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O QUE OS MÉDICOS NÃO LHE CONTAM
A verdade sobre os riscos da medicina moderna
WHAT DOCTORS DON'T TELL YOU
The truth about the dangers
of modern medicine
O que os médicos não lhe contam
A verdade sobre os riscos da medicina moderna

Lynne McTaggart

Thorsons, London, Inglaterra,
2005, 2ª ed, 410 p
Este livro representa 22 anos de pesquisa da medicina moderna. É uma crítica da medicina convencional - 400 páginas com mais de 900 referências - que recebeu aplauso de todos os lados, inclusive de médicos.

Quando procuramos o médico e ele receita um medicamento ou uma terapia, aceitamos seu prognóstico, pensando que aquilo que ele recomenda foi exaustivamente comprovado por pesquisas e estudos. Entretanto, na realidade, a maioria das terapias - redução do colesterol, cirurgia coronariana, o tratamentos de condições crônicas como artrite e asma - foram adotadas e usadas amplamente sem um estudo válido para determinar se são eficazes ou seguros.

A autora, jornalista premiada e editora da famosa revista que tem o mesmo nome do livro, fornece informação precisa sobre aquilo que realmente funciona na medicina moderna e aquilo que pode nos prejudicar.

O livro não apresenta opiniões, comentários ou boatos, mas apresenta fatos objetivos cientificamente comprovados que indicam que:
As vacinas nem sempre protegem. Em uma epidemia de sarampo, 99% das vítimas haviam sido vacinadas;
As radiografias podem ser responsáveis por 8% de todos os diagnósticos de câncer;
Não existe prova relacionando um nível elevado de colesterol a doenças coronarianas como reação de causa e efeito;
A quimioterapia nunca trouxe benefício em 90% dos cânceres;
Apenas 10% das histerectomias estão justificadas;
O risco de doença coronariana aumenta com a terapia de reposição hormonal;
Quase metade dos homens que passaram por cirurgia devido a câncer da próstata ficam impotentes;
Pelo menos 75% de antibióticos são receitados para doenças que não respondem a antibióticos;
Capítulo após capítulo analisa os diversos exames diagnósticos, as medidas preventivas, os tratamentos com medicamentos, os procedimentos odontológicos, os métodos cirúrgicos e a alta tecnologia relacionada à concepção. Este livro de referência é essencial para todos aqueles que estão interessados em preservar sua saúde e pode salvar muitas vidas.

Quando se trata de doenças crônicas, a medicina alopática, cada vez mais industrializada, causa mais danos adicionais do que curas verdadeiras.

Mais informações, veja o site
www.wddty.co.uk
Engodo da AIDS, comércio com o coração
e com a procriação, máfia do câncer:
o médico alopata do século XX


Ian Kennedy, no trabalho Unmasking Medicine
Desmascarando a Medicina), afirmou em 1981:

“A medicina moderna tomou o caminho errado.
Avidamente aceita pela população, a natureza da medicina moderna faz com que seja decididamente nociva à saúde.”
Ivan Illich, Rick Carlson, Robert Mendelsohn e Fritjof Capra, eminentes acadêmicos, mostram que a medicina alopática é a principal ameaça à saúde do mundo ocidental. São quatro as áreas em que é mais nociva à saúde pública: AIDS, câncer, doenças cardiovasculares e obstetrícia.

Uma das falhas óbvias da alopatia é sua miopia frente à nutrição - que está na raiz dos problemas em tantas áreas. Outra falha é sua paixão pelos produtos farmacêuticos como sistema de tratamento. Um problema grave é a visão simplista e mecanicista do corpo humano e das doenças, aliada ao apego a doutrinas científicas ultrapassadas. Todas essas falhas são agravadas por uma atitude tacanha de proteção de interesses, que torna impossível penetrar no mundo real da saúde.

Não devemos permitir que as indústrias, que lucram com os cuidados da saúde, dominem o sistema de saúde, suas instituições e a educação dos profissionais da área. Temos hoje um complexo alopático/ industrial cujas ramificações parecem um prato de espaguete ou uma pilha de minhocas, envolvendo órgãos estaduais e federais, universidades, associações comerciais e conselhos de controle do exercício profissional - todos procurando proteger seus interesses. Drenam os recursos do país a uma velocidade espantosa, com custos exorbitantes para o governo e para o público que paga por seus cuidados de saúde. Por um lado, existe um conchavo entre os órgãos governamentais e as associações comerciais tentando suprimir a concorrência à alopatia. Por outro, órgãos governamentais diferentes estão tomando medidas legais contra as mesmas associações comerciais, para proibir atividades que impeçam a livre concorrência. É um verdadeiro caos!

Temos um sistema oficial de pesquisa médica incapaz de fornecer qualquer resultado significativo e totalmente incapaz de combater as doenças fatais mais importantes. Ele consome, anualmente, bilhões de dólares dos nossos impostos para realizar pesquisas que não têm sentido e para amplas campanhas que procuram convencer o público de que os impostos são bem gastos.

A guerra contra o câncer, mal direcionada e desorganizada, e a pesquisa sobre a AIDS consomem bilhões de dólares. Há mais pessoas vivendo da AIDS e do câncer do que pessoas morrendo dessas doenças - mas nenhuma delas consegue produzir qualquer diminuição nos coeficientes de mortalidade por essas doenças.

Os resultados reais obtidos em pesquisas contra o câncer e contra a AIDS vêm inteiramente do setor privado e são financiados com recursos dos próprios pesquisadores. O sistema de pesquisa oficial gasta mais em relações públicas do que em pesquisa de saúde pública. E uma parcela da pesquisa de saúde pública até consegue suprimir medidas de saúde pública, em vez de promovê-las.

Tudo isso é o resultado direto do controle da indústria sobre o sistema de saúde e suas instituições.

A rede hospitalar foi o primeiro componente do sistema de saúde a entrar em colapso e é rapidamente substituída por empresas que pouco se preocupam com a saúde pública. Precisamos de hospitais, mas não na quantidade em que foram construídos. O excesso de hospitais gerais, principalmente em áreas urbanas, é assustador e sem precedentes nos Estados Unidos. Mais de 50% das internações feitas durante a última década foram desnecessárias. Ocorreram por conveniência dos médicos ou porque as companhias de seguro-saúde pagavam pelas intervenções realizadas nos hospitais, mas não por intervenções semelhantes realizadas no consultório médico.

A utilização abusiva do hospital geral contribuiu muito para a elevação dos custos e para a construção exagerada de unidades hospitalares. O tratamento da doença em fase terminal, no hospital geral, é bem mais lucrativo para o médico (e para o hospital) do que a detecção precoce e a prevenção da doença. Isso levou os médicos alopatas a se dedicarem principalmente à intervenção em casos de crise e aos doentes terminais, mostrando pouco interesse pelos cuidados preventivos. Na realidade, o tratamento dos doentes terminais produz um impacto muito pequeno na saúde e, sendo alopático, pode ter o efeito indesejado de até prolongar o sofrimento. Tudo isso é agravado porque a profissão médica luta para manter seu domínio sobre os cuidados de saúde e se opõe a qualquer sistema capaz de produzir um impacto positivo na saúde pública.

A obstetrícia tem o exemplo mais espalhafatoso da comercialização da medicina. A gravidez, como se sabe, é um processo feminino normal e natural, não uma doença. Por milênios, mulheres cuidaram de outras mulheres durante o parto e, em 97% das vezes, foram muito bem-sucedidas. No final do século dezenove, começou a medicalização da gravidez nos Estados Unidos e as parteiras foram expulsas do cenário. Conseguiram convencer a esmagadora maioria das mulheres americanas de que o único lugar para se ter um bebê é o hospital local. Na hora do parto, são admitidas ao hospital, confinadas, de costas, a um leito, presas a um monitor fetal e depois alertadas de que precisam de uma cesárea.

Isso foi longe demais e as feministas começaram uma rebelião social contra o que chamam de imperícia médica masculina. Começaram a ressuscitar o parto domiciliar e o trabalho das parteiras. Um número crescente de mulheres está descobrindo que os hospitais não são lugares particularmente seguros para se ter o bebê; estão indo para casas de parto independentes ou tendo o bebê em casa.

Os comerciantes do coração são de duas variedades. Temos cirurgiões que, a mais leve indicação de respiração curta ou dor no peito, procuram implantar ponte tríplice de safena. E temos os distribuidores de medicamentos tão letais quanto os ataques cardíacos que devem adiar ou prevenir. Houve grande confusão quando foi divulgada a pesquisa provando que as pontes de safena são ineficazes para a maioria das pessoas com oclusão coronária - e quando os repórteres de TV denunciaram os medicamentos que podem causar a morte como efeito colateral.

Ambos os grupos procuram convencer todo mundo de que a quelação com EDTA - um tratamento preventivo eficaz e econômico para a oclusão coronária - é charlatanismo. Oferecem conselhos nutricionais absurdos a respeito de colesterol e dietas, recomendações muitas vezes conflitantes, imprecisas ou até mesmo prejudiciais a saúde.

Também no tratamento do câncer, o público está acordando e percebendo o que está acontecendo. Os doentes foram cortados, queimados e envenenados até que, de repente, o Conselho Nacional de Pesquisas publicou um grande livro informando à nação que dietas e nutrição - sempre caracterizadas como charlatanismo - eram, na realidade, boas para prevenir o câncer.

Enquanto os repórteres da NBC, CBS, CNN e ABC lêem o “New England Journal of Medicine”, “Surgey”, “JAMA” e “Internal Medicine” mais avidamente que os professores nas escolas de medicina, não há muitos sorrisos nos conselhos de medicina. Aqueles que não estão lendo um novo livro a respeito de como mudar para a medicina holística estão desorientados, escrevendo cartas para os médicos da TV e perguntando seriamente: “Por que o público nos odeia tanto?

Diabos, eles estão errados, ninguém os odeia. A América sempre amou os vendedores de óleo de cobra. O médico alopata do século vinte será venerado em nosso folclore junto com Jesse James, Billy the Kid, Bonnie e Clyde como heróis do povo americano, que roubaram a todos e fizeram com que gostássemos disso.

Eles foram grandes. Venderam para todos a medicina moderna alopática durante mais de meio século antes que qualquer um de nós acordasse. Você simplesmente tem que admirar pessoas que conseguem enganar assim por tanto tempo, tirando, com aparência de santos, bilhões do bolso do público. Está tudo dentro da melhor tradição da livre iniciativa, não é mesmo?

Vamos observar, pela última vez, o gênio alopata do século vinte enquanto ele desaparece no pôr-do-sol. Provavelmente não veremos uma imagem semelhante novamente e o que o substituir nunca será tão colorido; sessenta bilhões de dólares para a pesquisa do câncer sem uma única cura - ora, isso é fantástico! E vinte bilhões por ano para as pontes de safena - puxa, eles foram os campeões!
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Fonte: Raum&Zeit, vol.2, n.2, 1990
"A humanidade é imbecil demais para este planeta.
Os homens precisam se autodestruir o mais depressa possível.
O engodo da AIDS não deve se tornar público
para evitar que a humanidade acorde
e, então, destrua toda a criação
".

Ivan Illich, autor do livro
"A Expropriação da Saúde - Nêmesis da Medicina"


Corrupção na medicina moderna
Allan S. Levin
Médicos honestos são pressionados pelos
grandes laboratórios interessados em lucro e não em saúde
O Sr. J. é advogado em São Francisco e a Sra. J. é auditora com um escritório próspero em Santa Clara. Eles têm três filhos, sendo que o mais velho tem seis anos e o mais novo tem onze meses. Como não eram pais inexperientes e histéricos, não ficaram muito preocupados com a diarréia crônica do filho mais novo, até que ela foi além dos seis meses. Procuraram o melhor pediatra das redondezas e ficaram felizes quando conseguiram que o filho fosse examinado pelo professor catedrático da Universidade Stanford, um médico experiente e muito respeitado, com pouco mais de cinqüenta anos e que falava com autoridade. Ele fez o histórico e um exame físico e disse para a Sra. J.: "Olha, querida, Jimmy está muito bem. A diarréia dele é funcional. Incomoda mais a você do que a ele. Ele só precisa de um pouco de Kaomagna; você precisa de alguns comprimidos de Valium". A Sra. J. ficou ressentida com o modo condescendente do professor, porém, mais do que isso, não se sentiu bem com o diagnóstico dele. Por meio de um amigo, ela descobriu um médico dedicado ao estudo de doenças causadas por alimentos, fatores ambientais, além de bactérias e vírus. Esse tipo de médico costuma receitar menos medicamentos e, freqüentemente, promove mudanças alimentares e ambientais no lugar de prescrever medicamentos. Ele disse: "Sra. J., pode ser que seu filho seja alérgico a leite de vaca. Vamos experimentar um simples controle alimentar por algumas semanas e ver o que acontece". Dito e feito: dois dias após a suspenção do leite, as fezes do pequeno Jimmy ficaram normais.

A Sra. J. ficou uma fera. Ela veio a mim e gritou: "Será que o Dr. da Universidade Stanford não sabe nada a respeito de alergia a leite?" Minha resposta foi: "Só posso imaginar duas razões por que o doutor não levou em consideração a alergia ao leite. Ou ele ignora a copiosa literatura publicada a respeito do assunto ou ele tem um particular interesse na distribuição de grande quantidade de medicamentos".

A saúde se tornou um negócio arquimilionário e os médicos continuam sendo os principais distribuidores dos produtos da indústria farmacêutica. À medida que aumentava o custo de desenvolvimento e comercialização dos medicamentos, os laboratórios intensificaram seus esforços para conquistar os médicos.

Houve um enorme aumento, não apenas dos custos operacionais dos laboratórios, mas também dos lucros. O aumento de lucro atraiu concorrentes, o que provocou um aumento geral da publicidade sobre medicamentos. Anúncios em periódicos médicos e revistas se tornaram atrativos, porque os noticiários vinham cuidadosamente associados a "descobertas médicas".

Esse "esforço de publicidade", que começou com presentes para médicos e estudantes de medicina, se tornou uma campanha maciça para moldar atitudes, pensamentos e diretrizes dos médicos. Os laboratórios empregam representantes para visitar os consultórios médicos e distribuir amostras grátis. Eles descrevem as indicações para esses medicamentos e tentam persuadir os médicos a usar seus produtos. Como qualquer outro vendedor, eles falam mal dos produtos de seus concorrentes, enquanto passam por cima das limitações dos seus próprios produtos. Os representantes não têm nenhuma formação médica ou farmacológica e não são fiscalizados por nenhum órgão estatal ou federal. Esse sistema de vendas teve tanto sucesso que, hoje em dia, o médico comum foi virtualmente treinado pelos representantes de laboratórios. Esta prática levou a um uso excessivo de medicamentos por parte dos médicos e por parte da população leiga. Uma recente pesquisa mostrou que, atualmente, uma em cada três internações é resultado direto do uso indevido de medicamentos vendidos com ou sem receita.

A indústria farmacêutica corteja jovens estudantes de medicina, oferecendo presentes, passagens para participação em "congressos" e "material educativo" gratuito. Jovens médicos recebem de laboratórios verbas para pesquisa . As escolas de medicina recebem grandes somas de dinheiro para experiências clínicas e pesquisas farmacêuticas. Os laboratórios oferecem regularmente jantares de gala e coquetéis para grupos médicos. Eles fornecem verbas para a construção de hospitais, escolas de medicina e institutos "independentes" de pesquisa.

A indústria farmacêutica, propositalmente, tem procurado exercer uma forte influência dentro das escolas de medicina. Na universidade, o médico é perito em doenças agudas, em doenças terminais e em modelos animais (cobaias) de doenças humanas. O médico tem pouca ou nenhuma experiência quanto às necessidades diárias de um doente crônico ou de um doente com sintomas precoces de doença grave. Como o médico acadêmico não depende da boa vontade do paciente para sua sobrevivência, o bem-estar do paciente se torna de pouca importância para ele. Esses fatores o tornam péssimo juiz da eficácia dos tratamentos e um simples peão no jogo da indústria da saúde. Com a ajuda de médicos acadêmicos de influência, os laboratórios conseguiram controlar o exercício da medicina nos Estados Unidos. Atualmente, eles estabelecem os padrões, contratando pesquisadores para fazer estudos que mostrem a eficácia de seus produtos ou desmerecem os produtos dos concorrentes.

A indústria alimentícia e a indústria farmacêutica estão intimamente aliadas. Os laboratórios freqüentemente produzem os aditivos usados nos produtos alimentícios. Várias indústrias de alimentos foram compradas pela indústria farmacêutica. Esse conglomerado muitas vezes patrocina pesquisas em universidades de grande prestígio. Um professor de nutrição da Universidade Harvard publicou vários estudos comprovando que os aditivos químicos na comida não causam hiperatividade nas crianças. Ele publicamente endossou o consumo de refrigerantes, doces e aditivos químicos na alimentação infantil, argumentando que as crianças hiperativas não devem ser tratadas com controle alimentar, mas sim com os medicamentos de rotina. A Nutrition Foundation prestigiou esse cientista, fundando um laboratório, com seu nome, no campus da Universidade Harvard. A terapia de rotina para crianças hiperativas implica no uso de Ritalina, uma droga semelhante às anfetaminas. Ritalina produz dependência, pode provocar comportamento psicótico e atinge altos preços no tráfico das drogas.

Estes fatos descrevem apenas uma parte do problema. Médicos são pressionados para adotar tratamentos que eles sabem que não funcionam. Um exemplo claro é a quimioterapia, que não funciona para a maioria dos cânceres. Há mais de uma década existem provas mostrando que a quimioterapia não elimina o câncer do seio, do cólon ou do pulmão. Os estudos que relatam efeitos positivos da quimioterapia nesses tumores foram comprovadamente manipulados. A maior parte de estudos sobre quimioterapia de câncer considera os pacientes que morrem pela toxicidade dos medicamentos como "impossíveis de serem avaliados". Essas mortes não entram nas estatísticas de mortalidade. Em um conhecido documento sobre quimioterapia, os pesquisadores ignoraram as estatísticas das mulheres cujos tumores não respondiam. Apesar desta omissão clamorosa, a sobrevivência do grupo das mulheres tratadas foi apenas 12% superior ao grupo das mulheres não tratadas. Avaliando cuidadosamente o estudo original, fica evidente que a quimioterapia reduz o tempo em que viviam sem tumores?

A maioria dos médicos concorda que a quimioterapia é ineficaz para a maior parte dos tipos de câncer. Apesar desse fato, médicos honestos são forçados a usar essa modalidade de tratamento por grupos de pressão, que têm interesse nos lucros da indústria farmacêutica. Quando um médico da Califórnia prescreve 5-flourouracil para um paciente com câncer no cólon, ele é recompensado. Isto acontece apesar de muitos artigos em revistas médicas de prestígio terem demonstrado que o medicamento não funciona. O mesmo médico não será recompensado ao tratar o paciente com alta dosagem de vitamina C. De fato, ele corre o risco de perder sua licença médica. Não há nada na literatura médica indicando que o tratamento nutricional de pacientes com câncer é perigoso. Por outro lado, existe vasta literatura sustentando o raciocínio científico que recomenda o uso deste tipo de tratamento.

Situação semelhante existe no campo da alergia. Médicos acadêmicos - com o apoio da indústria alimentícia e da indústria farmacêutica - estão tentando desacreditar os pesquisadores que descobriram que a alergia a alimentos é um grande problema médico. Eles citam diversos estudos não controlados, enquanto ignoram a enorme quantidade de estudos científicos que mostram a disseminação de alergias a alimentos.

Estes são apenas alguns fatos que mostram a corrupção no campo da medicina. O médico de família deixou de ter a liberdade de escolher o tratamento que ele julga ser o melhor. Ele precisa seguir regras estabelecidas por médicos comprometidos, cujas decisões podem não ser do interesse do paciente. Você, contribuinte, eleitor, consumidor, pode ajudar a enfrentar essa corrupção. Você precisa assumir o controle sobre sua saúde. Se você não entende por que seu médico prescreve certo medicamento ou tratamento, faça perguntas. Se o médico fica impaciente ou zangado, procure cuidados médicos em outro lugar. Dê forças para o médico que usa formas não-convencionais de tratamento, sem usar medicamentos. Ele está arriscando o ganha-pão e a liberdade pessoal. Ele procura ajudar a você e não quer se acomodar aos mandamentos da indústria da saúde. Com seu apoio, ele pode se aliar a um número crescente de médicos que repudiam a tirania do complexo industrial da saúde.
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Dr. Alan S. Levin é médico catedrático de imunologia e dermatologia na Universidade da Califórnia, São Francisco. Ele é co-autor de dois livros, sendo um deles "A Consumer Guide for the Chemically Sensitive" (Guia do consumidor para as pessoas sensíveis a produtos químicos).
O conhecimento aumenta - a saúde diminui

Dizem que o conhecimento médico dobra a
cada dez anos. De acordo com o sistema médico,
sabemos hoje 16 vezes mais sobre o corpo humano -
e sobre como tratar as doenças - do que há 50 anos
Então, por que há tanta gente doente? Por que tantas doenças graves estão se tornando mais comuns? Por que tantos morrem cedo?

Eis as respostas
A qualidade dos alimentos que consumimos está deteriorando ano após ano. A alimentação moderna é gordurosa demais e cheia de produtos químicos;
A água que bebemos não é boa para consumo;
O ar que respiramos está geralmente poluído. Até mesmo o ar do campo está sendo poluído pelos agricultores;
Todos os lares estão inundados de produtos químicos prejudiciais à saúde. Alvejantes - sabão em pó, aerosóis etc - são artigos comuns. Muitos produtos de higiene pessoal e cosméticos amplamente usados são nocivos;
A revolução industrial mudou o modo como as pessoas trabalham. Mudou, também, as doenças de que sofrem. A revolução da informática está mudando o modo como trabalhamos. E, novamente, está mudando as doenças de que sofremos. Câncer testicular (comum entre limpadores de chaminés) pode ter-se tornado raro. Mas outras formas de câncer estão se tornando mais freqüentes agora que muitos passam a vida cercados de aparelhos elétricos. Sistemas de aquecimento central e de ar condicionado em fábricas, escritórios, lojas e aviões etc asseguram a ampla disseminação dos agentes causadores de infecção;
Nossa moderna obsessão por vacinas pode ser responsável por muitas doenças - com possíveis vínculos que abrangem do autismo ao câncer;
A obesidade tornou-se endêmica em alguns países ocidentais como, por exemplo, nos Estados Unidos. Os americanos, em sua maioria, não são agradavelmente roliços, são gordos mesmo;
O uso disseminado de eletrodomésticos (como fornos de microondas e telefones celulares) significa que a incidência de câncer (principalmente entre crianças e jovens) continuará aumentando;
Os médicos, ao terminarem a consulta, automaticamente pegam o bloco de receitas. Ao receitar mais do que seria necessário, tornaram-se uma das principais causas de morte prematura e doença;
Tratamentos alternativos eficazes - muitos utilizados há séculos - estão sendo proibidos por governantes que constam das folhas de pagamento da indústria farmacêutica e da indústria médica, controlada pelos laboratórios;
O estresse é endêmico há tempos, mas uma nova forma de estresse, o estresse tóxico, é sem dúvida causa importante de doenças;
Somos constantemente desencorajados a assumir qualquer responsabilidade por nossa própria saúde e nossa própria vida. A sociedade em que vivemos está assumindo mais e mais autoridade sobre nossas vidas. Porém, não leva essa responsabilidade a sério.
Esta lista poderia continuar, mas o exposto é suficiente para provar que a nossa saúde está se deteriorando por causa - não apesar - dos progressos da ciência.
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Fonte: Dr. Vernon Coleman's, Health Letter, Vol 4, nº 12, julho 2000
Como as indústrias farmacêuticas "enganam" as publicações médicas
Antony Barnett
Gigantes farmacêuticas contratam autores fantasmas para produzir artigos - e colocam nomes de médicos neles
Centenas de artigos em periódicos médicos, que deveriam ter sido escritos por acadêmicos ou médicos, foram escritos por autores - fantasmas contratados por laboratórios farmacêuticos, como revela uma investigação da publicação The Observer.

Esses periódicos, bíblias da profissão, exercem enorme influência sobre quais medicamentos os médicos receitam e o tratamento proporcionado pelos hospitais. Porém, o periódico The Observer obteve provas de que muitos artigos escritos por assim chamados "acadêmicos independentes", podem ter sido escritos por autores a serviço de agências, que recebem grandes somas das indústrias farmacêuticas para fazer propaganda dos seus produtos.

Estimativas sugerem que, quase metade de todos os artigos publicados em periódicos, são de autoria de escritores-fantasmas. Enquanto os médicos que colocaram seus nomes nesses trabalhos são geralmente muito bem pagos por '"emprestar" sua reputação, os escritores-fantasmas permanecem ocultos. Seu envolvimento com as indústrias farmacêuticas raramente são revelados. Esses trabalhos, endossando certos medicamentos, são exibidos perante os clínicos como pesquisa independente para persuadi-los a receitar os medicamentos.

Em fevereiro, o New England Journal of Medicine, foi forçado a revogar um artigo publicado no ano anterior, por médicos do Imperial College, em Londres, e do National Heart Institute, sobre o tratamento de um tipo de problema cardíaco. Veio à tona o fato de que vários dos autores arrolados tinham pouca ou nenhuma relação com a pesquisa. A fraude somente foi revelada quando o cardiologista alemão, o Dr. Hubert Seggewiss, um dos oito autores relacionados, telefonou para o editor do periódico para dizer que nunca tinha visto qualquer versão do trabalho publicado.

Um artigo publicado em fevereiro último no Journal of Alimentary Pharmacology, especializado em distúrbios do estômago, envolveu um autor trabalhando para o gigante farmacêutico AstraZeneca - um fato que não foi revelado pelo autor. O artigo, escrito por um médico alemão, reconhecia a "contribuição" da Dra. Madeline Frame; porém, não admitia a sua condição de autora sênior da AstraZeneca. O artigo apoiava o uso de um medicamento chamado Omeprazole - de fabricação da AstraZeneca - indicado para úlceras gástricas, apesar de pareceres revelando mais reações adversas do que os medicamentos similares.

Poucos dentro da indústria têm coragem suficiente para romper o silêncio. Entretanto, Susanna Rees, assistente editorial de uma agência de trabalhos sobre medicina até 2002, ficou tão preocupada com o que tinha testemunhado, que mandou uma carta para o website do British Medical Journal.As agências que escrevem artigos médicos fazem tudo que é possível para esconder o fato de que os trabalhos que escrevem e submetem a periódicos e eventos são escritos por fantasmas a serviço das empresas farmacêuticas e não pelos autores apontados”, escreveu ela. “O sucesso desses trabalhos-fantasmas é relativamente alto - não enorme, mas consistente”.

Susanna Rees disse que, como parte do seu trabalho, ela devia assegurar que em nenhum artigo a ser eletronicamente submetido tivesse qualquer vestígio quanto à origem da pesquisa. “Um procedimento padrão que usei estabelece que, antes que um trabalho seja submetido a um jornal eletronicamente ou em disco, o assistente editorial precisa abrir o arquivo do documento no Word e eliminar os nomes da agência responsável pela redação ou da agência de autores-fantasmas ou da companhia farmacêutica e substituí-los pelo nome e a instituição da pessoa que foi convidada pela indústria farmacêutica (ou da agência que atua em seu nome), a ser apontada como autor principal, embora não tenha contribuído para o trabalho”, escreveu ela. Quando entraram em contato, ela se recusou a dar detalhes. “Assinei um acordo de confidencialidade e estou impedida de fazer comentários”, disse ela.

Um autor que tem trabalhado para diversas agências, não quis ser identificado por receio de não conseguir trabalho novamente. “É verdade que algumas vezes a empresa farmacêutica paga um autor de assuntos médicos para escrever um artigo apoiando um medicamento em particular” disse ele. “Isso significa usar toda a informação publicada para escrever um artigo explicando os benefícios de um tratamento em particular. Depois, um médico conhecido será procurado para assinar o trabalho. Esse será submetido a um periódico sem que alguém saiba que um autor-fantasma ou uma indústria farmacêutica está por trás disso. Eu concordo que isso seja provavelmente antiético, mas todas as empresas estão fazendo isso”.

Um campo onde os artigos-fantasmas vem se tornando um problema crescente é a o da psiquiatria. O Dr. David Healy, da Universidade de Wales, estava realizando pesquisas sobre os possíveis perigos dos antidepressivos, quando o representante de um fabricante de medicamentos lhe mandou uma mensagem por e-mail oferecendo ajuda. A mensagem, vista pelo The Observer, dizia: “Para reduzir a sua carga de trabalho a um mínimo, pedimos que nosso autor-fantasma produzisse um rascunho baseado no trabalho publicado por V.S.a. Veja o anexo”. O artigo era uma resenha de 12 páginas a ser apresentada em um evento em data próxima. O nome do Dr. Healy aparecia como único autor, embora nunca tivesse visto uma única palavra desse trabalho antes. Como não gostou da brilhante resenha do medicamento em questão, ele sugeriu algumas mudanças.

O fabricante respondeu, dizendo que ele não tinha notado alguns pontos “comercialmente importantes”. O trabalho-fantasma apareceu finalmente no congresso e em um periódico psiquiátrico em sua forma original - porém com o nome de outro médico. O Dr. Healy disse que tais fraudes vem se tornando mais freqüentes. “Acredito que 50 por cento desses artigos sobre medicamentos nos principais periódicos médicos não são escritos na forma que a pessoa comum espera... As provas que tenho visto sugerem que uma significativa proporção dos artigos em periódicos, como o New England Journal of Medicine, o British Medical Journal e o Lancet, foram escritos com a ajuda de agências”, disse ele. “Não são mais que informações comerciais pagas pelas empresas farmacêuticas”.

Nos Estados Unidos, em um caso levado à justiça contra a indústria farmacêutica Pfizer, apareceram documentos internos dessa empresa mostrando que ela empregava uma agência de autores de assuntos médicos de New York. Um dos documentos analisa artigos sobre o antidepressivo Zoloft. Em alguns dos trabalhos faltava somente uma coisa: o nome de um médico. Na margem, a agência tinha colocado as iniciais TBD. O Dr. Healy acha que significam to be determined (a ser determinado).

O Dr. Richard Smith, editor do British Journal Of Medicine, admitiu que os artigos-fantasmas são um “grande problema”. “Estamos sendo enganados pelas companhias farmacêuticas. Os trabalhos vêm com os nomes de médicos e, freqüentemente, descobrimos que alguns deles não têm a menor idéia a respeito do que escreveram”, disse ele. “Quando descobrimos , rejeitamos o trabalho; mas é muito difícil. De certa forma, nós mesmos causamos o problema ao insistir que qualquer envolvimento com uma empresa farmacêutica seja divulgado. Encontraram caminho para contornar isso e vão trabalhar na clandestinidade”.
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Antony Barnett é redator de Assuntos de Interesse Público do periódico The Observer (Grã-Bretanha). Artigo publicado em 7 de dezembro de 2003
Conflito de interesses

Uma análise de 789 artigos dos jornais médicos mais importantes
(The Lancet, New England Journal of Medicine, Journal of the American Medical Association, Annals of Internal Medicine) mostrou que um terço dos autores titulares tinham interesses financeiros
em suas pesquisas, sob a forma de patentes, ações ou
honorários das empresas, por estarem no Conselho Consultivo ou
trabalhando como diretores.

Veja
integrityinscience.org,
onde você encontra todos os cientistas e pesquisadores
comprometidos com as indústrias

Fluoreto para controle populacional?
Charlotte Gerson

O Dr. John Yiamouyiannis tem realizado muitos trabalhos e escrito bastante sobre os perigos causados pela adição de flúor à água potável. Entre outros, ele escreveu um livro com o título de Fluoride: The Aging Factor (Fluoreto: O Fator Envelhecedor). Nesse livro, ele descreve os muitos perigos oferecidos pelo fluoreto, dos quais o envelhecimento acelerado é apenas um.

Um outro artigo, também do Sr. Yiamouyiannis, foi publicado em Acres, A Voice for Eco-Agriculture (Acres, Uma Voz a Favor da Agricultura Ecológica). No artigo, ele cita o trabalho do Dr. Stan Freni, do Depto. de Agricultura dos Estados Unidos, de Arkansas, que acabou de ser publicado, demonstrando que o fluoreto na água estava ligado à redução da fertilidade. Nesse estudo, o Dr. Freni examinou populações de diversas partes dos Estados Unidos e constatou o decréscimo nos índices de natalidade nas áreas onde a concentração de fluoreto na água potável era superior a 4 ppm.

Um outro estudo, realizado por S.W.J. van Resnburg e W.H. de Vos, concluiu que “a interferência com a reprodução foi constatada muito antes de aparecerem quaisquer sintomas de doença. Há já 20 anos, relatórios vêm demonstrando que a contagem de espermatozóides de 27% dos homens testados no campus de uma universidade da Flórida, cuja água continha fluoreto, não era alta o suficiente para engravidar uma mulher."

Na segunda parte desses estudos, K. C. Kranwar, et al, em In Vitro Inhibition of Testosterone Synthesis in the Presence of Fluoride Ions (Inibição In Vitro da Síntese da Testosterona na Presença de Íons de Fluoreto) publicado no IRCS Medical Science Library Compendium, Vol. 11, pp. 813-814 (1983), foi demonstrado que 12 ppm de fluoreto conduz a uma diminuição da síntese da testosterona, assim como a uma diminuição da função testicular e de espermatozóides nos homens, e à perda de fertilidade nas mulheres.

“A edição de 12 de outubro de 1984 do jornal Wall Street Journal ressaltou em uma reportagem de primeira página: “Nos últimos anos, especialistas em infertilidade testemunharam um aumento significativo do número de casais incapazes de conceber. Ao mesmo tempo, os médicos têm notado que a contagem média dos espermatozóides dos homens está diminuindo.”

Há muitos fatores envolvidos no rompimento do extremamente delicado sistema de reprodução humana, inclusive pesticidas químicos e outros produtos industriais tóxicos, tais como a dioxina. Cada um desses fatores, isoladamente, é uma ameaça para a saúde do sistema reprodutor. Vários fatores em conjunto tornam-se ainda mais potentes em combinação do que a simples soma dos efeitos individuais, fato esse que os fabricantes de produtos químicos e agentes poluidores gostariam de manter em segredo. Adicionar intencionalmente mais um agente poluidor altamente tóxico, um resíduo industrial tóxico, à água que consumimos, vitaminas, dentifrícios e enxaguantes bucais, com o conhecimento científico de que ele causa uma vasta gama de doenças nos seres humanos, inclusive a infertilidade, é de uma perversidade ímpar.

O aumento do índice de infertilidade nos Estados Unidos deu origem a uma extensa variedade de indústrias, de medicamentos que induzem a fertilidade à fertilização in vitro, de barrigas de aluguel à comercialização de bebês. Jovens casais desesperados gastam verdadeiras fortunas para superar os efeitos que os produtos químicos de seus dentifrícios, água, refrigerantes e suplementos vitamínicos, causam em sua fertilidade.

É muito importante que cada um de nós, à luz dos novos conhecimentos referentes ao fluoreto, tomemos as medidas necessárias para salvaguardar nossa própria saúde e bem-estar. Já que não estamos sendo protegidos pelo nosso governo ou organização industrial, precisamos nós mesmos agir para evitar os resíduos tóxicos que nos obrigam a consumir.
 
Existem medidas que você pode tomar para se proteger dessa fraude industrial assistida pelo governo. Retire os fluoretos da água que você usa para cozinhar, beber e tomar banho, por meio de osmose reversa, destilação e filtragem.

Recuse tratamentos dentários de fluoretização para si próprio e principalmente para seus filhos. (Sabem-se de casos em que crianças morreram por ingerir gel fluoreto acidentalmente). Use dentifrícios sem adição de fluoreto, disponíveis em lojas de alimentos naturais e até mesmo na sua drogaria local. Informe-se a respeito dessa questão tão importante e dissemine esse conhecimento. Lute pela retirada do fluoreto da água que você consome. Evite todos os produtos que contenham fluoreto e insista para que os fornecedores forneçam produtos sem fluoreto.
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Charlotte Gerson é filha do Dr. Max Gerson. Ela é a fundadora do Gerson Institute, organização sem fins lucrativos dedicada ao tratamento holístico de doenças degenerativas. A Terapia Gerson é bem conhecida pelo seu êxito no tratamento do câncer e outras doenças degenerativas.
www.gerson.org <http://www.gerson.org/> 619-685-3535; 800-838-2256

Breves (medicamentos)

Bula no computador
Pelo endereço eletrônico
http://bulario.bvs.br/, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) disponibiliza ao consumidor 572 bulas equivalentes a 552 medicamentos diferentes (alguns remédios possuem mais de uma forma de apresentação, como comprimidos e injetáveis).

O Bulário Eletrônico possui versões diferentes para pacientes e profissionais de saúde e deve receber atualizações. A agência também vai lançar uma versão impressa, o “Compêndio de bulas de medicamentos”, que deverá ser distribuído em hospitais-sentinelas, bibliotecas públicas e órgãos de defesa do consumidor.

A indústria farmacêutica tem seis meses para adaptar suas bulas, que deverão conter uma linguagem clara e de fácil compreensão, além de letras maiores. No caso de genéricos e similares, um medicamento com o mesmo princípio ativo foi escolhido pela ANVISA como modelo. (Revista do IDEC, nº 90, julho de 2005, página 15)
Resistência aos antibióticos

No tratamento das doenças na
população norte-americana são empregados, anualmente, 1,5 milhões de quilogramas de antibióticos. Na criação de animais para o consumo são empregados, anualmente, 12,3 milhões de quilogramas de antibióticos, sem finalidade terapêutica.

As autoridades sanitárias afirmam unanimemente que não há dúvida de que a resistência aos antibióticos é causada pelo emprego mundial de antibióticos na criação animal. (CDC, US Centers for Disease Control)

Antidepressivos causam suicídios

A Associação Americana de Psiquiatria está resistindo à idéia de alertar os doentes sobre o risco de suicídio quando tomam um medicamento contra depressão, como Prozac, Zoloft, Paxil, Lovan, Luvox, os assim chamados SSRI (Inibidores seletivos de receptação de serotonina).

Seria de se esperar que os psiquiatras fossem os primeiros a divulgar tais alertas. Talvez eles tenham medo de "perder espaço" para alternativas naturais de problemas mentais - que eles estão perseguindo há décadas, concentrando o tratamento exclusivamente em uma "opção química". O Dr. Stefan Kruszewski, um psiquiatra de Harrisburg, na Pensilvania, abordou essa situação em uma carta para o British Medical Journal.

Veja mais em
www.newmediaexplorer.org/sepp/2004/10/16/fda_orders_antidepressant _suicide_warnings_over_psychiatric_association_resistance.htm

Overdose de medicamentos

Dois estudos mostram que a dosagem recomendada para novos medicamentos freqüentemente é superior (até o dobro) do que o necessário. Esta prática aumentou consideravelmente desde a década de 80. Os pesquisadores ficaram surpresos, porque pensaram que a tecnologia aperfeiçoada iria diminuir a necessidade de aumentos posteriores.

No primeiro estudo de 254 novos medicamentos, aprovados pela FDA entre 1980 e 1999, a dosagem inicialmente recomendada foi reduzida em 21 medicamentos. Isso ocorreu em 15 medicamentos por motivos de segurança. No segundo estudo, pesquisadores holandeses analisaram os dados da OMS sobre DDD (Doses Diárias Definidas), de 1982 a 2000. Os medicamentos que exigiram mudanças nas DDD foram principalmente antibióticos e medicamentos para doenças coronárias
Quais os motivos para essas mudanças surpreendentes? Será que os medicamentos foram insuficientemente testados antes da sua introdução no mercado? Será que houve overdose deliberada, a fim de obter melhores resultados iniciais para fins de marketing? Será que houve o desejo de justificar preços mais elevados? Como vamos saber? (Journal of the American Medical Association, nº 288 de 2002 / Greenhealthwatch, n º23 de 2002)

Alerta para Paracetamol (p. ex: Eraldor, Tylenol)

A FDA, o órgão que controla alimentos e medicamentos nos EUA, recomenda que no Paracetamol, o medicamento mais popular nos EUA, deve constar uma advertência de que pode prejudicar o fígado. (Dr. Vernon Coleman's Health Letter, 1.12.02 / Greenhealthwatch, 2002 nº23)

Também muitos casos de insuficiência renal
se devem ao uso do Paracetamol (Natur und Heilen 7/2003)

Aspirina

Nunca é recomendado dar aspirina a qualquer menor de 20 anos de idade, porque está comprovado que a aspirina pode causar a Síndrome de Reye (uma síndrome de encefalopatia aguda), que pode ser fatal para crianças e adolescentes.
(Kathy Duerr, Doctor mum's, 2000)

Aspirina, só acima dos 20

Quando o Ministério da Saúde da Grã-Bretanha aconselhou que não se desse aspirina para crianças pequenas, diminuiu o número de óbitos pela Síndrome de Reye (que causa edema cerebral e hepático e pode levar a coma e morte se não houver tratamento imediato). Nos EUA, a bula informa que o medicamento é contra-indicado abaixo dos 20 anos.

Colesterol elevado não é tão ruim assim...
Nos EUA, a cientista Dra. Beatrice Golomb tem uma visão interessante a respeito da onda atual de medicamentos para baixar o colesterol.

Ela questiona toda a hipótese de que colesterol seja necessariamente uma coisa ruim. "Existem fatores que podem fazer com que o colesterol mais elevado seja um benefício para o idoso", diz ela e continua "entre pessoas mais velhas, por exemplo aquelas acima de 75 ou 80 anos, um nível elevado de colesterol está, na realidade, associado a uma vida mais longa e não a morrer mais cedo."

Essa descoberta surpreendente foi feita por cientistas dinamarqueses, que analisaram o prontuário médico de mais de 700 idosos e seus níveis de colesterol. Eles verificaram que aqueles com os níveis de colesterol mais elevados viveram mais tempo - principalmente por evitar câncer e doenças infeciosas. (Lancet, 1997; 350: 1119-23)
Campanha das indústrias farmacêuticas

A NOVARTIS informou, em Basiléia, que as indústrias farmacêuticas querem lutar contra consumidores críticos. A fim de que o público aceite melhor os alimentos modificados, nove indústrias farmacêuticas - entre elas a NOVARTIS - vão produzir, em conjunto, uma página na internet e um serviço telefônico gratuito, além de videoclipes para a televisão. Para tanto, os maiores consórcios de biotecnologia querem gastar 400 milhões de francos suíços nos próximos cinco anos nos Estados Unidos e no Canadá.

"O remédio não tem efeitos colaterais -
mas o preço pode causar tonturas e desmaio
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O ser humano pode ser retalhado?
Mathias Jung
Opiniões sobre a medicina de transplantes
O que significa o diagnóstico "morte cerebral"? Até que ponto está "morto" o ser humano do qual ainda podemos retirar órgãos vivos como o coração, o pulmão e o fígado? O ser humano pode ser dividido em cérebro/consciência e órgãos do corpo? O corpo não tem consciência? Quem pode autorizar a retirada de órgãos? O debate em torno do transplante de órgãos é um debate em torno dos valores fundamentais da existência humana. No livro "Ungeteilt sterben"
(veja no fim do texto) a autora apresenta uma valiosa contribuição para o tema.

Os depoimentos de onze pessoas são de arrepiar.

O vereador e teólogo Dieter Emmerling, de Frankfurt, descreve sua experiência com o diagnóstico "morte cerebral". O médico chefe da clínica pediu-lhe a autorização para retirar os órgãos de sua mulher, internada na UTI. A justificativa: "O cérebro já estava 95% morto no momento da internação e a tendência era piorar".

Emmerling sentiu um sério conflito de consciência: o transplante de órgãos seria uma possível salvação para outro doente em estado grave ou um sofrimento para sua mulher? Ela estaria mesmo morta?

À noite, ao sair, disse para a mulher, ligada aos aparelhos: "Lilo, agora vou para casa". As duas curvas no monitor deram um salto repentino para cima e para baixo, até os limites da tela. "Parecia um grito: Você não pode deixar-me sozinha agora! - Não foi o aparelho que gritou, foi minha mulher que gritou!".

SDieter Emmerling estava presente quando retiraram o tubo do respirador da boca de sua mulher: "Lilo morta? Ela continuou a respirar sozinha sem tubo e sem aparelho. Durante dois dias e duas noites, amigas e amigos se revezaram junto ao seu leito". Lilo morreu no dia 30 de outubro às 9h e 15min.

Continua Emmerling: "A raiva cresceu dentro de mim; raiva pelo que tinha acontecido. Meu pedido enfático - 'Deixem minha mulher morrer com dignidade!' - havia sido desrespeitado? Haviam evitado que ela morresse, para manter seus órgãos vivos para um transplante?"

A socióloga da área médica Gisela Wuttka confessa: "Há muito tempo rasguei meu cartão de doadora de órgãos. Não é o medo de uma morte ligada a máquinas que domina meu pensamento. É a convicção de que ainda não estou morta quando é feito o diagnóstico "morte cerebral'".

O livro não aborda apenas os problemas relacionados à doação, mas narra também a experiência dos parentes de pessoas transplantadas.

Gerhard Essler, tabelião e advogado, recebeu em dezembro de 1992, na clínica Universitária de Hamburgo, um novo fígado. Os motivos pareciam prementes. Gerda Essler, sua esposa, conta: "Esse transplante de fígado era nescessário porque meu marido - devido a uma hepatite e posterior cirrose do fígado, da qual já sofria por vinte anos - só tinha semanas ou meses de vida". Prometeram ao homem de 63 anos uma recuperação completa.

O transplante durou doze horas. Devido a fortes hemorragias, a cavidade abdominal foi preenchida com panos quentes. Isso exigiu uma nova operação no dia seguinte, que durou seis horas. Novamente ocorreram hemorragias gravíssimas. Gerda relata: "Quando vi meu marido após a segunda operação quase desmaiei. Uma enfermeira me amparou. Meu marido, com os olhos arregalados de terror, parecia ter passado pelo inferno ou ter sido assassinado, esquartejado e recosturado".

Gerhard Essler estava consciente, porém completamente paralisado. Respirava por meio de aparelhos. Após cinco dias, perdia temporariamente a consciência. Depois de 11 dias, foi operado pela terceira vez. No 13º dia ele morreu na UTI. Dois outros transplantados do fígado estavam sofrendo na UTI de maneira igualmente cruel e sem esperança.

Gerda continua: "Só quando meu marido já estava morrendo, um dos médicos da UTI me disse que deveria ficar feliz com a morte dele, pois isso seria melhor do que a vida com um fígado novo. Isso não seria vida, apenas vegetar, com medo constante da morte, devido a uma rejeição ou infecção".

A clínica remeteu ao seguro-saúde de G. Essler uma conta no valor de 115 mil dólares. Haviam prometido a cura ao doente.

Gerda faz um resumo de sua experiência no hospital: "Depois de acompanhar durante duas semanas o martírio desses três transplantados do fígado, sou da firme opinião que não podemos expor um ser humano a uma tortura dessas, assim como não devemos maltratar animais."
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Fonte: Gesundheitsberater

Solange Christtine Ventura
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