Desenvolvido por Ricardo Ventura
ricardo.ventura777@hotmail.com
A QUEM VOCÊ SERVE?
Canalizado por Heyoan
Concentre-se e verifique o alinhamento do seu campo: ligue-se com a Terra, alinhe-se com a missão da sua vida ou linha hora; passe por todos os chakras, purificando-os; volte a sua consciência para cima, passando por todos os níveis do campo e caminhando passo a passo rumo ao âmago do seu ser.

Pergunte a si mesmo:
“A quem eu sirvo? Por que vim à Terra? Qual é o meu propósito, não apenas nos próximos minutos mas a longo prazo?”

A partir da perspectiva do continuum espaço/tempo, você está criando um padrão aparentemente linear de momento para momento. Essa criação segue a linha da sua intenção. Cada uma de suas ações, cada uma de suas escolhas reflete quem você preferiu servir.

Quando você está presente no momento da expansão, você permanece ligado às energias e ao propósito do seu âmago. Assim, suas energias criativas fluem a partir do seu âmago não obstruído e você cria prazer e alegria na sua vida. Você serve ao divino que existe dentro de você, ao seu âmago.

Quando você não está presente,
como acontece quando está empenhado numa atitude defensiva, você não está diretamente ligado às energias criativas que emanam a partir da sua estrela do âmago. Você não está servindo diretamente o seu âmago criativo. Se preferir “proteger-se”, assumindo uma atitude defensiva, então você estará servindo à ilusão de que precisa de uma defesa. Sua defesa afasta-o do momento de expansão.

Ela tenta congelar o tempo para controlar os acontecimentos, de modo a impedir ou evitar que alguma coisa aconteça. A intenção de deter o fluxo criativo é chamada de intenção negativa.
Ela é a intenção de esquecer.

Não dizemos isso a você corno se estivéssemos passando-lhe uma reprimenda.
Parte da missão da sua vida consiste em aprender a se livrar da sua defesa e a permanecer concentrado em si mesmo. Uma vez que você assume uma atitude defensiva e começa a criar a partir dai - já que você sempre esta criando, não importa a partir de onde - você então, cria lições para serem aprendidas por você mesmo. Essas lições com o tempo, vão levá-lo automaticamente de volta ao âmago do seu ser e podem ser vistas como ciclos de cura.

Você existe dentro de um sistema de cura ou de aprendizado que é à prova de falhas. Trata-se de um sistema que você projetou.
Ao culpar o sistema, você se afasta um pouco mais do propósito do seu âmago ou propósito divino. Um outro circulo é criado. O ciclo secundário, obviamente, é um outro circulo de cura. E nas suas criações você gera ciclos de cura que podem ser considerados de ordem primária ou de ordem secundária.

No seu constante movimento pendular entre a intenção clara e positiva e a intenção negativa, você cria primeiramente a alegria e em seguida mais ciclos de cura por meio dos quais você vai entrar no seu processo de cura. Uma coisa apóia a outra. Quanto mais alegria e prazer houver na sua vida maior a base em que você poderá se apoiar quando tiver passando pelos ciclos de aprendizado e cura.
Quanto maior o seu aprendizado, mais fé você terá nos seus ciclos de cura. Quanto mais coisas você realizar em sua vida, maior o prazer e alegria que você poderá criar. Portanto, o contínuo processo de criação da sua experiência de vida sempre vai acabar trazendo lhe mais prazer e alegria!

Estou aqui hoje para dizer-lhe que os seus ciclos de cura não precisam ser tão dolorosos. O processo natural de criação inclui os princípios expansivo, contrativo e estático. Muitos dos seus problemas resultam da não compreensão do processo criativo e do modo como você pode ajudar-se a superá-los. Os novos ciclos de lições que o aguardam poderão ser compreendidos mais facilmente se você permanecer com a verdade do Eu; ou seja, com a verdade de quem você é no momento, do que você é capaz de fazer no momento, e do que é apropriado para você fazer no momento.

Por trás da sua incapacidade para permanecer consigo mesmo a cada momento está a desconfiança. Mas você resiste à contração, presumindo que ela vai ser dolorosa.

Considere a possibilidade de que uma contração seja definida como um movimento que tem o propósito de levar para o seu Eu interior todos os tesouros com os quais você entrou em contato no mundo durante o seu estado expandido. Na contração você traz essas dádivas para baixo e as coloca no seu altar interior para que haja um auto-reconhecimento daquilo que você realizou.

A contração significa apreciar essas dádivas e conhecimentos e levá-los para a criança interior. Significa colocá-los no altar da criança interior, que há muito tempo foi ferida, e dizer-lhe: “Olhe aqui o que eu lhe trouxe do mundo exterior.” Da mesma forma como um adulto - uma mãe ou um pai - leva presentes para um filho,
uma contração leva presentes para a criança interior. Uma das grandes tradições da nossa cultura é que, quando os pais voltam de uma viagem, eles trazem um presente para o filho que ficou em casa. Esse presente não é apenas para a sua criança física, mas também para a sua criança interior. Muitas vezes sua criança interior aprecia esse presente tanto quanto a criança física e, às vezes, até mais, conforme certamente já lhe aconteceu. Portanto, leve essas dádivas para o seu Eu interior.

Se você estiver numa fase contrativa, porque acabou de ter um profundo aprendizado ou uma poderosa e expansiva experiência de vida, procure aprender alguma coisa com a contração. Se estiver sofrendo, deixe que a dor lhe ensine. Não se esconda e não adote uma atitude defensiva, que o leve a se esconder. Se precisar fazer alguma coisa, faça isso a partir de onde você estiver. Se você for um professor, então ensine a partir desse lugar. Se você se esconder, seu trabalho não vai expressar a sua essência. Ele não lhe dará uma sensação de plenitude.
Ao assumir uma postura não defensiva enquanto trabalha, você vai ingressar num estado de prazer.

Todavia, aquilo que estou lhe pedindo para fazer é, na verdade, muito difícil.
De certo modo, estou lhe pedindo para não fazer o que você sempre tem feito para se sentir seguro quando não se sente assim.

Compreendo e afirmo isso com toda a compaixão. Estamos aqui para você, com você. Nós o acompanhamos até os limites da sua onda criativa. E, conforme você talvez já tenha sentido durante uma sessão de cura, quando o seu curador o acompanha passo a passo até os limites da sua onda criativa, o sofrimento não é tão grande. Ele simplesmente se transforma numa onda de vida que está se expressando.

Por conseguinte, quando eu perguntar
“A quem você serve?”, considere que você serve ao Deus ou à Deusa que existe dentro de você. Não se esqueça de que a fonte à qual você está servindo é a estrela do âmago, a expressão da verdadeira individualidade de Deus. E se você se perguntar o que fazer a seguir, ou para onde ir ou o que dizer, passe para o centro do seu ser. Se ao se deslocar para a estrela do âmago você encontrar a criança interior ferida, pegue-a nos braços e leve-a com você.

Deixe que a estrela do âmago se expanda para dentro.
Se isso significar que você precisa de alguns momentos antes de responder a uma pergunta ou de concluir uma tarefa, conceda a si mesmo esse tempo porque é assim que você pode estar na sua verdade, independentemente do que estiver se passando no nível exterior [no mundo exterior]. Diga simplesmente: “Preciso de algum tempo agora. Preciso alcançar a mim mesmo e encontrar os limites da minha onda. Quando eu a descobrir, poderei entrar em comunhão com você. Antes disso, não estou em comunhão nem sequer comigo mesmo. Como, então, poderia entrar em comunhão com você?”

Quando estiver vivendo o momento, sendo você mesmo e acompanhando a sua onda, você estará no auge da perfeição e da sincronia com o mundo. Se você se perguntar por que determinados dias fluem harmoniosamente, saiba que isso acontece porque você está em sincronia com a sua onda criativa de expansão, de repouso, de contração e de repouso.

E, obviamente, quando você está consigo mesmo você está com o universo,com tudo o que existe, com o divino que se manifesta no nível físico e no nível espiritual.

Essa é a sua forma mais natural. E isso o que você é. Nós somos parte de você e você é parte de nós.

Ao descer para o plano da Terra, que abriga tanto a alegria como o sofrimento, você se esqueceu dessas verdades de que acabei de falar. Você se transformou numa dualidade, deixando os seus guias no mundo espiritual. Nós os guias podemos ser considerados aquilo em que você vai se transformar e aquilo que você já é. Todavia você e mais do que isso. Assim se tiver o seu guia em alta conta compreenda que ele é você.
A parte de você que esta encarnada encerra um pouco mais de esquecimento do que a que se manifesta dentro do guia. Essa e a única diferença entre nós. Além disso, sempre estamos aqui para fazê-lo lembrar-se e para trazê-lo de volta para a sincronicidade. Essa e a natureza deste trabalho.
Trata-se de uma dádiva que você leva para a Terra e para si mesmo.

Assim ao passar pelo seu processo de cura caminhe consigo mesmo. Nos caminhamos ao seu lado, perto de você, dentro de você.
Caminhe através do caminho criativo que é você. Você ficará deliciado com o que a força criativa interior tem para lhe oferecer.

De Barbara Ann Brennan
Luz Emergente

Solange Christtine Ventura
www.curaeascensao.com.br