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Não Coloque Seu Café em Copo Plástico
A quantidade do perigoso Bisfenol A (BPA) que lixivia das garrafas plásticas para as bebidas que elas contêm é dependente da temperatura dos líquidos, de acordo com uma nova pesquisa. Quando garrafas novas e usadas da resina plástica policarbonato foram expostas à água quente fervendo, o Bisfenol A foi liberado 55 vezes mais rápido.  O Bisfenol A é um disruptor endócrino que mimetiza os hormônios naturais de nosso corpo. Os hormônios servem diferentes funções no interior de nosso corpo. O Bisfenol A tem mostrado que afeta a reprodução e o desenvolvimento do cérebro.  

O aumento da liberação do Bisfenol A continua mesmo depois que o líquido quente tiver sido removido, significando que mesmo lavando os copos e as garrafas em água quente da pia pode levar ao aumento do conteúdo de Bisfenol A em bebidas frescas.

Fonte: • Science Daily January 30, 2008


Comentário do Dr. Mercola: De acordo com o estudo dos Centers for Disease Control/CDC (nt.: Centros de Controle de Doenças, importante órgão de saúde dos EUA) o Bisfenol A (Bisphenol A=BPA) foi detectado em 95 por cento do público testado. Cientistas também mediram o BPA no sangue, no cordão umbilical e na placenta de mulheres grávidas, encontrando de que todas estavam num nível que demonstrou alteração no desenvolvimento fetal em animais.

Certamente, nosso uso indiscriminado e dependência da comodidade dos produtos plásticos reverteram contra todos nós.

Felizmente, a realidade começa a chegar na essência de nosso lar e mudanças são vista aqui e ali. Uma grande empresa de produtos de consumo canadense decidiu remover produtos mesmo estando na moda e sendo fashion, por exemplo, os recipientes plásticos de água da Nalgene (Nalgene plastic water containers). Sairão de suas lojas devido a preocupações quanto à presença do BPA.

Qual é o Problema com o BPA?

O Bisfenol A mimetiza o hormônio sexual estradiol (BPA mimics the sex hormone estradiol ) (um estrogênio), que pode desencadear grandes mudanças em nosso corpo. Dos 115 estudos com animais publicados, 81 por cento detectaram efeitos significativos mesmo em exposições de doses baixas de BPA.

Muito interessante! NENHUM dos 11 estudos financiados pela indústria detectou quaisquer efeitos significativos, enquanto que 90 por cento dos estudos das instituições públicas encontraram. Sem dúvida, outra peça destas “coincidências bem evidentes” que mostram o poder do dinheiro. Sempre esmiuçar quem está financiando as pesquisas (check who funded the study ), antes de se concluir sobre as conclusões finais dos seus resultados.

Seguindo a ONG Institute for Agriculture and Trade Policy autora do “Guia Inteligente sobre Plásticos” [(Smart Plastics Guide)(nt.:ver tradução deste guia neste site, no item Plásticos), os efeitos adversos da exposição ao Bisfenol A (BPA) incluem:

Dano estrutural ao nosso cérebro;
• Hiperatividade, aumento da agressividade e deficiência de aprendizagem;
• Aumento da formação de gorduras e risco de obesidade;
• Alteração do sistema imunológico;
• Puberdade precoce, estimulação de desenvolvimento da glândula mamária, disfunções nos ciclos reprodutivos e disfunções ovarianas;
• Alterações de comportamento específico dos gêneros e comportamento sexual anormal;
• Estimulação das células do câncer de próstata; e
• Aumento do tamanho da próstata e decréscimo na produção de espermatozóides.

Quem Está Sob o Maior Risco?

De acordo com a mesma ONG supra, Institute for Agriculture and Trade Policy, o perigo mais agudo está nas mulheres em idade fértil. Exposições nas fases iniciais da vida (early-life exposure) podem levar a danos genéticos já que o BPA causa erros cromossômicos em baixas doses.

Estes erros cromossômicos no feto em desenvolvimento podem também levar a abortos espontâneos.

O BPA prendeu a atenção dos pesquisadores depois de um camundongo normal começaram a apresentar anormalidades genéticas. Os defeitos estavam conectados às gaiolas e aos recipientes plásticos que foram limpos com um forte detergente, causando a liberação do BPA dos materiais plásticos. Após a determinação de quanto BPA o camundongo havia sido exposto, eles se deram conta que, mesmo em doses extremamente baixas de 20 partes por bilhão por dia durante um tempo de cinco a sete dias, foi suficiente para produzir os efeitos.

Calor Libera Mais Tóxicos

O problema com o BPA (nt.: um plastificante, ou aditivo, para saber mais ver neste site os itens que tratam dos Aditivos/Plastificantes e Plásticos) é que ele não fica nas resinas plásticas. Ele lixivia para todos os tipos de alimentos e bebidas que estão nas embalagens plásticas que tenham este plastificante como a película no interior de todos os tipos de enlatados (canned goods) ou em mamadeiras plásticas (plastic baby bottle).

E se colocarmos no aparelho de microondas estes recipientes, embalagens plásticas e garrafas, ou mesmo colocarmos líquidos e alimentos quentes nestes recipientes, garrafas e embalagens, aumentaremos as quantidades de BPA que lixiviarão para o alimento ou a bebida 55 vezes mais rapidamente do que quando estão frios!

Felizmente que há alimento suficiente para se imaginar que possam nos auxiliar na decisão de que é tempo de trocarmos este copo plástico de café que levamos para qualquer lugar.

10 Dica para Reduzirmos Nossa Exposição ao BPA

Para ser bem claro, nós provavelmente não conseguiremos eliminar completamente nossa exposição de toda ordem ao BPA. Ele está, sem dúvida, no ar que respiramos, na água que bebemos e também no alimento que comemos. Mas certamente nós podemos reduzi-lo. As dicas que seguem irão não só reduzir nossa exposição ao BPA, mas também a muitas outras substâncias plásticas perigosas também (dangerous plastics chemicals).

1. Usar somente mamadeiras e utensílios de vidro para nossos nenês;

2. Dar a nossos nenês brinquedos feitos com materiais naturais em vez de plásticos;

3. Armazenar os alimentos e bebidas em vidros NUNCA em recipientes de plástico (beverages in glass -- NOT plastic -- containers);

4. SE escolher usar o microondas (use a microwave), não coloque em recipientes plásticos;

5. Parar de comprar e consumir alimentos e bebidas em latas;

6. Evitar o uso de filmes plásticos (e nunca colocar no microondas nada envolto nisto);

7. Libertar-se de pratos, copos e outros utensílios de plástico, trocando-os por produtos de vidro;
8. Se optar por utilizar utensílios plásticos de cozinha, desfazer-se dos velhos, os lascados ou arranhados e evitar colocá-los na máquina de lavar louças. Não lavá-los com detergentes fortes, já que este emprego pode fazer com que mais substâncias químicas possam ir para os nossos alimentos;

9. Evitar água engarrafada, filtrar nossa própria água com filtros de osmose reversa;

10. Antes de permitir que o selante dental seja aplicado em nossos dentes e de nossos filhos, questionar o dentista se ele sabe se este material tem ou não BPA.

Em qualquer situação em que optemos por usar recipientes plásticos para nosso alimento, estarmos seguros de que estamos evitando aqueles que estão marcados com o símbolo da reciclagem n° 7, (que traz este símbolo ).

Estes podem conter o plastificante BPA.

Recipientes marcados com o símbolo de reciclagem ns. 1, 2 e 4, não contêm BPA. Mas podem conter outras substâncias químicas imperceptíveis, tanto no paladar como no visual, que deveríamos evitar sob qualquer preço. A mesma ONG supracitada, The Institute for Agriculture and Trade Policy do Smart Plastics Guide (nt.: ver tradução deste Guia,
neste site) oferece descrições detalhadas da maioria dos químicos mais comumente encontrados nos produtos plásticos. Também têm esta frase para memorizarmos:

"Com nossos alimentos, somente os plásticos identificados como números 4, 5, 1 e 2. All the rest aren't good for you."

O website Mother Jones também oferece um quadro útil e explicativo (a handy chart) que se pode imprimir e colocar em local bem visível em nossa casa.

Ainda Não É Tarde - Desentoxiquemo-nos!

Um ponto que merece ser notado é que o BPA supostamente ele não se demora em nosso organismo muito tempo depois de termos sido expostos. Mesmo assim, esta molécula artificial é tão invasiva que os cientistas acreditam que as pessoas estão sendo simplesmente expostas de forma contínua através do alimento, do ar, da poeira e mesmo do simples toque de artigos que contenham BPA.

Então, para adicionar à limitação de nossa contínua exposição, um programa de desintoxicação é uma ótima proposta. Especialmente se és mulher e estás planejando ficares grávida.

Existem vários métodos que se pode utilizar para auxiliar uma desintoxicação corporal, variando em custos, tempo e eficácia. Eu tendo a me inclinar por tratamentos que sejam simples, efetivos, baratos e que não envolvam a ingestão de uma série de suplementos.

Os tratamentos abaixo se encaixam nestes critérios e podem ser incorporados em teu dia-a-dia. Todos eles trabalham para estimular teus sistemas naturais de desintoxicação de teu organismo, destacadamente o sistema digestivo, fígado, rins, pulmões e a epiderme.

Estimula o fluxo sangüíneo através de nossos órgãos de eliminação. Tratamentos ligados à compleição biofísica dos indivíduos como a hidroterapia (
hydrotherapy) aumentam o fluxo sangüíneo através do fígado e dos rins, promovendo seus efeitos de filtragem.

• Aumentar a eliminação através de nossa epiderme. Usar a sauna (sauna) regularmente para promover o mais possível, o mais constante e profundamente que pudermos nossa sudorese.

• Fornecer a nossos pulmões algum suporte extra. Pela prática de exercícios com respiração profunda (deep breathing exercises) podemos aumentar grandemente seus mecanismo vital de desintoxicação.

• Estimular o fluxo linfático. Esfoliação seca da pele (dry skin brushing) e exercícios são os dois únicos caminhos para aumentar o fluxo do sistema linfático, o coletor de resíduos de nosso organismo.

• Manter níveis ótimos da flora intestinal benéfica. O melhor meio para efetuar isso é a incorporação de alimentos fermentados (fermented foods), tais como o natto (nt.: grãos de soja fermentados que puxam fio, de cheiro acentuado e aspecto gosmento) ou o kefir (nt.: bebida de leite fermentado com a colônia de lactobacilos e bactérias conhecidas como “grãos de kefir) natural em nossa dieta.

Solange Christtine Ventura
www.curaeascensao.com.br