baalbek, Stonehenge, Tiahuanaco, Porta do Sol, Palenque... será que estes deuses semearam as civilizações que evoluíram em todo o planeta Terra?
A civilização egípcia - 2ª hipótese
Comparando, passo a passo, os textos do "Livro dos Mortos" egípcio com a "carta enigmática" escrita nas montanhas que perfazem o complexo do Gigante Adormecido, Eduardo B. Chaves decodificou o seguinte:
Osíris é o próprio Gigante Adormecido e o seu complexo, uma homenagem a ele ou a constatação indelével de que uma raça de seres evoluídos (super seres?) viveu aqui no Brasil, milênios antes dos portugueses. As esfinges dariam a pista da origem desta raça?
A esfinge gigantesca teria a função de ser o eterno guardião, postado na Baía de Guanabara, protegendo a cidade fundada pelos super seres. Por coincidência, a cidade do Rio de Janeiro foi também fundada ali, nascendo do "falo" de Osíris no morro Cara de Cão, que ajuda na volumosa "ereção" do Pão de Açúcar: Osíris é descrito assim no Livro dos mortos - "com o seu volumoso falo sempre ereto".
A outra esfinge, o olhar fixo no norte, sinaliza algo que ainda não foi descoberto. A "Porta Oeste" do Livro dos Mortos com certeza é o Portal da Gávea. A palavra RASA, composta por RA e SA indica: SA - ovo e RA - Filho Potencial (SA corresponde ao hieróglifo para ovo). E onde encontraríamos este "Filho Potencial" de Osíris?
"Ó Deus poderoso! Senhor da sede! Olhai-me! Acabo de nascer! Acabo de nascer!" - "O meu rosto é o disco solar de RA". - "O meu falo é o de Osíris" - As forças do olho de Horus circulam na parte inferior do meu dorso" - "Na verdade, nem um só dos membros do meu corpo deixa de ser a sede de uma divindade. Quanto a Toth, protege todo o meu corpo".
A charada foi decifrada: o Filho Potencial está esculpido no Monumento à Criação abençoado agora, por outro dos cinco "super seres" que vieram ao mundo - o Cristo do Corcovado. Todo é um! E o monumento faz parte do falo do gigante: o Corcovado.
Como Toth "protege todo o meu corpo" chegamos ao Íbis no flanco do Pão de Açúcar. Na cidade de Hermópolis, a voz de Toth criou a Ogdoade, oito deuses que elaboram o OVO. Este ovo, segundo o professor Baptista Pereira, antecede o aparecimento do Íbis (símbolo de Toth), no Pão de Açúcar, através do jogo de luzes e sombras armado por RA - o disco solar -.
O Morro dos Dois Irmãos simboliza os deuses gêmeos: Shu e Tefunt que dão a permissão aos mortos para penetrarem na assembleia dos deuses, pois o morto irá renascer, dia a dia, tal como RA.
Eduardo B. Chaves finaliza a sua hipótese egípcia, confessando a sua crença nos SUPER SERES semeadores de todas as civilizações do planeta Terra na Antiguidade. Foram eles e o povo criado por eles, que nos deixaram esta "carta enigmática" escrita nas montanhas do Rio de Janeiro e envelopada no complexo arqueológico artístico do Gigante Adormecido na Baía de Guanabara.
A hipótese Maia - 3ª hipótese
Esta 3ª hipótese é por conta do Jornal Infinito. Estamos estudando a obra de Maurice Cottrell, engenheiro e cientista, premiado com a medalha do "Voluntariado Cultural" mexicano, pela contribuição que prestou à cultura do México. Cottrell é o decodificador do livro sagrado dos Maias: o "Popol Vuh" codificado na "Tampa de Palenque" e confirmado nos complexos artístico-arqueológicos de Bonampak/Guatemala e outros afins, na América Central. Cottrel usou de uma técnica - os "transformers" - para decodificação dos segredos do Livro Sagrado. Oportunamente, em uma outra edição deste jornal, abordaremos este tema. De posse do segredo contido no Popol Vuh, foi fácil para este cientista, mergulhar na tumba de Tutankhamon e nos seus pertences, outra das chaves mestras para o relacionamento perfeito entre os super- seres existentes na cultura Maia, na cultura egípcia e em outras culturas, que possuem a idade dos tempos...Esta chave mestra, oferecida a Cottrell pelos "transformers", nos servirá, perfeitamente, para elaborarmos a tese para a 3ª hipótese do Jornal Infinito.
Teriam sido os MAIAS, os construtores do complexo do Gigante Adormecido da Guanabara?
Na sua obra, Maurice Cottrell identificou cinco super seres da Antiguidade, todos eles profundamente relacionados entre si, através de símbolos, metas, realizações e emblemas. Cinco pérolas em um colar, que se reduzem, no final, a única pérola: o Iniciador, o Superdeus.
Os super deuses de Cottrell
1- Krishna - 8ª encarnação de Vishnu, o "espírito" do "Trimurti" (Trindade) hinduística: a palavra Krishna traduzida, é "Cristo" 0 o Ungido. Sua vida é incrivelmente parecida com a vida de Jesus Cristo (2.500 anos antes de Cristo) - Jornal Infinito.
2- Tutankhamon - manifestação de RA o deus sol egípcio e de Tatenem, criador de Mênfis - Maurice Cottrell. Tutankhamon, o rei menino, ficaria completamente desconhecido na história do Egito por motivos religiosos (bem como seu suposto pai: Akenaton) se a sua tumba não tivesse sido descoberta por Carter e Lord Carnavon. - Jornal Infinito.
3- Budha - 9ª encarnação de Vishnu - Maurice Cottrell - o espírito que descansa no dorso da Serpente Cósmica - Jornal Infinito.
4- Jesus Cristo - 2ª pessoa da SSma. Trindade e Filho de Deus em Imaculada Conceição anunciada por um Anjo do Senhor.
5- Pacal ou Lorde Pacal - o maior dos deuses. Encarnação do Criador em toda a sua plenitude. Civilização Maia.
As histórias dos superdeuses são incrivelmente parecidas, quando pesquisadas nas suas bases e nas suas metas e simbologias. Todos eles são os Filhos do CRIADOR, em primeira instância. Maurice Cottrell fez uma pesquisa profunda a respeito dos super deuses e em especial de Pacal e afirma que Pacal é a encarnação do PRÓPRIO CRIADOR. Cottrell está correto se fixarmos a nossa atenção na MITOLOGIA que cerca todos estes grandes vultos.
Se cada representação MANIFESTA de um criador se reproduz em todos os seus aspectos nos seus emissários através dos tempos, forçosamente, teremos que chamar à cena o erudito Zecharia Sitchin e os seus "Elohins" criadores, ou sejam, os super deuses criadores da 1ª grande civilização terrestre e berço de todas as que nasceram depois, incluindo a nossa própria civilização.
A hipótese de Zecharia Sitchin
Este erudito um dos tradutores das tábulas de cerâmica de escrita cuneiforme, diz que a raça humana, o Adão (terráqueo), foi criado pelos "Elohim" bíblicos, ou especificamente, por EA-Enki, o deus serpente, o mestre da Sabedoria, na companhia da sua irmã geneticista Ninti/Ninhursag, mais tarde conhecida no Egito como Hathor ou Mami (mãe).
Foi Enki quem pronunciou a célebre frase que a Bíblia judaico-cristã transcreveu do seu original, a "EPOPÉIA DA CRIAÇÃO" sumérica: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança". Enki é, portanto, um Super Ser, um CRIADOR cujo emblema básico é o do "deus serpente da sabedoria". Sitchin prova que Enki é também Quetzalcoatl, a Serpente Emplumada dos Maias e o deus de todas as religiões indígenas da América Latina e do México.
Outra semelhança notável
É incrível e não pode deixar de ser notada, a semelhança entre o perfil do Gigante Adormecido da Guanabara, com a cabeça de Pacal, uma escultura encontrada na tumba recoberta pelo Popol Vuh ou seja, pela Tampa de Palenque. Nesta tampa encontramos o Velho Barbudo, da mesma forma que o encontraremos na Tumba de Tutankhamon e na Pedra da Gávea. Ele é o símbolo de quem? De Tonatiuh --o ...deus-sol, um só super ser: Tutankhamon e Pacal.
Parte da lista de 12 elementos de semelhança entre os dois organizada por Maurice Cottrell:
1- Veneraram o sol e a fertilidade
2- Pacal ensinou que a forma física é uma ilusão
3- Egípcios e Maias codificavam a sua cultura em OBRAS DE ARTE onde o segredo do seu significado era para poucos
4- Pacal e Tutankhamon eram associados à Serpente Emplumada (Enki). Pacal, também sob o aspecto de Ku-Kul-can (Quetzalcoatl). Tutankhamon usava a serpente como emblema próprio. Ninguém no Egito usava a cobra como símbolo, o mesmo acontecendo com Pacal, no México. A barba de Tutankhamon difere da usada pelos outros faraós. Seu padrão lembra a pele da cobra da Sabedoria (outra vez Enki o deus serpente da sabedoria e o criador).
Pacal era a serpente, o sol e a luz. Recordem-se do jogo de luzes e sombras do complexo da Guanabara. E o que Cottrell não relacionou: a figura do OLMECA na tumba "Tampa de Palenque", uma figura negróide, representativa de uma raça misteriosa que habitou o México nas proximidades da civilização Maia. O leitor será lembrado agora de LUZIA, a mulher mais antiga das Américas, encontrada no sítio arqueológico de Lagoa Santa, Minas Gerais, perto do aeroporto dos Confins.
Luzia é uma negróide com as feições olmecas segundo a reconstituição das suas feições feitas na Inglaterra: a cabeça de Luzia lembra, perfeitamente, a cabeça dos olmecas, que povoam as selvas de La Venta e San Lorenzo, na costa do Golfo do México e fazem a cabeça dos antropólogos e arqueólogos atuais.
Resumindo: qual é a tese da hipótese que o Jornal Infinito ousa apresentar?
Não foram os egípcios os construtores do complexo artístico arqueológico do Gigante Adormecido na Baía de Guanabara e sim os Maias (ou os seus super deuses) os autênticos construtores da carta enigmática deixada nas montanhas para ser decifrada por nós. O Gigante não é Osiris, é LORDE PACAL filho de Enki, a Serpente Emplumada da Sabedoria. O Quetzalcoatl maia que se tornou brasileiro com o nome de Matacaranca - a cabeça bonita de um deus.
Afinal de contas, a América Central e o México estão muito mais próximos de nós do que o Egito, para facilitar o voo de Quetzalcoatl ou a Serpente Emplumada.
E... não seria a palavra MAIA a mesma palavra sânscrita MAYA... indicadora de que sempre vivemos dentro da ilusão de que cada um é um só e não "todos nós"?
Adendo:
O chapéu da Esfinge da Gávea (o velho de barbas) é semelhante ao usado por Gudéia rei de Lagash, mesopotâmico e por outros vultos esculpidos por esta civilização.
"A história da criação do Adão nos textos Maias, é uma versão de um texto sumérico antiquíssimo que não foi copiado pelo Gênesis Bíblico". Zecharia Sitchin
1. Pedra da Gávea
2. Pedra Bonita
3. Morro Dois Irmãos
4. Corcovado
5. Lagoa Rodrigo de Freitas
6. Pão de Açúcar
Fontes:
- Mensagens dos Deuses - Eduardo B. Chaves - Ed. Bertrand/Lisboa
- Tutankhamon - Maurice Cottrell - Ed. Madras
- As Inscrições da Pedra da Gávea - Carlos Lacerda
- Os Reinos Perdidos - Z. Sitchin - Nova Cultural/Best Seller
- Vários textos, vários autores.
* Ilustração: Face oeste da Pedra da Gávea - divulgação.
Postado por Solange Christtine Ventura
http://www.curaeascensao.com.br
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