Desenvolvido por Ricardo Ventura
ricardo.ventura777@hotmail.com
O Médico desenganou-o e deu
4 Meses de Vida
Outro dia foi o aniversário da partida de uma senhora  muita conhecida e muito querida.

Algum tempo antes, chegando de uma das dezenas de consultas médicas que já fizera,
ela disse aos familiares:

Pedi franqueza à junta médica que me examinou. Pedi-lhes que não me poupassem de saber a verdade sobre meu estado de saúde.

Eu sinto que me resta pouco tempo.

Diante dos olhares ansiosos, ela continuou:

Eles me revelaram que sou portadora de uma moléstia incurável e que minha previsão de vida é de aproximadamente quatro meses.

E a senhora nos conta isso com esta naturalidade? Perguntou uma das filhas, em prantos.
Continuou à senhora, com muita serenidade:

- Ora, eu tenho um bom tempo  para fazer tudo que já devia ter feito  há muito.

Arrumarei todos os meus armários, guardarei o que uso e o restante jogarei fora ou doarei a quem precisa.

Colocarei belas cortinas em todas as janelas e elas impedirão de ficar olhando a vida alheia.

Todos os dias tirarei o pó da casa e durante esse trabalho, pensarei:

Estou me livrando das sujeiras que guardei no passado. Evitarei ouvir e assistir más notícias  e alimentarei o meu espírito com leituras saudáveis, conversas amigáveis, dispensarei  fofocas e não criticarei a mais ninguém.                     

Pensarei naqueles que me magoaram e com sinceridade, os perdoarei.     

Todas as noites agradecerei a Deus  por tudo que estarei conseguindo fazer nestes últimos 4 meses que me restam.

Todas manhãs ao acordar, perguntarei a mim mesma:
O que posso fazer para tornar o dia de hoje  um dia melhor?

E farei de tudo para transmitir felicidade àqueles que de mim se aproximarem.
E a cada dia que passar farei pelo menos uma boa ação.
                       
Quatro meses são mais de 120 dias, portanto, quando eu fechar os olhos para nunca mais abri-los, terei feito no mínimo 120 boas ações.

Todos que a ouviam, pouco a pouco se retiraram dali, indo cada um para um canto, para chorar sozinho.

A mulher ali ficou e nos seus olhos havia um brilho de alegria.

Pensava consigo mesma:

“Não posso curar o meu corpo, mas posso mudar a vida que me resta

Ela tinha uma grande tarefa”:                                         

transformar seu mundo interior tornar-se uma pessoa totalmente diferente do que já fora e em apenas 4 meses  ela conseguiu cumpri-la plenamente.

O mais curioso dessa história é que, após a notícia dada aos familiares, ela viveu mais 23 anos.

Ela curou a sua própria alma e sua moléstia desapareceu;

Ela morreu de velhice.

Fonte:  Silvia Schmidt

Solange Christtine Ventura
www.curaeascensao.com.br