A MERKABAH






Por Virgil Armstrong

Merkabah é uma energia que, segundo nosso entendimento, não tem dono e não pode ser qualificada. Podemos tentar qualificá-la, assim como alguns o fizeram com a Geometria Sagrada, mas só podemos fazê-lo em relação a generalidades, uma vez que se trata de energia e de substância etérica do Deus Criador. Seu propósito aparente é observar as criações divinas e avaliar para o Criador se aquela consciência específica atingiu o nível prescrito, em quantidade e espécie, que lhe permita ascender a um nível mais elevado de consciência ou dimensão.

O que é a Merkabah, em sua consistência? Significativamente ela é constituída pelas inteligências combinadas dos 24 Anciãos, aos quais podemos nos referir como os "Deuses das Mudanças", assim como nove dos Deuses das Mudanças fazem parte do Conselho Crístico. Esses 24 Anciãos não devem ser confundidos com os 24 Anciãos que estão à Mão Direita do Criador e que, por direito, são deuses criadores e podem comandar (assim como o faz o Único Criador) legiões de universos, mas que preferem servir altruisticamente às necessidades do existente Mega-Criador.

A Merkabah é destinada a avaliar as formas distintas de consciência e inteligência e, periodicamente, facilitar sua integração ao nível imediatamente superior de consciência, quando for apropriado e aceitável. Este é um processo contínuo em todo os universos, permitindo ao Criador resgatar o que foi criado e que possa ter-se perdido temporariamente. A Merkabah, conforme declarado em vários livros recentemente publicados, pode ser comparada à utilização da Geometria Sagrada, e apesar de seus resultados serem aparentemente exatos e compensadores, envolve um procedimento e uma disciplina muito complicados para as pessoas comuns; portanto, seu objetivo e eficácia podem ser limitados. Presumindo-se que assim seja, o seguinte texto servirá para simplificar o assunto.

Como declarado anteriormente, Merkabah é uma energia sagrada, formada e controlada por uma inteligência superior para identificar em qualquer dimensão aqueles elementos de consciência que já estão prontos para a ascensão. Acredita-se que este processo de ascensão é baseado numa razão de proporção que provavelmente atinge os 33,33%, ou um terço da população atual da Terra. Pesquisas sobre referências a este fenômeno, registradas pelos antigos em seus escritos e memórias, parecem confirmar este percentual e também indicar que, a menos que um terço de qualquer população planetária tenha atingido o prescrito estado de consciência, assim tornando-se qualificada para ascensão, a Merkabah não será ativada.

A Merkabah é constituída de através de energias exclusivas e pré-determinadas que se movimentam em rotações opostas ou contrárias, isto é, por uma energia no vórtex, girando no sentido horário, e outra no sentido anti-horário, que formam um portal para a dimensão seguinte, através do qual as consciências qualificadas podem elevar-se. Uma explanação mais simplificada é a seguinte: para que possamos nos qualificar, cada um de nós precisa transformar o corpo material (físico) num corpo de luz, que então nos fornecerá automaticamente a chave para a passagem através da Merkabah para o Cinturão de Fótons (a Consciência Crística).

Nós precisamos unificar a terceira e a quarta dimensões através da transformação do nosso corpo de luz. A Teoria dos Campos Unificados não é nova, na medida em que os Estados Unidos a descobriram na década de 40 e desastradamente brincaram com ela no que ficou conhecido como o Experimento da Filadélfia. Nesse horrendo e vulgarizado experimento, os Estados Unidos desmaterializaram e transportaram um navio da Marinha, das Instalações Navais da Filadélfia para as Instalações Navais de Norfolk, com toda a sua tripulação a bordo, sem que ela tivesse conhecimento e sequer suspeitasse do acontecido. Os resultados que se seguiram, apesar de satisfatórios para o navio, foram totalmente amorais e desastrosos para a tripulação.

Um grande percentual de seus membros foi jogado no convés e nas amuradas do navio, presos em alçapões sem a menor possibilidade de conseguir escapar e sem esperança de ajuda de qualquer espécie. Os que não foram lançados nos alçapões e sobreviveram, tornaram-se mentalmente insanos e mais tarde foram internados no Hospital de Administração dos Veteranos para pacientes psiquiátricos.

A Teoria dos Campos Unificados, mesmo com sua eventualidade questionável, permitiu então aos Estados Unidos e, mais especificamente à NASA e aos militares, uma passagem para a quarta dimensão. Deste experimento sem precedentes, evoluíram os projetos Montauk e HAARP, nenhum dos quais provou estar atendendo aos melhores interesses da humanidade. Todos esses três projetos, começando com o Experimento da Filadélfia, indicam uma aplicação imprópria e inapropriada de segredos e de energias espirituais e a sua utilização egoísta, unilateral e autoritária.

Parece ironia o fato de que a Merkabah e a Teoria dos Campos Unificados tenham tanto em comum, pois ambas permitem o acesso a dimensões mais elevadas, apesar de que a Merkabah tem uma natureza estritamente espiritual e a outra uma intenção e um objetivo aparentemente nefastos. No entanto, eu acredito, sem a menor sombra de dúvida, que o acesso à quarta dimensão realizado pelo homem, em função de suas características não espirituais, terá um escopo e uma aplicação limitados, e ao final fracassará, a não ser que o homem aceite direcionar todo esse conhecimento para propósitos altruísticos. Com toda a certeza, apesar de tecnologicamente compatível com a Merkabah, o nível de conscientização e a intenção são enormemente diferentes, e pode-se questionar até que ponto ele terá acesso ao segredo.

Utilizando os critérios dos ETs Greys de Zeta Reticuli e outros afins, o governo americano poderia possivelmente acessar esse mundo secreto e evoluído através da inteligência e da tecnologia, mas haveria limitações na sua abrangência e dimensão, devido à falta de espiritualidade. Os Ets Greys fizeram isso e escolheram abandonar sua espiritualidade e humanidade, divorciando-se, portanto, das sagradas qualidades humanas que nos vinculam com o Espírito e o Deus Criador, que são, acima de tudo, amor e perdão. Imagina-se que, na suposição de que o governo do mundo tenha acessado e apreendido até certo ponto a quarta dimensão, seu escopo e desempenho serão limitados a uma dimensão linear, o que impedirá a sua entrada nos aspectos mais elevados da quarta dimensão e do mundo espiritual. Assim isolados, eles existirão num estado de suspensão animada num mundo destituído de amor e de espiritualidade. Honestamente falando, antes eles do que eu!

Declarei anteriormente que a Merkabah e o Cinturão de Fótons estão vinculados de maneira muito próxima e divina. Cientificamente o Cinturão de Fótons se refere à Idade de Ouro, ou de 2.000 anos de luz; sua radiação é chamada radiação manásica. Espiritualmente, no entanto, podemos considerar a Idade de Ouro e de luz como sendo representativa da morada do Cristo. Seguindo este pensamento, a radiação manásica é a emanação ou radiação do poder e da presença do Cristo. Assim relacionados, podemos facilmente ver a interconexão entre Merkabah, Cinturão de Fótons e Cristo. O Cinturão de Fótons está numa quarta dimensão de consciência, um grau acima da nossa terceira dimensão e, portanto, não podemos entrar nessa dimensão mais elevada até que tenhamos completo domínio sobre a terceira dimensão.

O instrumento que mede nossa consciência planetária e que determina o percentual da humanidade que está pronto para ascender à Era de Ouro ou de luz, que na verdade é a Consciência Crística, é a Merkabah e os 24 Anciãos que, juntamente com Cristo, determinam e selecionam quais de nós somos elegíveis para a promoção da terceira para a quarta dimensões. Esta consciência coletiva forma o veículo através do qual evoluiremos da quarta para a quinta dimensão. Entretanto, nada disso acontecerá se não fizermos nossa parte, que consiste em transmutar nosso corpo físico em um corpo de luz, assim como o grande Mestre Jesus o fez. Como conseguiremos isso? Infelizmente não será tão fácil, porque temos sido doutrinados erradamente e ensinados por aqueles que nos trouxeram para este planeta com o único propósito de nos controlar e de nos usar.

Esses são os povos Wormwood (vermes da madeira), ou os deuses menores, que no seu cuidado para nos controlar e nos usar, criaram para nós um mundo de ilusão e irrealidade. Por conseguinte, tudo o que consideramos ser verdadeiro é pervertido e completamente falso; seu objetivo principal é nos manter confusos, num mundo de esquecimento e ilusão. Por ironia, o objetivo da Merkabah é determinar quais de nós nos apercebemos do fato de que fomos enganados e induzidos a crenças errôneas, e quais dentre nós estão prontos para quebrar as amarras que nos restringem, e declarar: "Basta!". Já participamos por um tempo demasiadamente longo desse jogo de ilusões. Acabou. Agora conhecemos a verdade e é tempo de retornarmos às nossas origens. A longa farsa terminou! Que assim seja Estamos diante de uma oportunidade agora, mas quantos de nós responderão de maneira favorável?

A Merkabah é de natureza cíclica; ela avalia nossa consciência planetária a cada 26.000 anos (mais precisamente, a cada 10.500 anos, com um intervalo de 4.000 anos de luz entre eles). Observe que tratamos de generalidades. Em 1995 atingimos o pico de um período de 10.500 anos de trevas, de acordo com a NASA e manuscritos bíblicos encontrados em Damasco (a cidade mais antiga do mundo), e encerraremos nosso atual nível de consciência e entraremos na Idade de Ouro, ou Cinturão de Fótons, no ano 2000. A partir do momento em que este texto foi escrito, isto significa que nos restam apenas três anos neste nível de consciência, com a responsabilidade de, mais uma vez, respondermos ao chamado de retorno ao nosso lar ou negarmos e repetirmos o ciclo de 10.500 anos de trevas. Esperemos que nessa próxima oportunidade vejamos o erro de nosso comportamento, que foi baseado em esquecimento, ilusão e engano, e que jamais teve a menor intenção de nos favorecer. Os Grandes Embusteiros, os deuses menores, nos tornaram vítimas. Ainda que sob a ótica mundana e materialista isto parece ser assustador e menos que benigno, não tem uma abrangência e um propósito espirituais que envolvem a Merkabah e provavelmente, creiam ou não, o "Deus Criador".

Permitam-me prosseguir um pouco além. Erradamente, a maior parte dos povos da Terra acredita que o Deus Criador é perfeito, estacionário e que não se expande. Se o Deus Criador fosse estacionário e perfeito, não haveria mais criação, o que causaria um estado constante de entropia. Assim, a longo prazo, toda a criação deixaria de existir. Se alguém desejar conhecer um aspecto do Criador, saiba então que se trata do aspecto "E se?". E se eu fizer isto, o que acontecerá? O Criador está vivo e chero de energia, inteligência e, sim, de curiosidade. E se...? O que acontecerá com esta nova criação?

À medida que caminhamos, tenhamos sempre em mente que tudo o que foi dito tem relação direta ou indireta com o Cinturão de Fótons e a Merkabah, os quais, juntamente com o nosso planeta, você e eu, estão interconectados. Não podemos ficar isolados uns dos outros permanentemente, porque todos somos partes inerentes do plano e da consciência divinos.

Reflitamos a respeito da situação da nossa posição planetária no que diz respeito aos outros planetas do sistema solar. Como mencionado anteriormente, nós somos especiais, assim como é especial o nosso papel junto ao Criador e aos outros planetas do sistema solar. Neste momento presente, nós somos o foco principal da atenção divina. Todas as preocupações concernentes à mudança para a Merkabah e o Cinturão de Fótons convergem para o planeta Terra. Todos os outros planetas já atingiram um estado de prontidão e ascensão, e agora todos os olhos se voltam para nós e nossa tardia ascensão, para que possamos integrar a Confederação dos Planetas. Sem a nossa presença, o processo de ascensão e Merkabah não se completará e nem acontecerá.

Desde que o centro de tudo depende de nos juntarmos aos outros planetas para assegurar um movimento integrado em direção à Merkabah e ao Cinturão de Fótons, muitos dos eventos citados em profecias não ocorrerão, tais como a mudança do eixo da Terra (como sempre foi o caso no passado), o advento de uma terceira Guerra Mundial, a contínua repressão por parte dos deuses menores para nos aprisionar aqui na Terra, e muitos outros. Por necessidade, tudo isso agora deverá ser controlado e transmutado com o objetivo de assegurar uma promoção bem sucedida deste estado tridimensional para dimensões mais elevadas.

Isto, certamente, permite visualizamos outras possibilidades que não são compatíveis com os eventos esperados ou citados em profecias. Faz mais sentido se pensarmos que nós, como sistema solar, estamos completando um ciclo maior que corresponde, como explicado anteriormente, a 208 milhões de anos, e este fato indubitavelmente se torna o arauto de uma mudança de rota. Presumindo-se que tudo isto seja verdade, as tão alardeadas mudanças na Terra, assim como o colapso dos governos, ciência e religião, poderão não acontecer. Ao invés disso, através de um processo espiritual de mudança, todos poderão ser transformados com muito sucesso em elementos superiores de consciência e poderão ser poupados dessas adversidades, mas não contem com isso porque, conforme se sabe, a Lei espiritual de Retribuição ainda está em ação. Como Jesus disse, "Tudo o que semeastes, assim colherás". Só o tempo dirá.

De acordo com esta hipótese, tudo será transmutado para um estado de luz, que certamente existe, e estamos progressivamente sendo mais e mais banhados e impregnados pela luz do Cristo e pela convivência com um número cada vez maior de ETs cristãos e altamente evoluídos. De fato, há muitos dentre nós que nasceram de pais mortais, mas que, na realidade, são mais espirituais e extra-terrestres do que humanos. Na grande maioria, são jovens e perfeitamente conscientes de sua origem, de quem são, e de que não têm limitações. Eles desempenharão papeis importantes num futuro próximo, mas no momento ainda não têm consciência do seu papel de especial importância.

No pólo oposto, no entanto, neste momento cerca de dois terços da população mundial não têm consciência da sua cristandade ou, se têm, não tomam conhecimento dela. Isto significa que dois bilhões de pessoas estão prontas para a ascensão, enquanto que quatro bilhões não estão, ou escolheram não estar prontas para ascensionar para a quarta e quinta dimensões. De acordo com as regras do jogo, todos nós, antes de descermos para esta dimensão inferior, aceitamos e concordamos que a negação em aceitar a vinda da consciência Crística e suas energias transformadoras, podem somente resultar no ônus de um novo período de 10.500 anos de trevas e negatividade. Se, realmente este estado de consciência tiver terminado, então naturalmente o resgate será feito de alguma outra maneira, na medida justa equivalente à falta cometida. As Leis Universais/do Criador são exatas e também devem cumpridas com determinação e pelas consciências antagônicas a elas.

Como anteriormente mencionado, as especificidades da Merkabah podem ser comparadas à Geometria Sagrada ou ao tetraedro sagrado, ou seja, a pirâmide com três faces triangulares e uma base triangular. A Geometria Sagrada é, indubitavelmente, a chave para a vida, mas como tem sido sempre explicado, sua prática é muito demorada e complicada. Infelizmente aqueles que tiveram a boa sorte de participar pessoalmente de um workshop sobre Merkabah, sempre, ao final, consideram-na como a única solução. Isto é tolice e perigoso, e certamente cheira a pensamento errôneo e exaltação do ego. Um outro aspecto do assunto é o ensino e a prática. Novamente observamos o perigo para o professor que não esteja muito bem preparado e que não tenha uma total compreensão dos sagrados princípios envolvidos, pois poderá ensinar erradamente e possivelmente causar um prejuizo irreparável para o aluno. Não pense que isso não acontece.

Há anos venho ensinando como curar, com ênfase nas RESPONSABILIDADES DE CURAR, pois se trata, indubitavelmente, da arte metafísica mais mal praticada e que tem passado por uma grande sorte de abusos. Na maior parte das vezes o que se vê é "um macaco de imitação" sem nenhuma preocupação com o fato de ser a técnica verdadeira ou não. "Realmente isto foi o que meu professor ensinou e portanto deve estar certo". Enquanto isso o aluno pode ter sido doutrinado erradamente e pode estar espalhando doenças, ao invés de curá-las. Segredos espirituais devem ser ensinados de maneira correta e responsável, porque em contrário, se tornam perigosos para a humanidade e uma bênção para as forças das trevas.

Permita-me dar um exemplo do que estou dizendo. Vamos, neste caso, enfocar a cura com as mãos, que trabalha com o corpo e a aura. Invariavelmente quando se observa alguém envolvido nesse tipo de cura, observa-se que o curador retira suas mãos do corpo ou da aura do paciente e vigorosamente sacode suas mãos fora do corpo ou da aura do paciente. O objetivo é livrar suas mãos e o recipiente das energias doentes que se acumularam em suas mãos durante o processo de cura. Mestres de cura podem etéricamente retirar esses resíduos de suas mãos à medida em que estão trabalhando, mas o que acontece com os que não são capazes de transmutar as doenças enquanto estão atuando? É aí que reside o perigo. A maioria não sabe que a energia doente tem inteligência e que, quando sumariamente removida de seu hospedeiro e jogada fora aleatoriamente, entra em pânico e começa imediatamente a buscar um novo hospedeiro, isto é, vai progressivamente se alojando na aura e no corpo do novo hospedeiro. Assim, por ignorância e irresponsabilidade, a doença se espalha.Talvez o paciente, já em processo de cura, se sinta melhor, mas o que acontece com a pessoa que, sem saber, contraiu a doença? Portanto, pode-se ver o perigo que há na prática das artes espirituais.
Se você decidir participar de um workshop sobre Merkabah, verifique as credenciais dos professores antes de se inscrever. Se tiver alguma dúvida durante o processo de aprendizado, questione o professor. Isto é para a sua própria proteção e a daqueles a quem você for ensinar no futuro. Se este for o caso, seja lá o que você fizer, mantenha os ensinamentos simples e compreensíveis. A Merkabah é a mais recente novidade da antiga arte da espiritualidade e muitos gostariam de se envolver nisso, mas tome cuidado, pois como todas as artes espirituais, ela também tem seus perigos inerentes.

Entretanto, a Merkabah não é o único caminho de volta para a Fonte ou para se atingir o Cinturão de Fótons <http://www.anjodeluz.com.br/cinturaodefotons.htm>. A atual e mais simples metodologia é a de aprender a viver e falar em Amor, Luz e equilíbrio, ou ser inundado pela Consciência Crística, ou dominar os Sete Princípios - todos eles utilizando as energias de Deus ou do Cristo, e que automaticamente levarão você à Merkabah.

Sem considerarmos a Geometria Sagrada, com que se parece a Merkabah? Já dissemos que seu veículo e suas partes componentes são o tetraedro. A Merkabah em seus estágios iniciais de formação é a consciência espiritual acumulada da humanidade, que cria a interconexão, o tubo da ascensão entre a Terra e o campo principal de Merkabah. O processo requer um terço da população existente no planeta para formar o tubo (etérico) de ascensão. No momento em que escrevo estamos avançando nisso.

Antigas tradições místicas (como a Kabbalah), e informação contemporânea canalizada (como "As Chaves de Enoch") falam de Merkaba como sendo um veículo para viagem inter-dimensional. Na medida que nos aproximamos do momento da "Mudança", ensinamentos outrora secretos sobre a Merkaba estão vindo à luz. É possível criar um campo de Merkaba vivo por meio da meditação?

Este campo facilitaria a comunicação com seu Eu Superior? É a Merkaba um meio de Ascensão?

A MERKABA A palavra Merkaba é composta de três palavras menores - Mer, Ka, e Ba que, assim como as usamos, vêm de antigos textos egípcios. Essa palavra tem várias pronúncias, nos diferentes idiomas, tais como: Merkabah, Merkava e Merkavah. Apesar de haver várias pronúncias dessa palavra, geralmente podemos pronunciá-la como se se tratassem de três palavras separadas ( isto é, com a mesma acentuação em cada sílaba).
"Mer" refere-se a um tipo específico de luz que foi compreendida no Egito somente na décima - oitava dinastia. Era vista como se existissem dois campos de luz girando em direções opostas, no mesmo lugar, gerados por um certo tipo de respiração,

"Ka" refere-se à interpretação do espírito do indivíduo a respeito de sua realidade particular.

Em nossa realidade específica, "Ba" é geralmente definida como o corpo ou realidade física. Em outras realidades onde os espíritos não têm corpos, Ba refere-se aos seus conceitos ou interpretação da realidade que são trazidos para eles.

Assim, a Merkaba é um campo de luz girando em duas direções opostas que afeta espírito e corpo simultaneamente. É um veículo que pode levar o espírito e o corpo ( ou sua interpretação da realidade) de um mundo, ou dimensão, para outro. Na realidade, Merkaba é muito mais do que isto, porque pode criar realidade assim como viajar entre realidades. Para nosso uso aqui, nós enfocaremos principalmente seu aspecto como veículo inter-dimensional ( Merkaba significa "carruagem"em Hebraico), que nos permitirá retornarmos ao nosso original elevado estado de consciência.

Uma vez tendo sido iniciado o campo de Merkaba em torno do seu corpo, ele criará um disco que se estende por 55 pés (dezoito metros mais ou menos) da base de sua coluna vertebral, e que em realidade se parece muito com um disco voador. Quando você está na Merkaba, seus pensamentos e sentimentos tornam-se milhares de vezes mais poderosos. Você também será capaz de criar um campo magnético que manterá sua memória intacta de tal maneira que você se torna imortal. Em outras palavras, não haverá solução de continuidade em sua memória. Aqueles que forem incapazes de iniciar sua Merkaba terão sua memória e sua mente apagadas quando o campo magnético em torno da Terra entrar em colapso, e terão que começar tudo de novo. Como podemos ver, não se trata de um processo como o de reencarnação. É mais como desligar um computador e perder todos os arquivos.

Você será capaz de se locomover entre os níveis dimensionais, mas perderá a consciência sobre o outro lado. No entanto, algumas pessoas altamente evoluídas ( duas, trabalhando juntas para construir Merkaba), serão capazes de levar aproximadamente 150.000 pessoas com elas.

Para ser claro, retornar ao nosso estado original é um processo natural que pode ser fácil ou difícil dependendo de nossos padrões de crenças. No entanto, só o fato de nos envolvermos com as relações técnicas de Merkaba tais como: corrigir nossos padrões de respiração ou mentalizar as conexões infinitas para todos os padrões de Vida, por exemplo, não é suficiente. Há ainda um outro fator que é até mais importante do que a própria Merkaba, é compreender, realizar e viver o Amor Divino. Porque é o Amor Divino (às vezes chamado Amor Incondicional) o fator principal que permite a Merkaba tornar-se um campo vivo de luz. Sem o Amor Divino, a Merkaba é apenas uma máquina, e essa máquina terá limitações que nunca permitirão ao espírito que a criou retornar para casa, e alcançar o mais elevado nível de consciência - o lugar onde não há níveis.

Nós precisamos experiênciar e expressar o Amor Divino para podermos atingir uma certa dimensão ( e o mundo dirige-se rapidamente para aquele lugar elevado! ). Realmente, nós estamos deixando o lugar de separatividade onde nós vemos apenas a nós mesmos de dentro dos corpos olhando para fora. Esta visão terá desaparecido em breve, para ser substituída por uma nova realidade, onde todos nós teremos o sentido de unidade absoluta com toda vida; e esse sentido crescerá mais e mais na medida que nos movemos para o alto através de cada nível na nossa jornada para CASA.

A MERKABA E A BÍBLIA Apesar de Merkaba ser usualmente considerada uma palavra egípcia, ela também aparece na língua hebraica. Nas versões inglesas da Bíblia, é geralmente traduzida como "carruagem ". As letras hebraicas que formam a palavra Merkaba são Mem-Resh-Caph-Beth, da palavra raíz Resh-Caph-Beth, que significa "viajar". Mer-Ka-Ba e duas palavras relacionadas, mer-kab e re-kev, são geralmente traduzidas como "carruagem" ou às vezes como "vagão", mas ela são realmente equivalentes à palavra inglesa "vehicle" (veículo) ou "condução" , isto é, algo que transporta você a algum lugar. Esta raíz veio para o hebraico moderno na palavra rakevet, que significa "estrada de ferro".

A história fica mais interessante quando nos lembramos que o mais antigo ensinamento da Kabbalah ( isto é, a tradição mística e oculta dentro do Judaismo), era a meditação Merkaba. O Talmud menciona a meditação Merkaba quando diz que Judah, o Príncipe, proibiu que fosse mencionada no Mishnah, presumivelmente por causa de seu ensinamento místico. No entanto, referências a ela no Tosefta, que é um tipo de apêndice do Mishnah, bem como alguns manuscritos remanescentes apontam a meditação Merkaba como tendo sido praticada pelo menos até o segundo século antes de Cristo.

Apesar de só podermos especular, parece que praticantes de Merkaba combinavam meditação, prece e posturas de Yoga de tal forma que eles ascendiam ou descendiam no seu Merkaba, nos seus "veículos" , a reinos onde eles literalmente viam anjos, salões celestiais, e o próprio Trono de Glória. Agora, uma pergunta que nos vem à mente é a seguinte "Onde será que os cabalistas realmente foram?" A resposta parece ser que "eles viajaram para outras dimensões da realidade".

Tanto a comunidade científica como os estudantes de misticismo e ocultismo parecem caminhar para um entendimento compartilhado de que, até onde vai a realidade, o que vemos não é tudo o que existe,isto é, a realidade física que percebemos não é a única que existe. É a única na qual estamos sintonizados, e está cada vez mais óbvio que há outras realidades, ou dimensões da realidade, como queiram,que existem simultaneamente no tempo e espaço com esta nossa. Pode-se pensar como os canais na televisão. Se alguém dissesse para você, "Minha TV não pega o canal SBS, mas na noite passada eu instalei um antena de satélite e assisti um filme no SBS", você não responderia dizendo, "Você apenas sonhou que assistiu o SBS" ou "Você apenas teve uma alucinação em que assistia o SBS". É aceitável que uma antena de satélite permita sintonizar numa freqüência que a TV não consegue. Eu diria que, da mesma forma, os praticantes de meditação Merkaba e os profetas também, foram capazes de dominar a arte de sintonizar dimensões de realidade diferentes e mais elevadas.

A natureza multidimensional da realidade, assim como a habilidade de se movimentar entre dimensões, também explicam como seres como os anjos são capazes de desaparecer à vontade, simplesmente ligando ou desligando a sua sintonização na nossa dimensão de realidade. Os devas, as fadas, os OVNIs, tudo pode ser similarmente explicado. De fato, os Mestres nos ensinam que níveis dimensionais são separados por frequências de ondas (por exemplo: a terceira dimensão tem uma freqüência de onda de 7,3cm) e 90 graus. Você pode ter ouvido histórias de OVNIs cruzando os céus, fazendo uma curva de 90 graus e desaparecendo. Os seres nesse OVNI uniram suas consciências e provocaram uma mudança específica dentro deles mesmos, relacionada com esses 90 graus. Quando eles assim o fazem por meio da respiração e de sua conexão, eles conseguem fazer um navio inteiro desaparecer e penetrar no nível dimensional em que eles estão sintonizados. Mas, voltemos à Bíblia.

O mais incrível exemplo de Merkaba é encontrado num outro livro profético, segundo Reis, na história de Elias. Na tradição judaica Elias é o mais querido de todos os profetas. Uma taça de vinho é dedicada a ele na cerimônia da Páscoa, e uma cadeira é destinada a ele nos rituais de circuncisão. Esses gestos simbólicos convidam Elias a se juntar aos celebrantes. Por que é Elias convidado e nenhuma outra figura bíblica, histórica ou lendária? Porque a tradição judaica diz que será Elias quem virá para anunciar a chegada da Redenção. Nos Evangelhos, Elias é mencionado mais de 24 vezes e é sempre em relação a isto. Por que tem Elias tal honra? Por que não Moisés, ou o Rei Davi, que afinal das contas é a raíz da linhagem que deverá produzir o Messias?

A tradição judaica afirma que Elias será o precursor do Messias porque.... ELIAS NUNCA MORREU! Assim diz a Bíblia. No segundo capítulo do segundo livro de Reis, lemos que Elias e seu discípulo Elisha, caminhavam em judá. Em Bethel, a irmandade dos profetas veio saudar Elias, e 50 membros da irmandade os seguiram até a vau do Jordão. O que era essa irmandade de profetas? A frase hebraica que os descreve é b’naiha-nevi’ im, e não aparece em nenhuma outra citação na Bíblia. Este fato por si só aponta para algo muito especial, talvez essas irmandades fossem antigas escolas de mistérios judaicas, semelhantes ás escolas de mistério do Egito e da Pérsia, onde se ensinava a fazer viagens inter-dimensionais .

A história continua. Elias e Elisha atravessaram o Jordão. Repentinamente uma Merkaba de fogo aparece e Elias desaparece num turbilhão. Só isso. Na terceira dimensão da realidade, na qual estamos sintonizados, Elias desapareceu!

Acontece que muitos estudiosos de tendência racionalista explicam esses versículos da seguinte maneira: Elisha teve uma "visão" de uma carruagem de guerra, de fogo, e em seu estado dissociado, ele "imaginou" algo caótico ( o turbilhão) e foi assim que ele experiênciou a morte de seu mestre. No entanto, achamos muito curioso o uso dessa palavra "turbilhão" que indica, pode-se crer, que estamos lidando aqui com algo alem de uma alucinação.

Sabe-se que uma viagem inter-dimensional envolve campos energéticos girando em direções opostas, vórtices, se você preferir, ou "turbilhões", se você estiver apreciando da perspectiva da época, o ano 850 a. C. Este detalhe da história apóia a noção de que Elias viajou para algum outro lugar. Para muitos, isso parece absurdo, portanto, talvez um outro detalhe que sugira claramente que há algum mistério escondido nessa história da Ascensão de Elias. E é o fato de que esse dois versículos, e em nenhum outro lugar da Bíblia hebraica, a palavra "turbilhão" foi escrita incorretamente.

Para os estudiosos Masoretic, em Tiberius, que revisaram a pronúncia da Bíblia Hebraica no ano 900 D.C., terem errado a grafia de "turbilhão" apenas nesses dois versículos, significa que havia uma tradição oral mantida viva desde o exílio na Babilônia, isto é, por 1 400 anos se dizia, "Soletre como s’oroh em qualquer outro lugar na Bíblia, mas nestes dois versículos soletre suh-orah"! A sobrevivência desta estranha pronúncia, diligentemente transmitida oralmente de geração a geração, após tantas andanças e mudanças do povo judeu, indica que há algo muito especial nesses versículos.

Qualquer interpretação de documentos e tradições tão antigas, está sempre aberta a questionamentos. No entanto, parece óbvio que esta tradição contínua de grafia errada dessa palavra hebraica que significa turbilhão, foi feita para alertar para o fato de que há algo muito esquisito nesta história. Seria pedir muito dizer que isto significa para nós: Não aceite que Elisha tenha tido uma visão de uma carruagem de guerra de fogo, e um turbilhão no qual Elias parece ter desaparecido.

Imagine, ao invés, que Elias entrou numa Merkaba, um veículo forma-pensamento, e ascendeu para fora de nossa dimensão de realidade, em campos de energia movendo-se em direções contrárias, o turbilhão, sem deixar seu corpo físico.

Num pouco conhecido texto da Kabbala, a Midrash para Provérbios, o Rabino Ishmael diz:
Se aparecer perante o Senhor alguém que tenha estudado o Talmud, o Santo Senhor dirá a ele: "Meu filho, já que você estudou o Talmud, por que também não estudou a Merkaba, para perceber o meu esplendor? Pois nenhum deleite tenho eu na minha criação que iguale aquele que me é dado quando estudiosos olham alem da Torah e vêem e crêem e meditam sobre:

Meu trono, e o hashmal visto por Ezequiel, e as torrentes de fogo sob meu trono, e as pontes que os atravessam, e os ofanim ( um tipo de anjo ), e os gilgalim (outro tipo de anjo ). E não é para isso a minha grandeza, e a Minha glória e a Minha beleza: para que meus filhos conheçam Meu esplendor vendo tudo isto?

O Rabino Ishmael conclui:
E isto é o que o Rei Davi queria dizer quando escreveu os Salmos: "Ó Senhor, quão variada é tua Obra!

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Tradução: Daniele Alvim
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