O Despertar do Chakra Único
Por Aldomon
Palestras do Aldomon relacionadas a preparação para a Nova Terra.
Antes de começar a passar os ensinamentos de hoje, eu gostaria de fazer uns mantras, para a gente elevar a nossa vibração. Então, eu pediria que todos colocassem (a não ser quem não queira fazer) as mãos nessa postura aqui, sobre o cardíaco. Vamos fazer uns mantras para estimular a abertura do cardíaco. É pelo cardíaco que a gente sente a verdade, que a gente compreende a verdade; não é pelo coronário. É pelo cardíaco que a gente sente Deus. É pelo cardíaco que a gente sente a nós mesmos e a todos aqueles que nos cercam.
Mulheres, coloquem a mão esquerda sobre a direita, na frente da direita (como eu estou fazendo). Homens, o inverso: a direita sobre a esquerda. Vamos fazer o mantra “OM NAMÁ KANKINI” e fazer o movimento “aparafusando”. Como se estivéssemos aparafusando alguma coisa dentro de nós. Imagine que você está colocando um parafuso dentro do seu coração ou então, fechando um vidro; um vidro de qualquer coisa que tem uma tampa que enrosca, você está enroscando. Com esse movimento nós estamos estimulando a roda da lei a se movimentar. Procure projetar a energia pelas mãos no cardíaco e agora, vamos pronunciar(*) em voz alta - mas não muito alta, suavemente - o mantra “OM NAMÁ KANKINI” .
(*) o mantra foi pronunciado 28 vezes.
Postura de descanso novamente. Mesmo que tenha girado no sentido inverso, não tem problema visto que, da mesma forma estará abrindo o cardíaco. Nesse sentido que nós fizemos, nós atraímos a energia do Cosmo para dentro de nós, a energia amorosa do Cosmo, da vida, entrou em nós. Quando fazemos no sentido inverso, a energia sai de nós.
Agora, nós vamos estimular o centro de força coronário. Novamente, com as mãos sobre. O mantra é o “OM NAMÁ SHIVÁIA” (pronunciado 17 vezes). Postura de descanso. Inalemos e exalemos com tranquilidade. Aí, podemos normalizar as mãos.
Nascer no Brasil, reencarnar no Brasil, é uma experiência muito única. Lembro-me de encarnações em vários países nesse planeta: na China, Índia, Europa, Oriente Médio... Mas o Brasil tem uma coisa muito importante: nosso corpo, uma síntese de muitas misturas genéticas, nossa cultura livre - livre no sentido de inovar os pensamentos, livre no sentido de uma realidade ainda em formação - não é muito escrava de tradições antigas e arcaicas, como outras culturas acabam sendo. É uma oportunidade muito grande de despertar o lado positivo da síntese. No entanto, tem um lado ruim: nessas misturas genéticas - que produziram o brasileiro - muitas genéticas quase que completamente atrofiaram no sentido energético e espiritual, porque aqueles que doaram material genético - sejam os índios, negros ou os portugueses - não trabalhavam as energias psíquicas.
Nós temos uma coisa muito boa: o Brasil é um dos grandes produtores de médiuns. Os melhores do mundo existem no Brasil, encarnaram aqui com esse código genético. Nós temos aí o exemplo de Chico Xavier e outros tantos, que não vou nem enumerar para não gerar ciúmes naqueles que não foram pronunciados. Mas nós precisamos dar um salto maior, nosso papel perante o mundo é muito importante, mais do que se imagina. No entanto, nós estamos - por desatenção aos nossos desejos espirituais assumidos antes de encarnar aqui, nesta época atual - nos distraindo. O Brasil é predestinado para ser uma pátria de amor, de consciência, de um referencial para o mundo, porque? Porque aqui nós nascemos livres da escravidão cultural, de tradições prejudiciais à evolução e outros países não são livres disso. Os Estados Unidos... dizem que lá é o país da liberdade: é livre para você fazer o que o governo manda você fazer, se você não fizer o que ele manda, a polícia federal lhe abate a tiros dentro da sua casa.
Aqui, nós somos - dentro do contexto de país - mais livres. Agora, o que é que nós estamos fazendo da nossa liberdade? Será que estamos fazendo aquilo que nos comprometemos? Todos aqui presentes, acham que estão buscando sua evolução espiritual à toa? Não. Você acha que foi casualmente que você teve esse interesse de abandonar a novela para estar aqui nesse momento? Ou os bate-papos sobre casa, comida e trabalho? Não. É porque você é um ser que nasceu com uma missão: a missão de despertar o seu amor, a sua consciência para servir de referencial para esse mundo. Nossa, que responsabilidade, hein?! Já pensou? A gente se sente ainda tão imperfeito.
Nessa encarnação eu nasci lá no interior de Goiás, posso fazer “goianada” com autoridade. Na minha identidade, ali dá para fazer “goianada” numa boa... “baianada” também posso fazer numa boa, porque eu nasci bem na fronteira. Então, posso aplicar as “baianadas” e “goianadas” tranquilamente. Nasci numa cidadezinha do interior, praticamente dentro de uma fazenda, na mão de uma parteira. Minha família vem de origem muito simples, humilde. Minha mãe mal aprendeu a escrever o próprio nome. Minha origem genética é simples e ignorante. Esses assuntos que falo atualmente não compartilho com a minha família - esses assuntos sobre a consciência - porque cada um tem seu nível evolutivo e a sua faixa vibratória e de entendimento. A gente não deve violentar a consciência de ninguém com uma realidade muito diferente daquela que a pessoa vive.
Mas o que eu estou querendo dizer com isso é que, eu sei o que é pegar esse corpo de carne aqui, sei o que é pegar uma genética que traz, em si, vícios, limitações prejudiciais à evolução, eu sei o que é isso. Mas o que nós estamos oferecendo aqui é um caminho seguro para tornar isso aqui - este corpo que nós pegamos, esse sangue, essa carne, esses ossos - diferente daquilo que herdamos. Nós podemos substituir os átomos, as sub-partículas atômicas, substituir a matéria-prima que as moléculas de que esse corpo é feito, e agir de maneira diferente daquela que os nossos pais, avós e bisavós agiram. Podemos superar os vícios que os nossos antepassados nos deixaram como legado em nosso corpo. Podemos superar a cultura regional e daquela egrégora familiar onde nós nascemos - egrégora é a síntese do temperamento, do comportamento, da maneira de agir da família: dos pais, dos filhos, irmãos, avós, tios.
Essa maneira de viver se mistura numa síntese e essa síntese passa a direcionar o comportamento da família, que por sua vez, passa a direcionar o comportamento dos amigos que interagem com outra família e outra família e no local onde nós vivemos. Por isso, nós podemos superar todas as limitações que herdamos - seja no corpo, seja na maneira de agir, de falar, de pensar. Podemos superar tudo isso que nos limita a percepção e a harmonia espirituais. Podemos superar de uma maneira muito simples, não é complexa. Nós precisamos ter a vontade de superar porque nosso papel perante a vida e o mundo que nos cerca é muito importante para que seja implantada uma nova cultura em nossa realidade. A espiritualidade superior não está ignorando o que está acontecendo aqui no físico. Ela não está nos condenando mas atenta a despertar os que tiverem responsabilidade perante a evolução humana e perante a própria evolução.
Antes de eu passar a técnica de hoje - que é o “Despertar do Chakra Único” e a explicação da técnica - , eu gostaria de falar algo, que no momento presente (hoje é dia 06 de março de 2002) está acontecendo: quando se fala nas religiões de separação do joio do trigo, as pessoa imaginam que o joio seja pessoas malvadas e o trigo, pessoas boas. Mas pessoas boas - uma vez que mude os seus componentes - pode se passar por joio.
A transição planetária foi alterada, graças à Deus (nós já falamos sobre isso). Estava previsto cataclismos que foram evitados. Um número considerável de seres de evolução muito positiva - de alta evolução - reencarnou e conseguiu despertar o seu nível de consciência e o seu amor a um nível tal, que possibilitou segurar os desastres naturais que o desequilíbrio coletivo iria provocar. Existe quatro níveis inferiores em uma cultura (isso que eu estou falando aqui hoje é uma coisa muito séria):
1) existe o nível em que a cultura é materialista que dedica-se à banalidades, futilidades, trivialidades.
2) existe o nível onde a cultura se torna vulgar, que estimula certos lados, não muito dignos, do comportamento, do temperamento, da maneira de agir.
3) existe o nível em que a cultura é suficiente para provocar cataclismos, no passado isso ocorreu: foram muitas as civilizações que pereceram diante de cataclismos porque atingiram o terceiro nível negativo da cultura, que é a bestialidade. Bestialidade é quando um ser humano usa seu raciocínio para estimular características de bestas, de animal, o lado mais feio do animal. Nossa cultura atual - não apenas no Brasil - no planeta quase como um todo, está num nível bestial. A besta perde todo o respeito, toda a consideração pelo ser humano. A besta não tem consideração e nem respeito por ela mesma e nem pelos outros.
4) Deus queira que nós não cheguemos a este quarto nível: é o nível cultural monstruoso, onde a cultura predominante age de forma monstruosa. As culturas que chegam nesse nível, elas destroem o planeta. Não acontecem cataclismos regionais, como já houve na Terra diversas vezes. Culturas que chegam ao nível monstruoso, fazem o planeta virar pó, poeira nuclear ou qualquer outro tipo de poeira no universo.
Nós já estamos no terceiro nível inferior. Aí alguém fala: “mas como, se o terceiro nível seria suficiente para gerar os cataclismos?” Porque de um lado têm pessoas demais elevando a consciência e de outro lado, pessoas que estão imersas em suas animalidades e totalmente escravas de pensamentos, sensações, palavras e comportamentos bestiais. Esses comportamentos bestiais estavam sendo previstos há muito tempo já para essa época em que nós estamos vivendo. Esses comportamentos bestiais estão produzindo um turbilhão negativo e muitos estão sendo tragados para dentro desse turbilhão. E adivinha o que esse turbilhão é? É um grande aspirador de almas para serem levadas para o astro higienizador no exílio completo. A questão agora é: você é livre para escolher o seu caminho, livre para ficar entre aqueles que têm consideração, respeito e amor pelo próximo - mesmo que o próximo não tenha por ele - ou você pode cair nessa onda que está assolando nossa cultura atualmente: de desrespeito, desconsideração e desamor, pelo próximo e por si mesmo.
O caminho da consciência é um método apoiado pela espiritualidade para somar aos trabalhos de outras pessoas - encarnadas presentemente em várias partes do planeta - , para ajudar a expandir a consciência, amplificar o nível de amor, para evitar a onde bestial. Essa onda vai pegando a pessoa muito sutilmente, é igual queimar uma panela no fogo (quem cozinha sabe como é uma panela quando queima no fogo): o cheiro começa muito sutilmente. Quando se está andando pela cozinha, não se sente, não se percebe, porque o cheiro vai aumentando gradativamente. Quando percebe, já está queimado.
A contaminação inconsciente vai pegando muito gradativamente e a pessoa não percebe. Ela só vai perceber quando já estiver girando nesse turbilhão de caos cultural e de desespero que está se armando por aí.
A mídia tem dado tudo que as pessoas querem - as pessoas que estão vibrando no padrão inconsciente, bestial - e o que elas querem é desrespeito, falta de consideração, de amor. Isso era de se esperar de países, consideravelmente, materialistas. Agora, do Brasil?! A espiritualidade realmente ficou surpresa em ver isso mas ela não está julgando nem condenando ninguém, simplesmente está avisando: cuidado com o que pensa, com o que sente, fala e faz. Não se deixe guiar por essa onda negativa, porque aqueles que esquecerem do amor, do respeito e da consideração pela sua própria natureza humana, sua condição humana... - nós somos seres humanos não somos animais e precisamos evitar de esquecer isso. Aqueles que permanecerem com o temperamento humano - de amor, de consciência, de emoção das consequências do que está fazendo - ficarão na onda positiva.
É difícil esperar que alguém, com uma natureza muito contaminada, haja diferente da sua natureza, por isso, nós estamos oferecendo esses conhecimentos muito avançados para mudar até mesmo a própria natureza, refiná-la, torná-la mais sutil, mais pura. Em lugar onde existe limpeza, pureza, as coisas ruins não se proliferam, não conseguem viver ali, não tem ambiente favorável. Uma pessoa que não se alimenta de coisas negativas, o negativo não tem como viver nela porque não tem adubo nela, não tem terreno fértil para sustentar as ervas daninhas do lado negativo. As doenças estão se proliferando numa velocidade enorme, a questão é que nem sempre é uma doença que obriga a pessoa a ir ao médico: às vezes é uma coisinha na pele, é uma coisa bem sutil, que incomoda mas não impossibilita a gente de continuar se movimentando, trabalhando ou estudando mas está ali, incomodando. Precisamos reagir com o conhecimento para harmonizar a nossa vida, para aumentar nossa saúde, para não sermos escravos do consumismo. É muito importante nos mantermos livres da escravidão cultural bestial, que está dominando a cultura quase como um todo. Alguns lugares do mundo estão mais preservados mas não completamente.
Televisão hoje em dia, dá para assistir isso? Não dá. Eu fiquei sabendo por alguns de meus alunos, que estão fazendo cada coisa na televisão, que não vou nem citar mas isso está exteriorizando o nível de consciência das pessoas. Antigamente - quando o temperamento ainda não estava bestial - se uma pessoa arrancasse a roupa e saísse gritando no meio da rua, ninguém batia palma, hoje em dia todo mundo acha engraçado. Por isso, é recomendável desenvolver, ao máximo, o seu lado positivo, o seu lado consciencial, porque aí você vai apenas assistir, não vai fazer parte. Assistir que eu falo é: no cotidiano, ao ver as pessoas agindo de uma forma completamente animalizada, você vai estar agindo em uma condição humana. Seja um exemplo, seja um multiplicador de consciências, mas primeiro desenvolva a consciência em você. Uma vez que você desperte sua consciência, você se torna um referencial de uma nova cultura.
Em nosso planeta começa a surgir uma outra cultura, que tomará o lugar dessa que ainda está dominante: é a cultura consciencial. Nela as pessoas agem conduzidas pelo amor, pelo respeito às leis da vida, pela harmonia, elas se integram a uma harmonia coletiva, onde cada pessoa sabe o que é certo, não porque alguém teve que ensinar, mas porque a própria consciência já ensina o que é certo e o que é errado, essa é a cultura consciencial.
Nosso trabalho - o caminho da consciência - junto com o trabalho de outras pessoas, que estão ao longo do Brasil e do planeta, vem oferecer métodos de expansão da consciência para que a própria pessoa seja um representante da nova cultura, a cultura consciencial. Por isso, vamos sair dessa, de pensar que a vida, que a gente foi feito para ganhar dinheiro, para usufruir ao máximo as sensações corporais até não existir mais corpo para usufruir - porque essa cultura faz desse jeito: a pessoa tem um estômago e ela põe Deus e o mundo dentro dele, até não ter mais estômago. Se ela tem um órgão sexual, ela usa até ele ficar gasto, até não ter mais como usar.
Por isso, esse uso inconsequente da vida é incutido pela inconsciência e pela ignorância cultural. Nós precisamos desenvolver uma nova cultura aqui dentro.
Quantas vezes você não se sentiu sozinho “nossa, eu começo a sentir coisas na vida e não tenho com quem compartilhar!” Isso está mudando. Pessoas que buscam a evolução... quantas moças que eu conheço, que não arrumam namorado porque o namorado só sabe falar de banalidades, futilidades, nada realmente profundo. A mulher tem uma vantagem sobre o homem: quando dois espíritos do mesmo grau evolutivo nascem - um no corpo do homem e o outro, no da mulher- geralmente o do corpo da mulher consegue demonstrar mais evolução do que o que nasceu no corpo do homem. O corpo masculino, aqui na Terra, é bem mais primitivo do que o corpo feminino, geralmente as mulheres são mais evoluídas. Mas aí você diz: “mas isso é um paradoxo, só se fala de Mestres homens, Jesus, Buda, Khrishina... cadê as mulheres?” Como o mundo é muito hostil e a natureza yang (masculina) lida melhor com a hostilidade ambiental, as missões ostensivas tem sido delegadas principalmente a seres encarnados em corpos de homens. Mas isso, a cada dia que a nossa cultura se civilizar mais, desenvolver mais mansidão, em breve nós vamos ter os seres iluminados femininos coordenando a nossa cultura espiritualmente e, até materialmente. Mas enquanto não superarmos nossa hostilidade, isso não será possível por que a natureza feminina é muito delicada para enfrentar essa hostilidade.
Quando refinarmos nossa mente, nossa mônada e percebermos mais Deus em nós e em tudo, vamos sentir essa cultura brotando dentro de nós e os frutos, exteriorizando a nossa volta. Diante da ignorância e da inconsciência, quem possui um nível de consciência, de entendimento, não consegue ficar parado vendo a ignorância gerando tanta agonia, tanto sofrimento. Se você desenvolver um nível de consciência que compreenda a natureza - evolução e harmonia da natureza - nada vai lhe entristecer mais, nada vai lhe gerar revolta, agonia, preocupação ou infelicidade. Você vai ver a perfeição em tudo e vai assumir o seu papel e função perante a vida. A função do ser consciente é muito melhor que a do ser inconsciente, porque enquanto o ser consciente desabrocha: cheio de vida, em frutos nutritivos e saborosos, o ser inconsciente vira adubo da vida: se decompõe e se torna cada vez mais mal cheiroso. Ambos têm importante função perante a vida - seja o adubo ou seja a planta - mas é melhor ser a planta do que o adubo, porque o adubo não usufrui nada, a não ser o próprio mal cheiro em decomposição, em podridão.
Dito isso, eu gostaria de explicar: o caminho da consciência é feito de conceitos, conhecimentos e técnicas. As técnicas são divididas em duas partes: a primeira parte refina os corpos - dependendo da filosofia ou religião, dá-se nomes diferentes. Eu não vou aprofundar muito sobre os corpos, eu procuro simplificar de duas maneiras: mentes e mônada ao invés de ficar falando de corpo físico, astral, mental, búdico, átmico. Eu não vou entrar nessa questão de estudo minucioso dos corpos porque nem tenho interesse nisso. Vamos falar simplesmente que o ser humano é dividido em duas partes: mentes e mônada.
Mentes - nós temos a nossa mente física (o corpo físico compõe a mente física), temos a nossa mente astral e a mente propriamente mental. Essas várias mentes - que se manifestam em vários planos - compõem a mônada. Nosso intuito ao trabalhar as mentes, é de trabalhar a mônada. Poderíamos dizer que a mônada é a nossa Centelha Divina, é o que nos fragmenta aqui. Ela evolui, nosso EU SUPERIOR não evolui, ele é sempre estável, é nosso eu interno, nosso EU SOU.
Para que servem as técnicas? As técnicas servem para refinar os corpos (as mentes) e a parte sutil da mente, que é o pensamento e o sentimento. As primeiras quatro técnicas do “Caminho da Consciência” são para refinar os corpos da mônada, e as três últimas técnicas, para refinar o pensamento e o sentimento - que é a parte sutil da mente - a parte descondensada da mente.
Uma vez que a gente refine esses dois aspectos - sustentados pelos conceitos e conhecimentos - podemos receber a luz da consciência do nosso espírito, da nossa essência. Essa consciência vem como um rio de consciência: passa pela nossa mônada, chega ao nosso corpo físico, dele, retorna para a mônada e dela para a percepção da nossa essência, do nosso EU SOU e de Deus.
Um dos problemas que nós vivemos aqui é que nascemos em um corpo terrível, porque está todo bloqueado. Eu fico imaginando quando a pessoa tenta entender esse tal de EU SOU: não existe mas é, não vive mas é. Isso dá nó na cabeça, isso não se entende pela cabeça, se entende pelo coração. Mas aí diz: “coração não pensa”. Aí que a pessoa se engana. Como a cabeça guarda o cérebro, os neurônios, a pessoa acha que todo raciocínio só é direcionado pela cabeça mas isso é um engano. O chakra cardíaco é que é o responsável por a gente sentir e compreender aquilo que está acima das limitações racionais. Por isso, nós precisamos desenvolver mesmo é o chakra cardíaco. O coronário é como se fosse um gatilho, um detonador do desenvolvimento do chakra cardíaco.
Quando nós refinamos a nossa mente - não importa aonde você nasceu, quem é sua mãe, seu pai, quem são seus antepassados: pode ter sido o cangaceiro, que era um animal, uma onça, que não podia achar ninguém pela frente que mandava bala ou então aquele gaúcho bravo tchê!, qualquer um que ele visse olhando meio torto para ele, morria rapidinho também. Não importa a braveza ou o nível de ignorância que você tenha herdado em sua genética se você remover tudo que é ignorância da sua genética. A questão é você fazer um trabalho para remover isso. Para purificar, refinar e substituir por uma mente de alta frequência vibratória. Nosso trabalho é para fazer isso.
Aqui tem pessoas que já me conhecem há muitos anos, outras estão vindo, talvez, pela primeira vez. Quem já me conhece há alguns anos, viu a mudança que isso operou na minha vida e, mudança essa, que ainda não acabou. Você pode operar uma mudança também na sua vida, não importa o passado que você teve em uma encarnação tal. Se você (sua natureza) de uma hora para outra escolher investir no seu auto aprimoramento, no seu auto refinamento e se dedicar todo o dia para isso, você dá um salto quântico. Apesar de não possuirmos livre-arbítrio e sim, escolha natural - escolha condicionada ao nosso nível evolutivo, o nível que nossa natureza já alcançou - podemos fazer uso dessa escolha natural para refinar nossa natureza e assim, evoluirmos.
No nível dois, umas duas técnicas mudam de nome porque acrescentam algumas coisas. Esse aqui é o nível um do “Caminho da Consciência”, mas os nomes são quase a mesma coisa.
No nível um a primeira técnica chama-se “OS SETE FALÚNS”; segunda técnica “ESTICANDO A CORDA”; terceira técnica “GRANDE CIRCULAÇÃO”; quarta técnica “O DESPERTAR DO CHAKRA ÚNICO” (é a técnica que vou ensinar daqui a pouco); quinta técnica “RESPIRAÇÃO DIVINA”; sexta técnica “RIO DE CONSCIÊNCIA”, sétima técnica “PERCEPÇÃO DO EU SOU”.
Essas sete técnicas oferecem elementos para trabalhar a mente completamente.
Algumas pessoas podem ficar desapontadas por eu não falar mais aqueles assuntos, os mais diversos, como eu já falei no passado, não fiquem. Pratiquem e vivam o caminho da consciência e por vocês mesmos, irão interagir numa realidade muito maior do que aquela que, através de palestras de temas diversos, eu apresentei para vocês. Vocês mesmos vão viver essa realidade maior, vão ouvi-la e vivê-la. Vocês não são o que pensam que são, são muito mais e o mundo a sua volta, não é esse que se apresentou até agora, ele é muito mais e a vida, é muito mais do que já sentimos até agora. Descubra o que se oculta atrás de sua ignorância, de suas paixões tendenciosas, onde você acredita que é uma coisa porque você quer que seja aquela coisa. Nós criamos um tanto de vultos imaginários em volta de nós, que a realidade fica muito tendenciosa. Precisamos tirar esses véus tendenciosos das paixões, emoções e da ignorância.
Compreender o caminho da consciência talvez não venha de imediato, tenha paciência e persistência até compreendê-lo.
Quando alguém fizer uma cirurgia - dependendo da cirurgia - é bom parar de fazer as técnicas por algum tempo, até recuperar-se. Porque quando alguém faz uma cirurgia no corpo (eu vou falar isso porque, eventualmente, é comum as pessoas fazerem cirurgias) a energia vital do corpo precisa ser direcionada para o lugar que está se recompondo, para o tecido que foi cortado se recompor. Se você faz uma técnica e tira a energia de lá para outra parte do seu corpo, isso diminui as defesas orgânicas: pode inflamar, pode infeccionar. Por isso, não faça técnicas que manuseiam energias vitais quando estiver ferido, a não ser técnica que direcione a energia vital para recompor o ferimento. Essa é uma das advertências que eu faço sobre as técnicas é essa. Não faça as técnicas se tiver saído de uma cirurgia, espere de 15 dias a um mês e se a cirurgia foi muito profunda, até mais de um mês, senão, pode dar problema na cirurgia.
Quando a gente coloca as sete rodas no corpo, as rodas da lei (como não tem material escrito ainda sobre esse assunto ou quase não tem, o “Falún Dafá” é um dos materiais que estão acessíveis atualmente falando alguma coisa sobre “Rodas da Lei”: é um tipo de Ticum originário da China, passado por um mestre chinês. Mas o caminho da consciência, não é exatamente “Falun Dafá” porque trabalha tantra hindu, tibetano e outras coisinhas mais) a gente refina demais a mente e o corpo. Quando a gente estica a corda, nós preparamos os nadis - termo hindu que quer dizer canais de energia -, os meridianos - termo chinês que também quer dizer canais de energia - para serem abertos e dilatados, mas nós também fortificamos a energia do corpo. Quando a gente faz uma grande circulação, a gente abre e dilata todos os meridianos e nadis do corpo. Depois que os meridianos foram abertos junto com as rodas da lei - os falúns - , nós fazemos os chakras laríngeo, frontal e coronário aumentarem e se fundirem, formando um vórtice, um cone ligado ao chakra cardíaco. Os chakras plexo solar, umbilical e básico, também se fundem formando um vórtice, um cone com a ponta para cima no cardíaco e o ser passa a ter um único chakra: o cardíaco.
Quando ele desenvolve o chakra cardíaco, aqui se percebe um grande vórtice, que liga ele com o lado espiritual superior (os mundos sutis). Aqui, para baixo, outro vórtice, que o liga ao lado espiritual inferior (os mundos densos). A pessoa fica parecida com uma maçã de luz e passa a receber uma cachoeira, um rio de luz desce por ela.
Nos “Sete Falúns” são sete rodas colocadas no corpo e que quando se desperta o chakra único, uma única roda passa a ficar no corpo, uma roda da lei. Um rio de consciência passa por essa roda da lei e a põe em movimento e aí, o movimento aumenta mais ainda. Isso é de uma mente, agora, cada mente tendo nela uma roda da lei, o rio de consciência passa pela mônada e põe as rodas das leis das mentes em movimento. Quando todas as rodas da lei de cada mente se põem em um movimento único, a pessoa se torna um avatar: ele deixa de ter falta de sintonia dos corpos, eles interviram em um único corpo, então não tem mais essa coisa de corpo astral, mental... avatar não tem isso. Avatar é um arcanjo, ele tem esses corpos mas eles vivem em sintonia uns com os outros. Não é como nós, que o corpo físico é muito denso, o astral é mais sutil, o mental é bem mais sutil. Os avatares descondensam (desmaterializam) o corpo físico a hora que querem, porque eles tem domínio completo, os corpos estão todos em sintonia perfeita, eles têm uma roda da lei única. É difícil compreender isso de imediato mas mais adiante, quando tiver material escrito sobre isso, vocês vão poder estudar, refletir e tentar entender.
Só fazendo uma técnica isoladamente, você não vai desenvolver o que a técnica se propõe. É uma observação muito importante que eu preciso fazer. De repente você pegou uma das técnicas e falou “não vou fazer essa técnica porque eu quero desenvolver o chakra único”, mas se você não fizer as técnicas anteriores e as posteriores, você não desenvolve o chakra único, as técnicas não são independentes. Aí você fala “tudo bem, vou fazer só as sete técnicas, não quero conhecer nenhum conceito e conhecimento sobre isso”. Sem isso você não sabe montar, adequadamente, as técnicas; elas também não vão cumprir o que precisam para o caminho da consciência. As três coisas precisam estar juntas: conceitos, conhecimentos e técnicas. Se conseguir associar essas três coisas, seu progresso será surpreendente e, depois de alguns meses de prática no caminho da consciência, você vai perceber como se fosse assim “meu Deus, olha a realidade a minha volta, eu não sabia que era assim”. É como se você despertasse de um sonho (todo mundo continua sonhando igual, todo mundo não, a maioria das pessoas), e começa a interagir no mundo mas não mais sonhando. Olha, a diferença é muito grande. Daqui a alguns meses vocês vão perceber a diferença porque vão praticar.
A técnica isoladamente é simples mas no contexto, é muito poderosa. O trabalho é simples. De início a pessoa “ah não, vou fazer agora não, vou fazer depois” e depois vira amanhã, que vira depois e depois e não faz. Precisa ter disciplina.
ENSINANDO A TÉCNICA
Mudra inicial, depois postura de descanso (essa postura de descanso serve para homogeneizar a energia circulando no corpo, para ficar distribuída por igual pelo corpo). Depois levante os braços e mentalize um sol dourado enorme e você está segurando esse sol com as duas mãos (é importante que as palmas das mãos fiquem nesse sentido que as minhas palmas estão aqui). Quando os braços e as mãos começarem a formigar, aí inicia-se o movimento, energizando todo o corpo, de cima para baixo, formando dois círculos de energia. Cada mão forma um círculo e eles giram no sentido de pegar a energia de cima para baixo. Quando desce as mãos energiza todo o corpo de cima para baixo (inicia com 10 vezes). Esse exercício esquenta bastante, a roupa precisa ser fresca. É preciso pegar o ritmo: não pode fazer nem rápido demais nem lento demais. Precisa sentir a energia saindo das mãos e indo para o corpo. Depois de 10 vezes, postura de descanso. Nessa postura de descanso inala e exala.
Próximo movimento: apontando as mãos para baixo (como estou fazendo aqui), mentalize estar segurando um sol prateado que tenta flutuar para cima e você o detém com as mãos. Novamente, quando braços e mãos começarem a formigar, aí começa o movimento de baixo para cima. Mentalizando a energia entrando no corpo da terra para as pernas e saindo pelo topo da cabeça. Duas energias, uma em cada mão, dois círculos de energia. Depois de 10 vezes, postura de descanso.
Mudra finalizando.
Como no Ocidente a gente tem dificuldade para ficar sentado em posição de lótus, então, tem um tipo de ásana adequado para as outras técnicas que são sentadas. Eu vou ensinar essa ásana em outra aula.
“O despertar do chakra único” é uma técnica muito importante de refinamento do corpo físico e dos outros corpos também. Essas técnicas repercutem em todos os corpos, então elas refinam a mônada e não só as mentes. Astralmente vocês vão ver a diferença pelos seus sonhos ou projeções astrais.
Perguntas:
• 1ª pergunta:“Pessoas que têm problema de saúde, podem fazer os exercícios de expansão da consciência?”
Resposta: Sim. pode. É só fazer no nível inicial, o nível mais brando. Com o tempo, os problemas de saúde vão desaparecendo, porque? Quando a pessoa fica com sua mente em harmonia e limpa, a doença não terá como viver mais na sua mente, porque doença é produto de desarmonia. Tudo que está em harmonia impede a existência dessa coisa chamada doença. Pode fazer sim, sem problemas.
• 2ª pergunta:“Gostaria de saber se os nomes estão corretos (isso aqui é uma referência a primeira técnica dos Sete Faluns)...
Resposta: Está certo sim, só que o “RAM” é escrito “HA” - em sânscrito , o HA pega o som de “RRAM” , enquanto “R”, pega o som de “ram”.
• 3ª pergunta:“Em tratamento dentário, quando se arranca um dente, é necessário interromper a prática das técnicas?”
Resposta: Por algum tempo, sim. Ainda mais se tiver certa gravidade, porque tem dente em nós que, quando arrancamos, ficamos uns bons dias sem podermos nem sorrir. Isso depende da gravidade: se é um dentinho que você consegue comer, falar normalmente, não tem tanto problema. Mas se é aquele que fisicamente está demonstrando que precisa de cuidados quanto a você não falar, não comer, aí se interrompe por, pelo menos, uma semana.
Outra coisa também é quando se fica resfriado. Depois de algum tempo de prática, você não fica mais resfriado, mas quem está iniciando, ainda nas primeiras semanas pode resfriar, ficar gripado. Depois de algum tempo de prática, dá tchau para gripe, nunca mais vai ter essas coisas, acaba. Maravilha, né?
• 4ª pergunta:“As técnicas obedecem a ordem em que foram apresentadas? É necessária a observação de intervalos entre os exercícios?”
Resposta: Sim, é recomendável que as técnicas obedeçam a ordem: primeiro “Os Sete Faluns”, “Esticando a corda”, “A grande circulação”, “O despertar do chakra único”, “Respiração Divina”, “O rio de consciência”, “Percepção do EU SOU”. É recomendável que tenha essa ordem mas primeiro - antes de começar a fazer essas técnicas - é preciso compreender para o que elas servem e qual o conceito no qual estão inseridas: o conceito de refinar, purificar e transcender para perceber o EU SOU, o conceito das leis evolutivas. Isso é muito importante pegar, o conhecimento de para que serve a técnica.
• 5ª pergunta:“Qual é mesmo o nome da técnica ensinada hoje?
Resposta: “O despertar do chakra único” é o nome da técnica, é a quarta técnica.
• 6ª pergunta:“Você acha que através da arte podemos contribuir para o crescimento da consciência humana?”
Resposta: Se a arte, em sua natureza, for de uma consciência maior, sim. Sem sua natureza, não. Música é uma forma de arte mas se ela estimular a inconsciência, ela não será positiva para a consciência. Não precisa ser incutido na natureza da arte a natureza consciencial superior. Arte em si, é neutra: pode ser usada tanto para a inconsciência quanto para a consciência.
• 7ª pergunta:“Podemos praticar os exercícios de dois em dois, fazendo os outros mais tarde? Fazer um pouco a cada dia ou precisamos fazer todos de uma só vez?”
Resposta: Isso aqui eu vou explicar mais adiante. Quando eu tiver apresentado as sete técnicas, eu vou ensinar como é que faz cada uma e como elas se organizam. Por enquanto eu estou apresentando, não estou ensinando, propriamente dito.
• 8ª pergunta:“O que não se deve fazer logo após a prática dos exercícios?
Resposta: Espere, pelo menos, uma meia hora para fazer outro tipo de técnica vinculada a outra escola de práticas. Por exemplo: tem gente que faz os ritos tibetanos, outros fazem krya-yoga, outros fazem meditação transcendental, rata-yoga ou prayanama. Depois de meia hora a energia já normalizou toda. Ela não é incompatível com outras práticas, só que espere meia hora para a energia homogeneizar no seu corpo.
• 9ª pergunta:“A técnica que foi ensinada no começo da palestra, pode ser feita quando? Ela faz parte do Falún?
Resposta: Ela faz parte dos “Sete Falúns. Nós trabalhamos a roda do cardíaco e a do coronário. O bom teria sido fazer tudo, mas em função do tempo - e para ganhar tempo - a gente só fez incompleto.
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Palestras do Aldomon relacionadas a preparação para a Nova Terra.
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