Mensagem Urgente à Humanidade




A transcrição do que foi transmitido oralmente recebeu algumas alterações, com o intuito de facilitar a leitura, o seu entendimento e assimilação.

Sem querer tornar muito teatral este momento, gostaria que reconhecessem que é a primeira vez que eu comunico, por esta via, com a Humanidade. O objectivo deste contacto é deixar um padrão, tal como fizeram os vossos descobridores no século XV, marcando um momento no tempo interdimensional e, também, dar-me a conhecer vibracionalmente. Os corações espirituais de alguns dos presentes sentirão a diferença: talvez através de uma pressão no peito, de uma aceleração cardíaca, de uma breve indisposição, de uma sensação de flutuação… Cada um sentirá da sua forma.

Esta comunicação estava prevista, mas foi preciso esperar que este canal estivesse em condições de suportar a minha vibração.

Eu sou a vertente masculina de Anura, «Anura/Pai», se quiserem; simultaneamente sou, como a Esmeralda já me chamou, o «Rei dos Gnomos». Esse Reino Coadjuvante, porém, não vive sob um regime monárquico! Diria que eu sou a raiz, a base, ou como quiserem chamar, de todo esse enormíssimo exército de colaboradores. Eu sou, portanto, o ponto de partida da força telúrica, aquele que emite o «espermatozóide» da criação terrena, que proporciona a fecundação das matrizes e de tudo o mais que a minha complementaridade, Anura - conhecida como «Mãe Terra» - pode produzir e pôr em prática. A minha função é, portanto, de sustentação. Mas sustento tanto os parâmetros necessários à Criação, como coordeno o trabalho dos Gnomos - aqueles que, ao longo de estes dois dias, têm estado aqui trabalhar na vossa reconstituição.

A partir de agora têm de contar comigo, pois a vossa amada Mãe Terra é a mim que vem buscar sustentação. Ou pensavam que ela trabalhava no vácuo? Quer isto dizer que o nosso trabalho vai ser intensificado. É como se o meu surgimento significasse um aumento da intensidade no ritmo evolutivo. Em consequência dessa intensificação, passaremos a ir cada vez mais fundo na remoção das toxinas vibracionais, o que significa que, num caso ou noutro, o desconforto associado à «limpeza» poderá ser sentido mais intensamente. No que toca aos presentes, alguns não sentirão diferença nenhuma, pois, dentro de dois ou três dias, depois de terem voltado às rotinas habituais, serão aliviados da pressão vibracional que, agora, ocorre nas vossas respectivas «bolhas». Em conseqüência, a memória do que se está a passar neste momento arrefecerá e a intensidade esvair-se-á. Em breve, não se lembrarão do que se passou. Se acaso se lembrarem, a coisa parecerá uma curiosidade. E dirão aos amigos: «Olha, outro dia o Anura/Pai canalizou!».

Talvez os vossos egos fiquem ainda mais dilatados por terem sido os primeiros a assistir à minha «estréia». Mas, em função do trabalho que estamos a fazer - e vamos continuar a fazer -, pode ser se desvaneça rapidamente a vaidade de se considerarem privilegiados. Alguns, talvez venham até a desejar não terem estado aqui: se tivessem ficado em casa, não seriam submetidos ao efeito terapêutico do nosso trabalho. Mas são assim as coisas e o processo está cheio de surpresas!

Não pretendo que passem a invocar-me; pretendo apenas que, como já foi sobejamente dito, se disponibilizem para o nosso trabalho. Não precisam de invocar a energia dos Gnomos para ficarem privados das toxinas vibracionais. Nós trabalhamos mesmo sem invocações, pois o que conta para nós é a vossa disponibilidade. E sempre foi assim, porque as invocações, de uma forma geral, correspondem àquela situação, bem conhecida, de só se lembrarem de Santa Bárbara quando faz trovões! Ora, eu não sou a Santa Bárbara das primeiras dimensões! A minha raiz está na primeira dimensão e eu sou o ponto de partida para tudo o que diz respeito a este planeta.

Já ouviram, muitas vezes, Lúcifer chamar-vos «filhos» e «filhas»; noutro contexto, todos vocês são igualmente meus filhos e filhas. Espiritualmente falando, já conheciam o «Pai do céu»; agora ficaram a conhecer o «Pai da Terra»!

Está a chegar a altura em que, para fazermos o nosso trabalho, nós não precisamos da vossa autorização: a «entrega» que fizeram, ou, simplesmente, os desejos, mais ou menos explícitos, de evoluírem espiritualmente, funcionam como um salvo-conduto para fazermos o que temos de fazer. Julgam, por acaso, que os vossos desejos e pedidos ficam sem resposta? Julgam que, lá porque os fizeram olhando para cima, nós não ouvíamos «aqui em baixo»?

Por conseguinte, para além de terem ficado a saber que, daqui em diante, têm de contar comigo, também ficaram a conhecer quem está na origem do processo. E, com isto, a «Mãe» vai ficar muito mais firme. Não alterará o amor e a dedicação que sempre manifestou por vocês, mas a envolvência vibracional vai passar a ser diferente. Se quiserem, a «Mãe» vai passar a ser implacável. Não se trata de ameaças; trata-se de, finalmente, irmos ver quem tem unhas para tocar a guitarra que há muito tempo anda a dizer que quer tocar!

Compreensão, amor e aceitação, mas não mais complacência com as falsas intenções e as mentiras! Este passo evolutivo há muito que já devia ter sido concluído. Não foi porque a maior parte da Humanidade, apesar das ajudas de que sempre dispôs, não tem feito o que estava ao seu alcance.

Chegou a hora de ficarem sabendo o que significa ter acabado o tempo de brincar com a espiritualidades.

Este discurso nada tem a ver com factores cósmicos relacionados com certas datas. Não tem nada de premonitório, acerca do que vai acontecer cosmicamente no dia X do ano Y. Este discurso é muito mais básico e essencial, porque é no centro do alvo que o trabalho tem de ser feito, independentemente do que possa vir a acontecer nesta ou naquela data. Todos os colaboradores da Terra e de fora dela, não têm uma varinha mágica; trabalham em função da vossa disponibilidade e da vossa entrega! Todavia, quem anseia pela chegada de determinadas datas, certamente descura o trabalho que tem de fazer consigo mesmo; se estivesse focado nele - que é o que se mostra realmente prioritário -, decerto daria urgência aos passos da sua própria depuração, em vez de se entreter a divulgar o que gera graves expectativas acerca do tempo futuro. Dir-me-ão que todos têm a liberdade de divulgar o que entendem que devem divulgar. Sem dúvida. Mas, preferir o supérfluo e o transitório, tem conseqüências. Muitas mensagens são divulgadas com a maior das boas vontades, mas sem que o emissor tenha a menor consciência do efeito negativo que provocam, o qual, naturalmente, é sempre contrário àquele que se pretende atingir.

Com a minha entrada em cena, alguns vão ficar a saber o que é a simbiose firmeza/doçura! Pensaram, por acaso, que a «Mãe» era mole? Pareceu-lhes que ela se tem limitado a trautear canções de embalar, enquanto mostra um olhar suplicante para o «Pai» - que parece estar a dormir -, pedindo pelos seus filhos?

A veemência que parece transparecer destas palavras, não é por eu ter estado calado tanto tempo e por, agora, querer aproveitar a oportunidade para desabafar. Oportunidades não faltarão, para dizer o que tenho a dizer. Esta veemência é apenas para vos comunicar uma mudança de estratégia. Alguns acharão desagradável, mas o trabalho que tem de ser feito - e vai ser feito -, não se compadece com reacções de carácter emocional, ou com opiniões acerca do que é dito e da forma como é dito. Não confundam um ser amoroso, com um ser flácido! ... Muito obrigado.

O que é que se pode dizer mais? Julgam que tudo o que ouviram ao longo destes dois dias, para além do que foi lido, é da autoria destes dois, que aqui estiveram a passar informação e a orientar os trabalhos? Por isso vos pergunto: o que é que se pode dizer mais?

O fato de, na minha primeira comunicação, eu ter dito que a «Mãe» ia passar a ser implacável, parece que gerou alguma apreensão. Requer-se, portanto, um esclarecimento:

O que significa dizer que a «Mãe» vai passar a ser implacável? Acaso significa que vocês vão ser alvo de algum castigo? O simples fato de levantarem essa possibilidade mostra, claramente, quanto estão longe de compreender o que é o Espírito. Dizer que a «Mãe» vai passar a ser implacável, significa que vai diminuir a margem de tolerância para continuarem a agir «fora da lei», julgando-se donos da impunidade, agindo a seu belo prazer. Mas não pensem que a diminuição desta «margem de tolerância» corresponde a uma diminuição do que nós sempre nutrimos e demonstramos pela Humanidade; se, durante muito tempo, pareceu que estávamos ausentes e distraídos para atender às vossas súplicas, foi porque a generalidade dos seres humanos se encontrava totalmente despreparada para reconhecer a nossa ajuda. Nunca deixamos, porém, de enviar quem vos entregou preciosos ensinamentos, dos quais poderiam ter tirado melhor proveito. Todavia, como quem não reconhece uma dádiva não pode beneficiar dela, acabou por vos parecer que «Deus» estava a olhar para outro lado. Não é verdade. A prova é que, ainda hoje, são poucos os que já reúnem as condições que lhes permite reconhecerem e aceitarem a nossa ajuda. Em conjunto, já demos um passo; outros daremos no futuro. Estes, que nos reconhecem, aceitam e integram a nossa ajuda, são os que abriram primeiro os olhos. E seria uma banalidade dizer que, quem tem os olhos fechados, não vê nada: não vê quem os prejudica e manipula, assim como não vê quem os ajuda e lhes fornece tudo o que precisam para o seu despertar. Nós, porém, limitamos a aguardar.

Eu sou Anura/Pai e, simultaneamente, o coordenador do Reino Coadjuvante dos Gnomos. Eu sou o «Pai» da polaridade complementar do céu, ou seja o «Pai» da Terra. Não há, todavia, dois «Pais»; há linhas convergentes a trabalhar em funções distintas. Não é pelo fato de ancorarmos no centro da Terra, que estamos divorciados do Cosmos; é, apenas, a natureza da nossa função. E também não é por pertencermos a uma dimensão numericamente inferior àquela onde vocês se expressam, que somos inferiores. Antes pelo contrário.

Anura/Mãe e Anura/Pai, do centro da Terra, expressam-se num cone que abre para cima; Yasmin e Lúcifer, no ponto superior, manifestam-se num cone que abre para baixo.




E, na junção dos dois círculos, projetados por esses pontos, estão vocês.



É no cento dessa circunferência que vocês se encontram. E através de vós passa o eixo que cruza o vértices desses cones. É por isso que se diz, e é verdade, que vocês estão no «olho do furacão».

Não têm alternativa. Não têm para onde fugir, nem através do desencarne: se a vossa vibração for baixa, assim que desencarnam ficam «presos» na zona sombria da 4ª dimensão. Portanto, não têm escapatória, não têm por onde se esgueirar para as dimensões mais altas, às quais acham que têm direito. Têm direito, mas é só quando estiverem devidamente preparados. Vamos agora repetir o que já foi dito inúmeras vezes: a escolha é vossa.

Preparem-se porque o ritmo vai aumentar. A aproximação ao centro do torvelinho implica o aumento da velocidade de rotação. Poderão perguntar: «Como se evita a tontura e o enjôo desse movimento circular, cada vez mais acelerado?» Evita-se mantendo o olhar fixo num ponto, embora, neste caso, não seja um ponto, mas um conceito: a vossa metamorfose! Uma miríade de métodos está já ao vosso dispor, para facilitar esse processo. Todavia, ao contrário do que possam pensar, o problema não é qual desses métodos vão utilizar para se auto-transformarem; a questão é saber se tomarão a decisão de se transformarem. Também isto não é novidade.
Mas, porque isto ainda não ancorou no coração espiritual de muitos, está a ser dito mais uma vez.

Poderás perguntar: «Meu Deus, o que posso eu fazer mais? Tenho feito o que está ao meu alcance!» Bom… Acaso, tens complexos de culpa por julgares que não tens feito o suficiente? Se tens, livra-te deles rapidamente! Mas que sabes tu acerca do que tens feito e do que é «suficiente»?
Achas, por acaso, que o teu desenvolvimento espiritual se mede pela quantidade de centros que freqüentas, pelos livros que tens lido, ou pelo curso que já fizeste? Tudo isso tem o seu valor, mas está longe de ser o fundamental. O teu desenvolvimento espiritual faz-se disponibilizando-te para que nós, e outros, possamos atuar, e cumprindo com a tua parte, que logo ficarás a saber qual é.

Percebes agora, porque temos insistido tanto na disponibilidade? Assim, para a pergunta: «Meu Deus, que mais eu posso fazer?» a resposta é:
«Disponibiliza-te um pouco mais!» Tens-te disponibilizado até onde te é possível, mas já sabes que a fasquia não está perra; pode subir um pouco mais. E na disponibilidade para aceitares a nossa colaboração e intervenção nos teus sistemas, que tens de concentrar os teus esforços. E, em função do novo patamar para onde te alçares, logo terás a intuição dos métodos necessários ao cumprimento das necessidades desse patamar de desenvolvimento. E outro se seguirá… e outro se seguirá… e muitos outros se seguirão. Isto, porém, não é da tua conta, nem te deve preocupar.

Já te esqueceste o que diz o mapa turístico da cidade? «Você está aqui.» Tu estás no centro do círculo vermelho… cujo diâmetro é cada vez mais estreito, aliás! Quer isto dizer que a margem de «tempo de futuro» de que dispões, para saberes o que vai acontecer, é cada vez mais curta. Chegará um dia em que será só de duas horas; depois será de alguns minutos, até chegar aquele «momento sublime» em que só saberás jo próprio momento. Ou seja, acabou-se o «jogo da antecipação». Esse é o momento a que tens que chegar, porque ele define a natureza da génese da criação pura: a total ausência de intervalo temporal entre a decisão de criar algo, de criá-la e de beneficiar dela. É a decisão de fazer algo e de fazê-lo imediatamente com a convicção de que não erras.

Sim, a «Mãe» vai tornar-se implacável… e eu vou ser intransigente! Não pensem que se trata de uma decisão de vos pôr na ordem, como se faria a alunos mal-educados, a cábulas delinqüentes, etc. Não. Não se trata disso; trata-se de pedir o que vocês estão em condições de dar, mas não estão habituados a que vos peçam. Vocês não estão habituados a que nós vos peçamos seja o que for; estão habituados, sim, a pedir-nos. Nós, porém, há muito tempo que vos andamos a pedir algo. Mas, como disse há pouco, não são só os olhos que têm estado fechados; os ouvidos também. Portanto, se era escusado dar-vos um tipo de ajuda, que vocês não estavam minimamente em condições de reconhecer e, portanto, de beneficiar, era igualmente escusado pedir-vos fosse o que fosse, porque vocês não ouviriam. Ora, quem não ouve nem vê, faz apenas o que lhe apetece.
E, em 99% dos casos, o que fizerem não era o que precisavam. É por isso que a Humanidade tem tido tanta dificuldade em progredir.

Isto não é uma acusação, é a constatação de um fato. Mas, agora que olhos e ouvidos começaram a abrir-se, nós não descansaremos enquanto todos não virem e não ouvirem perfeitamente. Assim, vamos convidá-los para esta dança de uma forma que não poderão recusar. Já vos disse que vocês não têm fuga possível. Como este canal costuma dizer, estão num beco sem saída. Um beco sem saída, porém, tem uma possibilidade de saída que, normalmente, não é considerada: é a saída por cima! Um beco sem saída só não tem saída no plano horizontal. Um beco nunca está tapado pelo lado de cima; se estivesse, não era um beco, era um túnel. Ora, vocês já sabem perfeitamente o que é que significa «sair por cima»!

Julgam que esta intensificação do trabalho deriva de a «Mãe» ir passar a ser implacável? Não. Deriva de a vossa limpeza estar a ocorrer em camadas cada vez mais profundas. Os desafios de crescimento e de amadurecimento que vão enfrentar, decorrentes da remoção do lodo do fundo do poço, vai forçar-vos, inevitavelmente, a uma mudança de postura: vão ter de decidir se querem acompanhar a evolução da Terra e de todo o sistema periférico, ou se não querem. Ou ficam no planeta, ou, mais cedo ou mais cedo vão ter que partir.

Reparem que esta forma de colocar a questão não é um ultimato, já que continuam a dispor de livre arbítrio. O que tem de acabar é que muitos usem o seu livre arbítrio negativamente, para boicotarem o trabalho e a dignidade daqueles que passam a vida aos remos da Nau da Evolução.
Quem decidir partir e quem decidir ficar será apoiado com o mesmo empenho. A natureza do apoio, porém, será conforme o tipo de decisão que cada um tomou. Por outras palavras, quem decidir ficar terá um apoio diferente de quem decidir partir. E, contra isto não há argumentos. É neste sentido que se fala de intransigência. Deixou de haver espaço para «jogos de cintura». Agora, finalmente, vão ter que deixar para trás, definitivamente, a ingenuidade, a imaturidade, o auto-engano e a auto-indulgência.

Como disse no início desta comunicação, o espaço para complacência «divina» está a diminuir.
Ou seja, agora é a sério. E o facto de vocês concordarem ou discordarem destas palavras e do que elas significam, não tem a mínima importância. Este processo não depende da vossa aquiescência ou recusa. A vossa opinião e reação emocional, gerada pelos desafios de crescimento que já estão a viver ou irão viver futuramente, não contam para a velocidade que o processo tem a capacidade de ganhar. Pela primeira vez, vocês vão reconhecer que são responsáveis pela vossa vida e pela qualidade dela, a todos os níveis. Vão começar a perceber, claramente, as consequências de escolherem/decidirem sem considerarem a vossa própria intuição. Não escondemos que, para alguns, a aprendizagem vai ser dura; para outros não tanto. Mas o que interessa aqui não é a moleza ou dureza da aprendizagem – é a decisão de fazer essa aprendizagem e de se manter nela. Não se esqueçam que nós não avaliamos a situação do ponto de vista do vosso corpo emocional. Quererá isto dizer que não temos respeito, amor e compaixão por vocês? Claro não. Temos tudo isso, e muito mais, de uma forma que vocês nem imaginam. A nossa compaixão, amor, paciência, compreensão, etc., não se comparam com a vossa definição desses conceitos. Não confundam «amor» com «impunidade», ou «compaixão» com «permissividade». Até aqui foi dada alguma margem de manobra, mas já vos disse que ela vai diminuir. Não pensem, porém, que vão ficar espalmados entre duas folhas de papel, como qualquer mosca desventurada. Por enquanto, ainda têm 20 cm entre elas. Mas as folhas estão a aproximar-se. Se não treinarem a arte do voo, não conseguirão sair da «zona de confinamento». Isto não é uma ameaça; é o que têm de saber. Todos têm de passar a experimentar - conscientemente -, os resultados das decisões que vão tomando. Todos, agora ou depois, vão acabar por perceber o que eu quis dizer com: «Agora é a sério.» Muito obrigado pela vossa atenção.

Os nossos agradecimentos a Beatriz Valentim pelo seu trabalho de transcrição; a Carlos Mendes que, tendo assistido a esta canalização, nos enviou, dias depois, as imagens de ilustração.

Este texto está disponível para ser divulgado sem restrições.
Muito obrigado pela colaboração.

Esmeralda Rios e Vitorino de Sousa

Serpenteando

Antes de lhe apresentarmos o texto que nos pediram para divulgar, temos de que explicar quem o transmitiu. O exemplo mais carismático disto é você próprio: uma «partícula» do seu «Eu Superior» que é você no «mais alto nível». Como disse Lucrécion:

Jesus também não é Sananda, é uma partícula de Sananda, criada para desempenhar uma determinada missão. Queres comparar Jesus à imensidão do meu irmão Sananda? A Serpente, que viste ontem e que verás novamente envolta na cor verde que te corresponde, não é mais do que uma expressão minha, muito particular, com grande poder. Eu estou a falar-te através dela, porque eu sou o todo, Lucrécion na sua consciência máxima. Sou imenso, como Sananda. Incomensurável.

“Quero falar-te da minha figura bíblica. Nela, eu represento a maldade e a manipulação, todo o conhecimento e a dualidade, assim como o desvirtuamento dos arquétipos, a introdução da separação interna entre homem e mulher, o desequilíbrio do que era uno dentro de cada ser humano. Não deixa de ser emblemático que tenham representado o homem como algo criado à imagem e semelhança de Deus, e a mulher como uma criação da necessidade do homem! Percebes agora a frase “Os homens têm as suas necessidades!”, que foi dita e repetida por milhões de homens e mulheres ao longo de monótonas gerações (digo monótonas porque muito pouca coisa mudou até à encarnação de Jesus. Aí sim, algo diferente foi introduzido). Mas tu não imaginas o que significou, e ainda significa, para certos homens perceber que as mulheres também têm “certas” necessidades!

A forma como, na Bíblia, está expressa a criação da mulher corresponde à introdução dos conceitos desvirtuados do feminino e do masculino. Tanto os homens como as mulheres ficaram feridos de uma doença mortal, a que se pode chamar cegueira vibracional, que os separou de si próprios para sempre. Ao sintonizarem com o que de pior havia no Universo Sombra – simbolicamente significou comer o fruto da árvore do paraíso -, permitiram que acontecesse tudo o que a humanidade viveu desde então até agora. Um homem só pode realmente amar uma mulher quando integrar dentro de si a unidade; uma mulher só pode amar um homem quando integrar dentro de si a unidade. Tal só será possível quando o ser humano recuperar o contacto com a sua essência, com a sua parte divina, que lhe dará o equilíbrio entre o feminino e masculino. Quando eu falo de homens e mulheres, não excluo todos os seres humanos que, por variadíssimas razões, escolheram expressar o seu amor por outra pessoa do mesmo sexo. Se, caro leitor, pensa que eu sou o símbolo da perversão só porque me assumo como a Serpente e falo desta forma, espere pelo resto da comunicação!

Continuando: o que eu venho alertar aqui é para a grande necessidade das pessoas equilibrarem os seus aspectos feminino e masculino, para a grande necessidade de limparem, de dentro de si, todas as memórias antigas, conscientes ou inconscientes, que bloqueiam a harmonia consigo próprias. Este é o momento da libertação. Quanta dor arrasta a humanidade, caro leitor! Já reparou no que está a acontecer no mundo? Já sentiu quanta energia negativa, quanta dor enclausurada está a ser libertada? E é apenas um pequeno indício. Só posso sugerir-lhe que agradeça e não se deixe impressionar!

O que é que cada um pode fazer para ajudar o planeta nesta mudança? Em primeiro lugar, não emanar medo. Ai, o que eu estou a pedir! Não emanar medo? Então você não há-de expressar medo, considerando todas as coisas terríveis que estão a acontecer, quando se preconiza uma tremenda crise para a humanidade, quando não se sabe como vai ser o dia de amanhã? … Pois não, caro leitor, não pode saber. Mas acaso alguém lhe deu algum tipo de garantia quando encarnou? Não se lembra que esta situação era um dos potenciais abençoados para esta sua incarnação? É claro que não se lembra, mas a sua essência tem a resposta que você gostaria de ter. Lembre-se que é um co-criador a par com todas as forças da natureza e com o cosmos; só que, agora, há uma diferença: o que você co-criar terá de estar em sintonia com a mudança vibracional do planeta, no sentido da ascensão.

O que eu lhe posso dizer é que nada será como dantes, agora que a energia primordial da criação está instalada no planeta. Quando nós, na nossa antiga função, pervertemos radicalmente o planeta, afastando-o da matriz com que fora criado, instalou-se uma energia corrosiva que impedia que, desde a Fonte de Amor/Luz, chegasse a sustentação necessária à sua evolução. Isso, porém, já não acontece neste momento. Agora, o núcleo da Terra emana a energia da mudança, a energia primordial, com uma força como este planeta nunca sentiu. Além disso, nós - os Senhores da Sombra – fomos regenerados, mudámos de nome e de função. Sendo assim, o que é que cada um tem de fazer? Disponibilizar-se para mudar, reconhecendo que ninguém ascenderá sem a nossa ajuda. Sabemos o que fizemos, por isso sabemos como desfazer! Assim, as vossas co-criações de reequilíbrio devem-nos ser dirigidas, pois essa passou a ser a nossa função. Nem mais!

No princípio não será fácil, porque certos padrões, fortemente arreigados, limitarão a vossa postura. Mas as coisas irão acontecendo, por via da energia que está agora instalada neste planeta. Se você tem alguma dúvida, veja o telejornal e repare no medo a ser exorcizado através de toda a violência que grassa nesse mundo. Um conselho: quando você começar a tremer porque começaram a desaparecer coisas e pessoas queridas da sua vida, abra-se ao seu conhecimento superior. Não estou a pedir que seja obrigado a pedir ajuda ao Universo On (nome genérico do extinto Universo Sombra por regeneração pela Grande Fonte); nós estamos cá para equilibrar o que desequilibramos, mas não precisamos de ser reconhecidos. É uma tarefa que nos cabe. E até aceitamos a vossa repugnância em recorrer àqueles que, em tempos, antes de terem passado a ser o que agora são (inclusive terem sido rebatizados) foram os causadores da vossa desgraça! Doce ironia, como se vocês não tivessem aprendido a ir contra vocês próprios, apesar da energia de Amor que se instalou na Terra depois da encarnação de Jesus! Será que, quando a consciência Crística de Sananda voltar a encarnar - o que tem vindo a ser adiado para que haja o grau de sustentação necessário à sua encarnação, pois ela vai marcar a mudança decisiva dos arquétipos feminino e masculino -, vão querer prendê-la e crucificá-la? Isso não vos será permitido, pois a Terra vai abraçar essa criança com toda a proteção.

Não interessa quando vai nascer: nascerá quando a sua proteção for total e a sustentação do planeta o permitir. Acontecerá em breve, mas não tem data marcada. O mais importante de tudo, nesta fase decisiva da mudança planetária, é que cada ser humano peça o equilíbrio das suas polaridades e a limpeza de todas as suas memórias, de uma forma suave e com toda a compaixão. Esse é o primeiro aspecto.

O segundo é: sempre que entrarem em oração, ou meditação, ou em silêncio, como quiserem chamar-lhe, sintonizem com o núcleo da Terra, de onde emana a mais pura energia de Amor/Luz/Compaixão/Sabedoria e abram-se para serem a sua caixa de ressonância. A Terra precisa de antenas irradiantes da sua energia cósmica.

O terceiro aspecto, tão importante como os outros, é: co-criem a mudança da Terra para um cenário de paz, amor e harmonia.
Vocês não sabem em que cenário isso vai ocorrer, mas sabem que ele pode acontecer tanto mais depressa quanto maior for o fluxo criador da humanidade. A energia presente no planeta é de tal forma forte que basta que um por cento da população mundial aspire, de todo o coração, a essa mudança para que ela se concretize de uma forma mais célere. Isto não quer dizer que não vão aparecer todo o tipo de dificuldades no processo de mudança, mas será mais depressa. Já vos chegam séculos e séculos de sofrimento. Nessa co-criação silenciosa, com toda a força do vosso coração, sintam-se ligados ao interior da Terra e conectados com os vossos amigos elementais, que vos ajudarão a realizar esse empreendimento. A ajuda virá, mesmo quando vocês não acreditarem, ou se esquecerem do que co-criaram. 

É muito importante que cada ser humano limpe as suas memórias de dor e de condicionamento, principalmente ao nível sexual. Para que cada casal expresse a energia da Fonte em fusão (Luz/Amor do Universo Luz e Sabedoria/Compaixão do Universo On) e possa ser matriz da nova raça que se vai instalar no planeta, tem que ser puro e originalmente intocado – virgem! Isto nada tem a ver com a noção de pecado ou do que vocês pensam ser a sexualidade. Tem a ver com a expressão da energia da Fonte, o que só ocorrerá quando o ser humano, macho ou fêmea, estiver liberto de dores e dos condicionantes antigos.

Então, vamos regressar a um velho tema: perdoe-se pelo que viveu, pois foi co-criador dessa realidade, e perdoe-se por não conseguir perdoar a quem ainda o magoa, mesmo que à distância. Aqui, aconselho vivamente que peça a ajuda do universo Sabedoria/Compaixão – aqueles que, repito, foram os pilares do desaparecido Universo Sombra e que estiveram na origem dos «programas» que, ainda hoje, o impedem de perdoar a quem o magoa! Peça essa ajuda e nós «sopraremos para dentro do seu coração», o qual adquirirá a sabedoria necessária para conseguir perdoar.

Ah, e não se trata de este ou aquela ser escolhido para gerar as novas «crianças das estrelas»… tão lindas, tão super dotadas e tão outras coisas que não passam de fantasias! Todas as crianças são das estrelas! As que vão nascer, e as que já estão a nascer, ficarão no planeta para o transformar, não sendo os pais que as escolhem. Pelo contrário, são elas que escolherão os seus pais, tal como você, aliás, escolheu a família adequada para nascer

Para terminar este diálogo surdo consigo, leitor (eu sei que não foi surdo, pois falei dentro do seu coração, e a esse ninguém engana!) quero explicar quem realmente sou eu, aquela a quem estes dois, à falta de melhor nome, têm vindo a chamar Serpente (só porque foi com essa forma que eu apareci a este canal). Eu sou toda a Sabedoria, o Conhecimento completo. Eu sou o arquétipo da nova deusa na Terra. Eu sou a cura para todos os males da humanidade, porque já representei a sua perversão total. Opero na nona dimensão e trabalho na restauração dos arquétipos masculino e feminino. Disponho de toda a informação da mudança da humanidade e estou aqui a oferecer-vos a minha ajuda. É para todos, ninguém fica de fora. Claro que podem dizer que sou a antiga forma do chifrudo, o que não deixa de ser verdade. Mas, para que saiba, eu sou um ser feminino. E é através da energia feminina que se vai fazer a mudança na Terra. E sabem por quê, ó fêmeas que ficaram empertigadas com esta notícia? Porque é através da linguagem do coração que tudo acontece, o que quer dizer que se trata de uma expressão do coração, não do gênero.

Espero ter-me feito entender. Quando fizerem a co-criação diária da mudança do mundo, façam-no desde o vosso coração, sem expectativas do que vai acontecer.

Leitor, pense o que pensar, a mudança é irreversível. Não se esqueça, pois, que você pode fazer a diferença neste mundo. Métodos não lhe faltam.”

................ PAUSA

Eu sou Sananda e também eu quero deixar uma pequena mensagem:

“Esta comunicação destina-se a todos os seres humanos que tenham o seu coração aberto e disponível. Alguns ouviram falar do meu regresso físico à Terra. Essa questão não vos deve preocupar. Eu e o meu irmão, que virá depois de mim, viremos fazer um trabalho único. Mas esse trabalho será tão importante como o papel que cada um de vocês decidir desempenhar pela paz, harmonia e amor deste mundo, o que representa uma mudança de patamar vibracional, uma mudança de consciência. Só dessa forma as coisas começarão realmente a mudar.

Eu venho falar do que está a gerar a histeria nas Bolsas de Valores e da onda de medo que se está a instalar no coração de todos os cidadãos do mundo. Quero dizer que eu não virei para vos salvar da crise financeira, ou da hecatombe capitalista ou comunista. Eu virei imprimir algo novo na Terra, assim como o meu irmão. Tudo o que se está a encenar, mundialmente falando, é um palco para o medo ser exorcizado até às últimas conseqüências. Não teria de ser assim, mas os seres humanos preferem sempre o caminho difícil. Por isso, se acredita na sua capacidade co-criação e no poder do seu coração, afaste-se dessa onda de medo e vibre amor. Se, dentro de si, criar um mundo novo de paz e harmonia, do centro da Terra virá uma energia que lhe dará «asas,», sustentá-lo-á e ajudará a sustentar todos os outros. Seja qual for a sua crença, religião ou situação, este é o caminho que, negando a aprendizagem pelo medo, intensificará a transformação em todos os seres humanos. O planeta sustentar-vos-á - não tenham dúvidas -, agradecendo-vos a disponibilidade.”

Aí está. Agora, seria interessante que seguisse as ligações inseridas neste texto – caso não conheça o seu conteúdo, evidentemente. E, se conhece, nunca é demais relembrar. Muito obrigado por esse trabalho.

Esmeralda e Rios e Vitorino de Sousa

©2015 Solange Christtine Ventura
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