“O Poder Curativo da Música de Mozart"
Investigações científicas confirmaram que a música de Amadeus, o genial compositor- tal como outro tipo de obras musicais- produz melhoras em perturbações como contrações musculares, transtornos respiratórios e psicológicos, entre outros.
A importância da música como percurso terapêutico começou há milhares de anos, com as culturas mais primitivas, como as xamânicas, e com outras também muito antigas.
Não é novo que a música cure. O que ocorre é que no Ocidente necessitamos de provas de laboratório para acreditar que aquilo que nos acontece todos os dias com a música é definitivamente real.
Nos inícios da década de 90, um estudo efetuado na Universidade da Califórnia, revelou o que serviria de cimento para a criação do designado Efeito Mozart: 36 estudantes de psicologia atingiram de 8 a 9 pontos mais nos testes de inteligência espacial, depois de ouvirem durante 10 minutos a “Sonata para dois pianos” em ré maior, de Mozart. Embora os efeitos da música tenham durado apenas 15 minutos, esse tempo bastou para determinar a importante relação entre a música e o raciocínio espacial. Num segundo estudo, foram exploradas as bases neurológicas do aumento da capacidade de raciocínio. Durante 15 dias, um grupo escutou a sonata de Mozart, outro grupo fez a prova em silêncio, e um terceiro ouviu misturas de outros sons. Enquanto que o reconhecimento de figuras, no grupo de Mozart foi de 62%, a percentagem no grupo de silêncio foi de 10% e de 11% no grupo de sons mistos.
Segundo os investigadores, a música de Mozart “organiza” a atividade neuronal no córtice cerebral, reforçando, sobretudo os processos criativos do hemisfério direito, relacionados com o raciocínio espaço-temporal.
Coube, no entanto, ao musico terapeuta Don Campbell, no âmbito do seu extenso trabalho de pesquisa e compilação, a designação de Efeito Mozart. Contudo, sob o rótulo Efeito Mozart, Don Campbell não coletou toda a obra deste compositor genial, mas também
todas aquelas melodias e ritmos que exercem um efeito saudável no nosso organismo. O que parece estabelecer a diferença entre Mozart e outros compositores, é que a sua música atinge os resultados mais duradouros.
No entanto, os benefícios do poder terapêutico da música estendem-se a outros géneros, nomeadamente as músicas new age, clássica e barroca. As músicas com um ritmo com umas 60 unidades de tempo ou pulsações por minuto, podem modificar o nosso estado de consciência, aproximando-o da gama de ondas beta (que vibram entre os 14 e 20 hertz), o que melhora a focalização da atenção e o bem-estar geral. Escutando sons prolongados e lentos, podemos aceder a uma respiração mais pausada e profunda, fundamental para apaziguar emoções. Com o efeito terapêutico da música podem-se abordar problemas de saúde, no âmbito preventivo ou complementar, nomeadamente anorexia, insônia, depressão, encefálicas e enxaquecas e tonos intestinais, tratando-se de um tipo de auto-terapia, com música clássica.
Fonte: Saúde Alternativa
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